Depois de quatro dias de intenso calor, despedimo-nos hoje da Argentina com uma etapa que começou logo por ser encurtada pela Organização devido à forte chuva que ali caiu na noite passada... Ainda assim, passamos dos 40 a 45 graus dos últimos dias para os cerca de 30 a 35 graus de hoje. A febre já quase passou, mas as noites continuam a ser muito mal dormidas. O cansaço já se vai acumulando e desde ontem que estou praticamente sem voz, o que é mau para as entrevistas. É curioso, mas à excepção dos anos em que o Dakar saiu de Portugal, acho que nunca fui tão solicitado como agora pela imprensa estrangeira. Ontem, por exemplo, deu uma entrevista de mais de meia-hora a uma televisão francesa. Adivinhem quem a fez? Um tal de Luc Alphand... Lembram-se dele?
Mas voltemos ao dia de hoje e a uma especial que já tinha já disputado em 2010. Com bem menos calor, a opinião geral é que se tratou de uma etapa sem grandes dificuldades, incluindo na chegada às famosas dunas de Fiambalá. Confesso que não sinti o carro muito a meu gosto - continua muito saltitão, apesar de termos alterado novamente o set-up das suspensões e a pressão dos pneus. E acabei por ser demasiado cauteloso em alguns pontos da especial. Apesar de tudo, lá voltei a subir mais um degrau na geral. Daqui para a frente já será mais difícil subir na classificação, até porque amanhã e sábado esperam-nos dois dias particularmente difíceis. Talvez mesmo decisivos para alguns dos favoritos. E os Minis lá continuam na frente. Impossíveis de apanhar em condições normais.
06 janeiro 2012
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