22 janeiro 2013

A fundo…


Ruben Faria: "Não tenho um único patrocinador português"

Ruben Faria chega esta terça-feira a Portugal, depois do brilharete no Dakar. O piloto português da KTM terminou a prova no segundo lugar da geral, tendo ganho a última etapa. O feito ganha outra dimensão quando se sublinha que a missão era, essencialmente, ser o mochileiro de Cyril Després e ajudá-lo a chegar à vitória, como veio a acontecer.

“A partir de certa altura, a equipa e o Cyril procuraram ajudar-me sem colocar em causa a liderança dele. E felizmente foi possível terminarmos nas duas primeiras posições da geral”, congratulou-se Ruben Faria, em declarações ao «Diário de Notícias».


O português conta que chegou a oferecer o seu motor a Després, quando este teve um problema a meio da etapa maratona, mas este recusou. “Respondeu-me: Ruben, não quero o teu motor. Só aceitaria em último caso”, conta o piloto de Olhão.

A edição de 2013 do Dakar acabou por ser histórica para Portugal. Para além de Ruben Faria ter conseguido a melhor classificação de sempre, Hélder Rodrigues (sétimo) e Paulo Gonçalves (décimo) terminaram nos dez primeiros, fazendo de Portugal o país mais representado neste grupo de elite. E, nos carros, Carlos Sousa foi sexto.

“Trata-se de algo notável, histórico”, considera Ruben Faria. “Vivo em Portugal e não tenho um único patrocinador português. Numa altura de crise, os resultados dos portugueses no Dakar devem ser motivo de alegria para os portugueses”, completa.

[fonte]

Best of Auto


21 janeiro 2013

Por que raio Gordon nunca vence o Dakar?

Neste vídeo, em pouco mais de dois minutos percebemos porque. Mais um clip de Gordon…, mais um momento hilariante. Ah…, e quanto davam para puder assistir a uma etapa do Dakar num lugar assim?


Best of Moto


19 janeiro 2013

Ruben Faria vence última etapa...



..., e termina este Dakar no segundo posto - o seu patrão Cyril Despres venceu a prova. Hélder Rodrigues fica com sétimo lugar da geral e Paulo Gonçalves é décimo. Três motards lusos no top-ten da mais importante prova do todo o terreno mundial. Parabéns a todos e também a Mário Patrão - hoje com um brilhante sexto tempo - e a Pedro Bianchi Prata.

Sousa diz estar prestes a conquistar um resultado que não estava nas expectativas

Carlos Sousa está a cerca de 500 quilómetros de conquistar mais um excelente resultado no Dakar. O piloto parte para a derradeira etapa na 6ª posição da geral e como as maiores dificuldades parecem estar vencidas, tudo aponta para que, pela 10ª vez na sua carreira, em 14 participações, termine no top-10 – só numa edição foi obrigado a desistir! Na etapa de ontem, a dupla Carlos Sousa/Miguel Ramalho foi a 7ª classificada e aumentou para 23m45s a vantagem para o mais direto opositor.

Ler mais: http://autosport.sapo.pt/carlos-sousa-estamos-prestes-a-conquistar-um-resultado-que-nao-estava-nas-expectativas=f110128#ixzz2INHtHM4N

Patrão volta a subir na geral


O Rali Dakar já entrou na reta final e Santiago do Chile aproxima-se a passos largos para receber os resistentes da grande maratona. O estreante Mário Patrão mantém-se em prova e, dia após dia, com maior evidência.

A penúltima etapa levou a caravana até à cidade de La Serena num total de 735 quilómetros, dos quais 441 pertenceram a uma especial cronometrada com dois troços divididos por uma neutralização.

Mário Patrão apostou na regularidade numa altura em que está cada vez mais próximo de alcançar o grande objetivo final. «Nestes últimos dias é sempre muito importante ser regular, é muita a dureza e cansaço acumulado até agora. Vim com o objetivo de terminar nesta minha primeira experiência e isso está prestes a acontecer. Claro que andar dentro dos trinta primeiros classificados é sempre uma regalia, só posso estar contente por isso», salientou o senense.

O piloto Suzuki alcançou o 35.º melhor tempo na décima terceira etapa e confirmou nova subida na tabela geral classificativa, sendo agora o 32.º melhor classificado por entre mais de uma centena de participantes.

Santiago do Chile é o destino final!

O último dia da 35.ª edição do Rali Dakar completa uma tirada entre La Serena e a capital chilena, Santiago, onde no próximo Domingo terá lugar a tradicional cerimónia de encerramento.

Um total de 625 quilómetros separam a conclusão da grande maratona, mas o pelotão tem ainda pela frente mais uma especial de 128 quilómetros cronometrados. «Vamos ter a última etapa, por um lado é uma sensação de alívio saber que tudo correu bem até aqui, tanto comigo como com a minha Suzuki, mas é mais um dia como os outros e a corrida só acaba em Santiago», concluiu o piloto apoiado pelo Crédito Agrícola.

17 janeiro 2013

Etapa 12 - resumo

Ruben Faria vence etapa...

..., opsss..., quase; ainda não foi desta. Verhoeven que terá ficado sem o sistema "iritrack" não apareceu todo o dia nos WP mas no final..., lá estava à frente do português. Ruben com esta prestação segura o segundo posto a menos de seis minutos do seu patrão. Tudo é possível..., ainda.

Etapa 11 - resumo

16 janeiro 2013

2013 em imagens

Mais uma vez “The Big Picture” apresenta algumas das melhores imagens da edição deste ano do Dakar. Aqui (link)…, a não perder. 
 
Husqvarna rider Joan Barreda Bort of Spain competes in the stage one as a helicopter flies above during the Dakar Rally between Lima and Pisco, Peru, on Jan. 5. (Victor R. Caivano/Associated Press)

Etapa 10 - resumo

15 janeiro 2013

Vitória portuguesa hoje no Dakar

Orlando Terranova e Paulo Fiúza, aos comandos de um BMW X3 cc venceram a etapa de hoje do Dakar, fruto duma fantástica exibição da dupla luso-argentina. A dupla deixou os MINI de Nani Roma e Stéphane Peterhansel a pouco mais de dois minutos, com Giniel de Villiers três minutos mais atrás. Carlos Sousa foi hoje apenas 13º, perdendo 23 minutos para os vencedores da tirada, estando cerca de 15 minutos parado na especial. Assim, na geral, Stéphane Peterhansel, depois de 'perder' a companhia de Nasser al-Attiyah, que abandonou no final do dia de ontem com problemas de motor no seu Buggy, tem agora uma margem de mais de 52 minutos para o sul africano da Toyota, pelo que em condições normais o Dakar, nos autos, está decidido. Carlos Sousa conservou o sexto lugar da geral, mas teve problemas mecânicos no seu Great Wall. Um problema com a correia de ventilação do motor ditou o tempo perdido por Carlos Sousa na etapa de hoje do Dakar. Para além dos 15 minutos perdidos a substituir a correia ao km 125, o piloto ainda se viu obrigado a imprimir um ritmo cauteloso até ao final da especial, uma vez a temperatura do motor do Great Wall nunca conseguiu estabilizar em níveis aceitáveis. com a vitória na tirada de hoje, Orlando Terranova e Paulo Fiúza consolidaram o quinto lugar da geral.

Ler mais: http://autosport.sapo.pt/fantastica-vitoria-de-terranova-e-fiuza=f110058#ixzz2I5vOP9on

Mário Patrão continua a progredir no Dakar


Português trocou de motor e foi novamente penalizado!

Retomou-se hoje a segunda metade da 35.ª edição do Rali Dakar, prova que decorre desde o dia 5 de Janeiro na América do Sul. Depois do tradicional dia de descanso, a caravana partiu de San Miguel de Tucumán rumo a Córdoba com aquela que era a maior especial cronometrada da prova.

Mário Patrão iniciou o dia fora dos sessenta primeiros classificados da ordem hierárquica para a partida, mas, no final dos 593 quilómetros contra o relógio, conseguiu registar o 25.º melhor tempo. «Quando comecei a especial já tinha muitos pilotos em pista e isso dificultou-me um pouco a obtenção de um melhor resultado. A especial era longa, nem sempre com a melhor tração ao piso, mas no final o resultado acabou por ser gratificante», disse o piloto do Crédito Agrícola.

No que diz respeito à classificação geral, o Patrão português repetiu a troca de motor da sua Suzuki, única em prova, o que lhe concedeu uma nova penalização e desta vez de 45 minutos, conforme dita a regulamento. Assim, o piloto de Seia baixou provisoriamente ao 41.º posto. «Já esperávamos trocar de motor no dia de descanso, o que não prevíamos era ter de trocar logo no primeiro dia de prova… Isto valeu-me não só os 15 minutos de penalização no primeiro dia, como também agora mais 45 minutos. Saio provisoriamente dos trinta primeiros classificados, mas vou continuar a fazer por lá regressar!» Afirmou.

Velocidade até La Rioja!

A ação prossegue com a décima de catorze etapas em direção a La Rioja, partindo da mais extensa cidade argentina de Córdoba.

A especial cronometrada será feita num percurso sinuoso e rápido de 357 quilómetros, caraterísticas bem ao estilo do Campeão Nacional de Todo-o-Terreno. «Pelas referências, será uma etapa ao meu gosto. Espero não apanhar pó nas ultrapassagens e poder fazer uma etapa limpa para ascender na tabela geral», concluiu Mário Patrão.

14 janeiro 2013

Etapa 9 - resumo

Ruben Faria assume liderança nas motos


O português Ruben Faria assumiu, esta segunda-feira, a liderança do Dakar na categoria de motos, após a conclusão da etapa desta segunda-feira desta prova.
O piloto da KTM beneficiou do choque entre o anterior líder, o francês David Casteau (Yamaha), e uma vaca durante a nona tirada da prova, que ligou Tucuman a Cordoba, na Argentina.
Ruben Faria foi quarto na etapa desta segunda-feira, tendo chegado à meta com 7.47 minutos que o francês Cyril Despres, que agora está a 5.23 minutos do português na geral das motos.
Nesta etapa, Helder Rodrigues (Honda) foi quinto e subiu ao sétimo lugar da geral a pouco mais de meia hora de Ruben Faria, ao passo que Paulo Gonçalves foi sétimo e é agora 16º da classificação geral.

13 janeiro 2013

Dia de descanso

Decisão salomónica nos carros...

A noticia não está totalmente correcta pois mais automóveis terminaram a Especial

Guerlain Chicherit (SMG) foi o vencedor da oitava etapa do Dakar na categoria de automóveis, segundo deliberação dos comissários e depois dos problemas causados pela chuva, que só deixaram quatro carros terminar.


Chicherit terminou com 4.02 minutos de vantagem sobre o argentino Orlando Terranova (BMW), segundo, 5.17 face ao norte-americano Robby Gordon (Hummer), terceiro, e 12.15 em relação ao francês Stéphane Peterhansel (Mini), quarto.



Seguindo o regulamento, e tendo em conta que apenas quatro carros completaram os 183 quilómetros da tirada, os comissários decidiram atribuir a todos os restantes concorrentes o mesmo tempo de Peterhansel, o líder da geral, que gastou 2:07.21 horas.


Mário Patrão atraiçoado pela navegação no Dakar


A oitava etapa do Rali Dakar colocou em êxtase aquela que é considerada a maior prova de Todo-o-Terreno do mundo e que decorre de 5 a 20 de Janeiro de 2013 na América do Sul.

Um erro de navegação protagonizado pelos primeiros ‘navegantes’ da etapa que ligou Salta a San Miguel de Tucumán, na Argentina, levou em cadeia a lista dos primeiros classificados. Mário Patrão fazia parte do grupo de pilotos que integrava o Top 20, mas no final acabou por baixar ao 47.º posto final da etapa. «Estava-me a sentir muito bem hoje e a conseguir acompanhar o grupo da frente. Todos caímos numa falha de percurso que nos fez perder alguns minutos a retomar a corrida e baixar na classificação da etapa», explicou o senense.

No entanto, apesar dos contratempos, o piloto apoiado pelo Crédito Agrícola na sua estreia no Rali Dakar ainda conseguiu ascender na tabela geral classificativa. «Hoje podia ter sido um dia muito bom para fechar esta primeira parte da prova. Podia ter saído com mais um resultado recorde em etapas e ascender mais posições à geral, ainda assim, tudo continua a correr bem e sinto-me cada vez mais confiante para chegar a Santiago do Chile com a minha Suzuki!» Frisou Patrão.

Domingo é dia de descanso na Argentina!

Ao nono dia de aventura em terras sul-americanas a caravana pausa na maior cidade do nordeste argentino, San Miguel de Tucumán, de onde inicia na próxima Segunda-Feira a segunda metade da corrida. «Vai saber muito bem este dia de descanso, já somamos muitos quilómetros de prova e vou poder recarregar baterias para mais seis etapas até ao Chile. Agradeço todo o apoio do público nesta aventura, especialmente aos meus seguidores e a todos os patrocinadores que me acompanharam até aqui!» Concluiu o Campeão Nacional de TT.

O regresso do Rali Dakar trará à ação a mais longa especial cronometrada, com 593 quilómetros entre Tucumán e Córdoba.

12 janeiro 2013

Etapa 8 - resumo

.., ainda muito incompleto. Devido ao agravar das condições climatéricas nos últimos 30 km da especial, a Direcção de Prova decidiu parar a corrida e neutralizar a etapa desde o km 82 (km 374 do programa inicial, antes da anulação do primeiro troço).

Primeira parte da etapa de hoje anulada

Etapa amputada?!? ...é todos os anos a mesma merd@..., se não é do nevoeiro é das chuvas, se não é das chuvas é por outra razão qualquer..., o que é sim é um enorme amadorismo por parte da ASO..., que todos os anos apresenta "este, como o Dakar mais duro de sempre" e depois, perante as dificuldades da própria organização no terreno inventa uma desculpa esfarrapada qualquer para tirar quilómetros à corrida..., ASO=merde

Etapa 7 - resumo

Ruben Faria com luz verde. Vencer é agora o objetivo!

Cyril Despres pode estar arredado da vitória final no Rali Dakar. O francês teve problemas mecânicos à sétima etapa, por azar aquela que é chamada de ‘maratona’, e, por falta de assistência, teve de recorrer a alternativas diferentes. A ganhar com isto está agora o português Ruben Faria. 

O motor da KTM do francês favorito à vitória da mítica prova sofreu problemas ao longo do sétimo dia, na Argentina, a cerca de trinta quilómetros da chegada ao acampamento. 

O ‘chefe de fila’ da KTM oficial, que conta uma vez mais com o auxílio de Ruben Faria, em conjunto com a equipa, decidiram submeter-se a uma troca de motor com o polaco Marek Dabrowski, o que implica agora ao francês uma penalização de 15 minutos, somado ao tempo perdido com o azar da etapa. «O Cyril vai começar com uma penalidade de 15 minutos, mas também vai ter alguma vantagem, já que é um dos pilotos profissionais e isso permite-lhe poder partir mais perto do grupo da frente», disse Alex Doringer, Team Manager da equipa laranja. 

No entanto, se no final da tirada número oito, já com direito a assistência, Despres trocar novamente de motor, a segunda penalização já será de 45 minutos. Se por ventura ainda precisar de efetuar uma terceira troca até ao final da competição, será de 2 horas o valor da ‘multa’ que obedece às novas regras impostas na última edição do Dakar. 

Desta forma, já que a equipa oficial da KTM tem nos lugares da frente Ruben Faria, será mesmo o português a dar o tudo por tudo para chegar a Santiago do Chile com a melhor classificação da estrutura que está habituada a ganhar!

[fonte]

11 janeiro 2013

Doi...

Patrão cada vez melhor...


O português Mário Patrão continua a surpreender etapa após etapa na sua estreia no Rali Dakar, que decorre de 5 a 20 de Janeiro entre o Peru, a Argentina e o Chile.

Ao sexto dia, o piloto da Suzuki obteve o 22.º melhor tempo na mais longa etapa disputada até ao momento. «Foi um dia calmo para mim, a etapa era longa e arranquei determinado a ser o mais regular possível. O percurso era muito rápido e lindo, desfrutei mesmo muito!» Salientou o senense.

Depois de uma tirada com 767 quilómetros, dos quais 454 totalizaram a ‘Super-Especial’, Patrão sobe ao 43.º posto da geral classificativa e afirma-se como a grande revelação nacional em estreia na grande maratona.

Quilómetros e altitude aumentam na Argentina!

O Rali Dakar dá agora entrada na Argentina, com uma etapa de 806 quilómetros de perímetro entre Calama e Salta. A altitude vai oscilar entre os 3.400 e os 4.000 metros e as velocidades vão andar acima dos 100 km/h.

Máquinas e pilotos continuam à prova nesta 35.ª edição da mítica prova, mas a dupla estreante Mário Patrão e Suzuki continuam fidelizados. «Sinto-me um pouco cansado, já são muitos quilómetros, mas ao mesmo tempo muito motivado para continuar o objetivo de chegar a Santiago do Chile. A Suzuki está a mostrar ser uma grande mota e só posso estar contente pelo que conseguimos até aqui», concluiu o piloto do Crédito Agrícola.

O Dakar está praticamente a meio, mas muito está ainda por disputar até que os ‘sobreviventes’ da grande aventura cheguem à capital chilena.

Etapa 6 - resumo

10 janeiro 2013

A morte volta ao Dakar

Aqui (link) a noticia no Público.

Carlos Sousa: “A passagem pelo Atacama reserva muitas surpresas”


Na última especial disputada no Peru, Carlos Sousa e Miguel Ramalho repetiram o 10º lugar da véspera e mantiveram o 11º da geral, mas recuperaram preciosos minutos aos cinco adversários que os precedem na classificação – de Guerlain Chichérit a Pascal Thomasse.
Prejudicada apenas por algum pó na fase final do percurso, precisamente quando procurava ultrapassar o buggy do francês que ocupa a décima posição, a dupla portuguesa segue para o Chile com a moral em alta e determinada a recuperar um lugar top-10 ainda antes do dia descanso. Para já, e na etapa que antecede o regresso às dunas e ao deserto do Atacama, o objetivo ficou bastante mais próximo… a apenas 3m20s! 


Após dias cinco de competição e mais de 2 mil km cumpridos desde a partida, a caravana do Dakar despediu-se hoje do Peru para entrar em território chileno, numa etapa de transição entre Arequipa e Arica, ao longo de 284 km. Com percursos diferenciados para motos e carros, a quinta especial deste Dakar foi ainda 
integralmente disputada em território peruano – a entrada no Chile foi feita já na ligação final – embora com paisagens radicalmente diferentes dos últimos dias, num percurso de 172 km cronometrados (136 km para motos e quads) maioritariamente disputado em caminhos de pedra e com várias passagens por vales e rios. 



Décima equipa a largar para a especial – desta vez sem camiões à sua frente – Carlos Sousa e Miguel Ramalho estiveram hoje muito perto de reassumir um lugar no top-10 da geral, recuperando preciosos minutos aos buggys de Boris Gadasin e Pascal Thomasse, respetivamente 9º e 10º da classificação. 



“Foi uma etapa sem o grau de dificuldade das anteriores e que exigiu apenas alguns cuidados numa zona mais rochosa do percurso. A especial era muito bonita e guiámos sem problemas, muito concentrados e a um ritmo sempre consistente”, resumiu o piloto português à chegada, após repetir o 10º melhor tempo da véspera, embora à frente dos cinco concorrentes que o precedem na geral. 



“Andámos muito bem nas partes mais técnicas e sinuosas do percurso e recuperámos muito tempo ao Pascal (Thomasse), que partiu imediatamente à nossa frente. O problema é que ele afastava-se depois nas zonas mais rápidas, aproveitando a maior velocidade de ponta do seu buggy”, explicou ainda o piloto do SUV Haval 4X4, lamentando apenas algum tempo perdido na fase final “quando o voltámos a apanhar e passámos a guiar no pó dele mesmo até à chegada”. 



Em todo o caso, numa especial com 172 km, Carlos Sousa anulou já boa parte da sua desvantagem, mantendo o 11º posto da geral, mas reduzindo para escassos 3m20s a diferença para o francês Pascal Thomasse, enquanto o 9º lugar ocupado pelo russo Boris Gadasin, a quem hoje ganhou quase três minutos, está agora a apenas 4m20s… 



“Ainda falta muita corrida e mantém-se tudo em aberto, sendo certo que a passagem pelo Atacama, já a partir de amanhã, reserva sempre muitas surpresas… O carro continua sem problemas e acredito que podemos subir mais alguns lugares na geral até ao dia de descanso. Sem loucuras, mas andando sempre de forma consistente”, prometeu. 



Amanhã, a primeira especial disputada em território chileno, entre Arica e Calama, marcará o regresso às dunas e ao inevitável deserto de Atacama, no terceiro maior troço cronometrado desta edição: 454 km. Dunas e areia (muita) fina serão presença constante em dois terços do percurso desta sexta jornada.




Mário Patrão mais confiante no Dakar

Campeão Nacional está já à porta do ‘Top’ 50 da geral!

Mário Patrão continua a melhorar a sua estreia no Rali Dakar, prova a decorrer desde o dia 5 de Janeiro na América do Sul.

A quinta etapa foi mais curta, totalizando apenas 136 quilómetros de especial cronometrada sem dunas.

O único piloto aos comandos de uma Suzuki na 35.ª edição do Rali Dakar manteve-se sempre dentro dos trinta primeiros classificados e, no final do dia, registava o 28.º melhor tempo. «Estou a gostar bastante deste novo desafio, hoje foi uma etapa mais tranquila, não tão difícil, mas mesmo assim o piso seco e pedregoso proporcionou-nos muito pó e continuei sem arriscar. Fiquei muito contente com a minha classificação, sei que posso melhorar, mas para já o objetivo é chegar ao fim!» Frisou o piloto de Seia.

Depois de duas primeiras etapas azaradas, o piloto do Crédito Agrícola ocupa agora o 51.º posto da tabela geral, subindo em apenas três dias cerca de uma centena de posições.

O Dakar está provisoriamente no Chile!

As próximas duas etapas da grande maratona têm o cenário chileno de fundo, enquanto travessia para a Argentina.

Ao sexto dia, a caravana ruma de Arica a Calama num total de 767 quilómetros. O setor cronometrado terá 454 quilómetros de perímetro e uma neutralização a meio de 97. «Vamos regressar a uma maior dificuldade neste Dakar, esta será a maior etapa até ao momento e terá de tudo. A areia e as dunas voltam a aparecer e no final terminamos com os perigosos pisos de pedra», esclareceu o senense.

Dificuldades à espreita… Já cheira ao imponente Deserto do Atacama.

Etapa 5 - resumo (motos)

Mais um excelente trabalho de edição...

09 janeiro 2013

O Eurosport é uma tasca

O Eurosport teima em ridicularizar os seus espetadores. 

Raramente vejo o canal. Mas sou “obrigado” a atura-lo nos primeiros dias do ano, pois são eles que transmitem os paupérrimos resumos da prova rainha do todo o terreno mundial. 

Ao longo deste ano o Eurosport limita-se a pouco mais do que regurgitar o resumo enlatado que a organização lhe fornece. No mais…, todos os anos são as mesmas entrevistas, as mesmas perguntas, as mesmas respostas, as mesmas recordações de anos anteriores, o arquivo de sempre, os protagonistas do costume. Tudo montado à velocidade patética de um videoclip. Numa palavra…, aquilo que o Eurosport nos trás todos os anos é pouco mais que lixo, para não lhe chamar pior. 

Mais…, digo que o Eurosport ridiculariza os seus espectadores porque, como é hábito, não respeita os horários de transmissão anunciados. Ainda ontem pregou-nos uma seca de quase uma hora. Em vez de dunas, tivemos o prazer de ver barrigudos com mau aspeto a atirar setas a uma parede. Ora…, isto não é um canal de televisão, é uma tasca. 

Mas é possível fazer melhor?!? Claro que sim…, faz-se muito, muito melhor. Reparem neste outro resumo. Só o plano sequência que abre é, no mínimo, épico. Aqueles oitenta segundos valem mais do que as horas de estrume que o Eurosport nos oferece. 

Chega disto! O Dakar tem de sair do Eurosport. Como diz o povo: o barato sai caro. Não me importo minimamente de pagar por imagens, reportagem e opinião de qualidade do Dakar.




Querida caravana

Ao final da última especial disputada no Peru seguiu-se uma longa ligação de mais de quatrocentos quilómetros que nos levou até à bonita cidade de Arequipa, a Roma da América, com um centro histórico que é Património Mundial. 

Estas ligações longas são geralmente aborrecidas, chatas e cansativas. Felizmente que o dia desta vez me correu melhor porque senão teria sido ainda mais desagradável. Terminei a etapa mesmo a precisar de descanso. É por tudo isto que não me canso de dizer que ter uma caravana é o melhor que se pode querer para estar no Bivouac. Chegamos à caravana, tomamos um banho, temos lá as nossas coisas e rapidamente estamos junto de tudo o que necessitamos. Antigamente não era assim: montávamos a tenda, tinhamos de ir à procura da mala no camião, procurar o duche, que por norma estava a um ou dois quilómetros, era bem menos cómodo. Agora é tudo mais fácil. Na caravana, tomamos banho, despachamo-nos mais cedo e vamos descansar. Um descanso que se traduz em poder estar sentado a comer qualquer coisa e estudar a etapa do dia a seguir.


Palavras de Hélder Rodrigues retiradas daqui (link)

Mário Patrão em grande na quarta etapa do Dakar

32.º melhor tempo na ‘especial’ deu nova subida à geral!

O piloto Mário Patrão alcançou hoje a sua melhor marca desde a sua estreia no mítico Rali Dakar, prova que este ano decorre de 5 a 20 de Janeiro por entre o Peru, a Argentina e o Chile. A quarta etapa ligou Nazca a Arequipa e foi a primeira das mais longas na 35.ª edição da prova. No total, foram 711 quilómetros em duas rodas, dos quais 289 foram cronometrados.

Depois da boa prestação no dia de ontem, o Patrão português saiu hoje no enlace do pelotão da frente para progredir em mais um desafio de navegação em dunas. «Ontem as coisas correram bem e por isso hoje tive uma largada melhor. Consegui manter-me sempre junto dos pilotos da frente e não precisei de arriscar numa etapa tão difícil e extensa como esta», disse o piloto do Crédito Agrícola.

No final da tirada, o único piloto aos comandos de uma Suzuki obteve o 32.º melhor tempo e subiu cerca de trinta posições à geral, onde agora ocupa a 65.ª posição. «É muito agradável ter etapas deste género, em que nos sentimos a subir gradualmente na tabela classificativa e ganhamos mais capacidades para enfrentar o Rali. É assim que eu quero continuar!» Afirmou o senense.

Quinto dia não tem dunas!

A quinta etapa da edição de 2013 do Rali Dakar ruma até Arica num total de 411 quilómetros. O dia começa com uma curta especial de 136 quilómetros, sem dunas, mas com os pisos pedregosos a exigirem a atenção da numerosa lista de concorrentes.

«A próxima etapa vai dar algum respiro de alívio, mas, mesmo assim, sei que as atenções têm que se manter redobradas. O piso seco e pedregoso vai trazer pó, mas parto numa posição favorável e espero conseguir melhorar num dia que também terá rios e bonitas paisagens para premiar o esforço», concluiu Mário Patrão.

08 janeiro 2013

Ao quarto dia um pequeno balanço

Dakar. Mais uma edição na América Latina, mais um espectáculo latente.

Nos carros..., alguns putativos candidatos à vitoria final, apenas quatro dias após o arranque, estão fora da luta. Holowczyc ontem desistiu, Alvarez, Gordon e até Sainz ficaram hoje fora da luta. Com três Mini no top-5, Peterhansel está na frente e, arriscamos dizer, só pode perder a prova para Al-Attiyah ou De Villiers. O português Carlos Sousa depois de dois dias menos bons, esteve hoje ao seu melhor nível e encontra-se em linha com as suas expectativas à porta do top-10.

Nas motos..., prova excelente com tudo em aberto. Surpreendentemente duas Yamaha encontram-se na frente. Despres é terceiro e Ruben Faria, o seu aguadeiro de luxo, está logo na sua roda. Hélder Rodrigues, com alguns problemas de juventude na sua nova Honda, esteve hoje muito bem em especial no fim da etapa, estando a cerca de vinte minutos da frente. Para o piloto da zona de Lisboa, a vitoria está mais longe mas um lugar de topo é perfeitamente possível. Paulo Gonçalves mantém se algo inconsistente e uma penalização de quinze minutos rouba-lhe, para já, um lugar no top-10. Mas nas motos tudo é sempre muito volátil;  a prova está espectacular e absolutamente em aberto.

Ontem foi o fim da linha para Holowczyc...


Hoje nas motos...

..., vitória na etapa para Barreda Bort. Rodrigues com uma excelente ponta final foi quinto e Faria sexto. A geral é agora liderada por Olivier Pain em Yamaha. Despres teve um dia mau e cai para terceiro atrás de Casteu também em Yamaha. A corrida nas motos está totalmente aberta com constantes mudanças na frente. Para já Hélder é ocupa o 16º posto a cerca de vinte e dois minutos da dupla da marca do diapasão.

Carlos Sousa que iniciar recuperação já hoje...


Após uma segunda jornada francamente positiva, com a subida ao 9º lugar da classificação geral, Carlos Sousa e Miguel Ramalho tiveram hoje um dia verdadeiramente infeliz na dura etapa que ligou Pisco a Nasca, num total de 243 km cronometrados.
Logo ao km 23, a dupla portuguesa evitou a custo um concorrente parado à saída de uma duna, acabando por desviar-se para uma zona de areia mais fina, perdendo quase meia hora para regressar à corrida. Mais à frente, nova paragem de 10m para retirar a proteção dianteira do Great Wall, que tinha ficado solta após o incidente anterior. Contas feitas, um atraso de 52m47s para o mais rápido do dia e uma descida ao 17º lugar da geral. Amanhã, começa nova recuperação…

Como prometido pela Organização, as dificuldades não param de aumentar a cada dia, de tal forma que os desafios da véspera não foram mais do que um aperitivo para o que esperava os concorrentes nesta terceira jornada do Dakar, disputada entre Pisco e Nazca, num total de 243 km cronometrados. Sem tempo para apreciarem a paisagem, uns curtos 4 km separavam o acampamento da partida para a especial cronometrada, cuja parte inicial era também a mais seletiva de toda a tirada, especialmente à passagem do km 23, onde estava assinalada uma sequência de dunas de muito difícil transposição.

Infelizmente para Carlos Sousa e Miguel Ramalho, a história desta terceira etapa começou a ser escrita precisamente aí: “Começamos muito bem a especial e tínhamos já passado as primeiras dunas. Mas quando o pior já parecia ter passado, tivemos que nos desviar bruscamente de um carro, ficando presos numa zona de areia bastante complicada”, recorda Carlos Sousa, que perderia quase meia hora para conseguir regressar à corrida. Mas esta não seria a única dor de cabeça para a dupla nacional no difícil percurso até Nasca, já que poucos quilómetros depois “a proteção dianteira do carro começou a soltar-se e a bater no chão, obrigando-nos a nova e prolongada paragem para a retirar”.

Daí até final, “foi sempre a apanhar pó dos muitos carros e camiões que nos passaram… Ainda arriscamos algumas ultrapassagens, mas a dada altura achei que era melhor não correr mais riscos, até porque estava já muito desgastado fisicamente”, admitiu o piloto da Great Wall, que perderia um total de 52m47s para o mais rápido, Nasser Al-Attiyah, baixando ao 17º lugar da geral, a pouco mais de 24m de um lugar no Top-10

“Enfim, vamos ter que iniciar nova recuperação já a partir de amanhã [hoje], numa etapa que se antevê muito complicada, tal como aconteceu no ano passado. É verdade que a esta altura o atraso já parece significativo, mas estamos ainda no terceiro dia do Dakar e a corrida ainda é longa até final”, concluiu o experiente português. Amanhã, a competição sobe uma vez mais de nível, de tal forma que esta quarta etapa, entre Nazca e Arequipa, num total de 429 km, é considerada pela organização como a mais difícil desta primeira semana.

Após a dolorosa descoberta no ano passado, a experiência promete ser ainda pior em 2013, com os intermináveis campos de areia fina a esperam os concorrentes logo ao começo da especial, num martírio que se prolongará por 288 km, sempre junto à costa do Pacífico, até à vertiginosa descida final, capaz de causar calafrios até aos mais destemidos.


Ler mais: http://autosport.sapo.pt/carlos-sousa-enfim-vamos-ter-que-iniciar-nova-recuperacao-ja-a-partir-de-amanha=f109941#ixzz2HNsUmeYv

Etapa 3 - resumo

Dakar muito duro diz Bianchi Prata

O regresso dos trapalhões...

Um Dakar não seria Dakar sem as trapalhadas da ASO..., Carlos Sainz volta a perder o tempo da 2ª etapa quando supostamente o mau funcionamento do GPS o levou a andar à procura do waypoint. O colégio de comissários revogou a decisão anterior, alegando que o GPS suplementar montado no buggy Qatar Red Bull funcionava sem problemas. Sainz desce de 5º para 10º, a 42m42s de Peterhansel.

07 janeiro 2013

Bianchi Prata um olhar diferente da segunda etapa

Etapa 2 - resumo

Entretanto..., Sainz consegui ver o tempo que tinha perdido retirado devido a problemas com o seu GPS. Foi declarado vencedor da etapa e está na frente da prova!

05 janeiro 2013

Tudo pronto...


Lista final à partida: cento e oitenta e três motos, cento e cinquenta e três carros, setenta e cinco camiões e trinta e oito quads. Quatrocentos e quarenta e nove veículos no total. Boa sorte a todos!!

Boa sorte Carlos Sousa

Mário Patrão e Suzuki aptos para a estreia no Dakar


Está tudo pronto para mais uma edição do carismático Rali Dakar. Centenas de pilotos ‘ancoraram’ na zona costeira de Lima, capital do Peru, onde a praia de Madalena serviu de pano de fundo às habituais sessões de Verificações Técnicas e Administrativas.

Em estreia no Rali Dakar, Mário Patrão cumpriu os primeiros passos em território sul-americano e está já de olhos postos no arranque da caravana rumo ao Chile. «Está tudo a correr muito bem! Vivem-se por agora os últimos momentos de grande ansiedade e preparação para quinze dias de extrema importância na minha carreira, mas estou confiante», salientou o piloto do Crédito Agrícola.

Aos comandos da única Suzuki no Rali Dakar, o piloto recordista de títulos no Todo-o-Terreno português não fugiu às atenções dos aficionados mais curiosos. «Chegámos e preparámos logo a moto para esta grande maratona, já a testei e gostei muito do trabalho final. Tem sido alvo de muita apreciação e curiosidade, só penso em levá-la até Santiago!» Afirmou.

‘Jogar à defesa’ está nas prioridades!

A 35.ª edição do Rali Dakar tem início no próximo Sábado, dia 5 de Janeiro, com uma etapa essencialmente de ligação. Os concorrentes partem de Lima rumo à cidade de Pisco, depois de um breve desfile perante o olhar atento de milhares de espetadores a nível mundial.

Mário Patrão quer entrar numa toada calma e por em prática os conselhos da restante comitiva portuguesa. «Estas primeiras etapas vão servir essencialmente para me ambientar a este novo mundo, tenho comigo bons conselhos e ‘jogar à defesa’ é a minha prioridade. Tenho muitos dias de prova pela frente e o meu objetivo parte por chegar ao fim!» Concluiu o senense.

Ao longo de 263 quilómetros de percurso, esta primeira fase da grande maratona ainda permitirá apreciar as bonitas paisagens peruanas. No entanto, já nos arredores de Pisco, os concorrentes terão em atenção os primeiros 13 quilómetros cronometrados.