Hélder Rodrigues vai cumprir quarta participação na mítica prova. Depois de dois quintos lugares, piloto da Yamaha ambiciona voos mais altos.
Desde a estreia no Dakar que o Natal passou a ser diferente para Hélder Rodrigues. Este ano não foi diferente, mal teve tempo para desembrulhar os presentes. «Com o Dakar não diria que o Natal fica para trás mas a verdade é que passa rápido. Digamos que é um Natal apressado», confirmou o motard português que no dia a seguir ao Natal viajou rumo à Argentina, onde, da família, terá apenas a companhia da namorada, Mafalda, que o acompanhou até Buenos Aires.
«É também uma passagem de ano diferente porque a prova arranca no dia 1 de Janeiro. O ano passado juntámos todos os pilotos portugueses das motos na passagem do ano. Vamos ver se este ano conseguimos juntar toda a caravana lusa», referiu com uma certeza: «Vou para a cama cedo».
A noite de Réveillon não pode ser longa quando o esperam quinze dias da mais dura prova de todo-o-terreno que encara com muita ambição, ou não fosse um dos favoritos e o mais bem sucedido motard português na maratona.
«O meu objectivo é atacar o pódio e tentar vencer a classe. Não estou a dizer nada que seja impossível. Fui quinto por duas vezes e no ano passado fiquei a poucos minutos do quarto lugar. Este ano fiz três ralis do Campeonato do Mundo, estou bem preparado e a moto está mais ao meu jeito. Acho que tenho uma boa possibilidade de ser bem sucedido. Nada é impossível. Claro que o Dakar é uma corrida muito grande, e tudo pode acontecer, mas acredito que posso terminar nos três primeiros. Foi para isso que trabalhei o ano inteiro», reforçou o piloto português que vai estar aos comandos de uma Yamaha WR 450, com a qual realizou 12 dias de treino em Marrocos, embora o terreno seja diferente do que vai encontrar na versão sul-americana do Dakar.
«Acredito que este ano pode haver uma surpresa com a restrição das motos superiores a 450 cc determinada pela organização da corrida. Face a esta restrição estou um pouco na expectativa em relação ao que pode acontecer», reconheceu.
Fonte: a bola
28 dezembro 2009
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