09 janeiro 2013

Querida caravana

Ao final da última especial disputada no Peru seguiu-se uma longa ligação de mais de quatrocentos quilómetros que nos levou até à bonita cidade de Arequipa, a Roma da América, com um centro histórico que é Património Mundial. 

Estas ligações longas são geralmente aborrecidas, chatas e cansativas. Felizmente que o dia desta vez me correu melhor porque senão teria sido ainda mais desagradável. Terminei a etapa mesmo a precisar de descanso. É por tudo isto que não me canso de dizer que ter uma caravana é o melhor que se pode querer para estar no Bivouac. Chegamos à caravana, tomamos um banho, temos lá as nossas coisas e rapidamente estamos junto de tudo o que necessitamos. Antigamente não era assim: montávamos a tenda, tinhamos de ir à procura da mala no camião, procurar o duche, que por norma estava a um ou dois quilómetros, era bem menos cómodo. Agora é tudo mais fácil. Na caravana, tomamos banho, despachamo-nos mais cedo e vamos descansar. Um descanso que se traduz em poder estar sentado a comer qualquer coisa e estudar a etapa do dia a seguir.


Palavras de Hélder Rodrigues retiradas daqui (link)

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