05 janeiro 2008

Indemnizações debatidas e patrocinadores muito prejudicados

A organização do Lisboa-Dakar reuniu esta manhã no sentido de debater os prejuízos financeiros provocados pelo cancelamento da prova. Uma das questões que esteve em cima da mesa prende-se com uma possível indemnização às entidades envolvidas na prova, como por exemplo as Câmaras Municipais, cujos responsáveis já vieram mesmo a público reclamar os valores investidos na prova.

Lembramos que ontem, os presidentes das Câmaras Municipais de Benavente e Portimão, a que se juntou posteriormente Alcochete, vieram publicamente anunciar que pretendem ser ressarcidos, pois tudo estava preparado para receber o Dakar, que como se sabe foi anulado a um dia de sair para a estrada.



Uma das grandes questões relativamente ao cancelamento do Lisboa-Dakar tem a ver com os patrocinadores da prova. Os grandes e os pequenos.
Ontem no CCB, foram muitas as conversas relativas ao que se vai passar relativamente às dívidas que se contraíram e não vai haver condições para serem pagas, no que a muitos amadores diz respeito, ou a patrocínios que foram pagos sem o competente retorno. Há de tudo um pouco. Existem mesmo casos quase com contornos trágicos, como referia um familiar dum piloto:
«Contraímos muitas dívidas no nosso país para pagar tudo à cabeça, pois só quando entrássemos em África é que os patrocinadores pagariam os valores acordados. Não sei como vamos pagar as dívidas contraídas», referiu uma fonte que solicitou anonimato.

E também, os grande patrocinadores portugueses do Lisboa-Dakar, como a Santa Casa da Misericórdia, Siva e Prosegur, que ficam igualmente muito prejudicados com toda esta situação. Todos lamentam a situação mas compreendem as razões invocadas.


fonte: autosport

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