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30 dezembro 2009

E de repente..., o Africa Eco Race é noticia

Elisabete Jacinto vence primeira etapa

A piloto portuguesa foi a mais rápida na ligação entre Nador e Borj Frissate (145 quilómetros), em Marrocos, e garantiu desde logo a liderança da prova. "Estou muito satisfeita por começar o Africa Race com uma vitória, mas estamos apenas no começo de um longo e duro rali."

Elisabete Jacinto, acompanhada de Álvaro Velhinho e Marco Cochinho, superou o Scania da equipa hungara liderada por Miklos Kovacs, com quem manteve um animado duelo ao longo de todo o percurso.

A prova, idealizada pelos “veteranos” Hubert Auriol, René Metge e Jean-Louis Schlesser, rivaliza com o mítico Rali Dakar. Partiu terça-feira de Portimão, no Algarve, e tem chegada prevista à capital senegalesa a 10 de Janeiro, levando os concorrentes através de Marrocos e da Mauritânia.

A segunda edição do rali africano conta com 44 pilotos, uma comitiva de 84 veículos e mais de 200 pessoas.

Ao volante de um camião MAN, acompanhada pelo navegador Álvaro Velhinho e pelo mecânico Marco Cochinho, Elisabete Jacinto participa pela primeira vez na Africa Eco Race, depois de ter disputado o Dakar em motos e camiões.


Fonte: i

04 janeiro 2009

Fantástica entrada em prova de Elisabete Jacinto

Elisabete Jacinto nem queria acreditar. A pista era rapidíssima e ela aproveitou ao máximo que lhe foi possível, mantendo sempre uma estreita margem de segurança. Quando terminou e percebeu que tinha alcançado um resultado notável, respirou fundo e festejou.

Ao alcançar a 11ª posição tendo à sua frente apenas as grandes "bombas" dos camiões a piloto do Team Oleoban MAN Portugal, juntamente com os seus companheiros de equipa, Álvaro Velhinho e Marco Cochinho, conquistou um resultado brilhante e começou da melhor maneira este Dakar Argentina Chile 2009.

"A etapa de hoje caracterizava-se por enormes rectas, com vala de um lado e do outro com cercas a separar o terreno cultivado. De vez em quando lá aparecia uma curva a maioria das vezes não assinaladas no road book, mas quando víamos pessoas lá estava uma curva. Atingi muitas vezes os 140 km/h, apesar da pista ser bastante estreita”, referiu Elisabete Jacinto.

"Não foi uma especial difícil, mas era muito traiçoeira com algumas valas em que era necessário ter muito cuidado. Talvez por isso vimos tantos carros e também alguns camiões parados. Estou muito satisfeita com o resultado mas ainda poderia ter sido um pouco melhor porque andei durante algum tempo atrás de um concorrente que demorou a deixar-nos passar embora fosse bastante mais lento", salientou a piloto.


Fonte: infordesporto.pt

04 janeiro 2008

Reacções (VI) - Jacinto e Vilar falam em fim da prova

Elisabete Jacinto considerou hoje que a decisão de anular o Rali Lisboa-Dakar é «estranha» e pode comprometer o futuro da prova, ideia também partilhada por Bernardo Vilar.

«Claro que parece estranho. Eu não tenho informações suficientes para dizer seja o que for. Sei que até agora a organização disse sempre que tinha garantido a segurança e que trabalhou junto do governo da Mauritânia para garantir a segurança de toda a comitiva. Agora é estranho que, à última da hora, mesmo na véspera da partida, se venha a tomar uma decisão destas», lamentou a piloto portuguesa, que ia fazer a prova em camiões.

Elisabete Jacinto disse que o sentimento que a domina «é a frustração» e quer «acreditar que houve razões válidas para a organização tomar esta opção», apesar de sublinhar que não tem as informações todas para saber se a decisão foi a acertada.

«Estamos numa época dos meios de comunicação, em que um microfone e uma câmara fazem milagres. O Dakar, no figurino que conhecemos, até pode terminar aqui e começar outra prova, não se chamando Dakar, mas outra coisa qualquer, com o mesmo espírito, com linhas muito idênticas e com a mesma força ou ainda maior«, disse.

Jacinto disse que «o Dakar sobreviveu 30 anos», apesar de ter passado por «épocas e situações muito mais difíceis, em que não havia tecnologia, a segurança era mínima, as pessoas se perdiam no deserto e corriam realmente risco de vida».

«Chegámos a uma época em que temos tudo para nos salvaguardar, os meios de segurança são enormes, já ninguém se perde, a organização sabe sempre onde nós estamos, em caso de acidente o socorro vem relativamente rápido, se pensarmos que estamos no meio do deserto, e anula-se um rali inteiro por motivos de segurança. Dá que pensar...», reiterou.

Elisabete Jacinto, que iria conduzir um camião MAN na prova que deveria realizar-se entre sábado e 20 de Janeiro, questionou ainda por que «antigamente os pilotos sobreviviam e hoje em dia não sobrevivem?».

«Dá que pensar se somos cada vez menos capazes, menos aptos de nos valermos a nós próprios. Este é o meu sentimento de frustração a falar», afirmou.

A portuguesa terminou dizendo que quer «acreditar que, para se anular o rali inteiro, o risco fosse de facto grande».

Em declarações à Agência Lusa, Bernardo Vilar também pensa que a decisão hoje tomada pela organização «é uma desgraça para o desporto automóvel e para a prova» e a anulação pode acabar com a prova no formato que se conhece.

«Se realmente o Dakar for anulado, acho que ele vai ficar por aqui... vai ser complicado depois convencer toda a gente a meter-se num novo Dakar com hipótese de não ter sucesso novamente. Tudo o que estava envolvido, desde patrocínios a equipas, vão deixar de dar crédito a esta prova. É muito chato para toda a gente que está inscrita e envolvida na prova», considerou.

Para o piloto, um dos mais experientes no Dakar, com 13 participações, o rali passará então «a chamar-se outra coisa». «Tem que se inventar outro nome, porque o Dakar realmente é ali, é no coração do Sahara. Se não se for para lá tem que se inventar outra prova. Mas esta, com este cariz, com o encanto deste recanto africano, é ali», afirmou.

O piloto recordou, no entanto, que «as relações com a Mauritânia também nunca foram sempre boas e o país nunca foi 100 por cento seguro».

«Sempre houve complicações. Desta vez, se calhar, a coisa é mais grave. Mas do ponto de vista desportivo é uma facada terrível em patrocinadores, pilotos, equipas. Toda essa gente vai ficar aqui com um trauma gigante com este acontecimento», reiterou.


Fonte: DD

28 novembro 2007

Volta a Portugal da equipa OLEOBAN/MAN Portugal

A piloto Elisabete Jacinto e o camião de competição MAN M2000 começaram, ontem, em Braga, um périplo pelos concessionários MAN, numa acção que tem como objectivo principal divulgar o Euromilhões Lisboa Dakar um pouco por todo o pais.

Depois de uma manhã animada no concessionário MAN de Braga, onde a piloto foi recebida por diversas entidades da região, a tarde foi marcada pela presença de uma enchente de curiosos que esteve no concessionário da marca no Porto para receber Elisabete Jacinto.

Em Braga a piloto foi recebida por quase meia centena de pessoas entre as quais duas vereadoras da Câmara Municipal de Braga, o dirigente Distrital da JS de Braga e o Presidente dos Transportes Urbanos de Braga que aproveitaram estadia da equipa OLEOBAN/MAN Portugal na cidade minhota para lhes deixar a sua mensagem de apoio.

No Porto, Elisabete Jacinto e a máquina de competição foram acolhidos por diversos grupos de crianças de várias escolas que tiveram oportunidade para falar com a piloto, tirar fotografias e pedir autógrafos.

"Foi uma verdadeira surpresa termos sido recebidos por tanta gente, tanto em Braga como no Porto. Tenho sido muito apoiada por parte de todos os que estiveram connosco e mais uma vez fico muito contente por poder levar um bocadinho do Dakar a todos aqueles que não podem assistir de perto ao Rali. A recepção que tivemos no Porto foi muito engraçada, uma vez que tivemos um grande grupo de crianças que, entre autógrafos e fotografias, nos iam colocando as mais diversas perguntas sobre o camião e até sobre a competição. Para mim, foi também uma honra ter sido recebida em Braga por algumas personalidades da região que se deslocaram à MAN Braga para me dar o seu apoio. Sem dúvida que este primeiro dia de Volta a Portugal foi muito positivo", referiu Elisabete Jacinto.

Esta iniciativa da piloto Elisabete Jacinto e MAN Portugal, vai continuar amanhã pelas cidades de Mangualde e Viseu.


FONTE: infordesporto

11 abril 2007

Elisabete com bom desempenho na Tunísia

Com uma boa participação no Rallye da Tunísia, vencendo três das oito etapas da prova, Elisabete Jacinto foi uma notável protagonista da competição destinada aos camiões. A piloto da equipa Trifene 200 / MAN Portugal, esteve a um passo da vitória, que apenas um furo a impediu de concretizar, tendo terminado, esta importante competição africana, à frente do vencedor da edição de 2006, das 24 Horas TT de Paris.

Acompanhada apenas de Álvaro Velhinho e aos comandos de um excelente MAN M2000, a piloto portuguesa está cada vez mais confiante em melhorar substancialmente a sua performance no próximo Lisboa Dakar onde promete lutar por um lugar no pódio entre os camiões de série.

“Ter alcançado três vitórias absolutas em etapas foi um excelente prémio e creio que provámos que poderíamos ter vencido a corrida. É certo que furar faz parte da competição mas ficou claro, nas últimas etapas, que éramos os mais rápidos. Aprendi muito nesta competição e o que me dá mais alegria é saber que, não só consolidei o andamento evidenciado no Dakar, em especial nas pistas mais técnicas e rápidas, como o meu entrosamento com o Álvaro evoluiu de uma forma notável, ao longo desta semana. Por mim a prova podia continuar por mais uma ou duas semanas. A resistência é uma das minhas grandes vantagens, a que consigo agora juntar um bom andamento nas pistas mais técnicas. Também adquiri algumas noções de estratégia, que me faltavam. Sinto-me com uma grande capacidade para enfrentar o próximo Dakar onde, mais do que um lugar nos quinze ou vinte primeiros, quero é lutar pelo pódio entre os camiões de série”, salienta Elisabete Jacinto.

Depois desta excelente participação no Rallye da Tunísia, o regresso às competições de Elisabete Jacinto e da equipa Trifene 200/MAN Portugal está previsto para Setembro, no Rallye de Marrocos, a quarta etapa da Taça do Mundo de Todo o Terreno.

Classificação Final: 1º J. Padovani/ J. Leichleiter/ C. Pardigon (GINAF), em 31h45m07s; 2º Elisabete Jacinto/ Álvaro Velhinho (MAN), a 52m55s; 3º M. Salvatore/ R. Louin (Mercedes), a 5h20m35s.


fonte: autosport