29 dezembro 2007

Este blogue volta a cem por cento dentro de momentos

Boas Festas. E um optimo Lisboa Dakar 2008.

Onde ver as etapas portuguesas do Lisboa Dakar 2008 - noticia complementar

O Lisboa-Dakar já faz parte dos portugueses, que vibram intensamente com uma prova única, capaz de despertar emoções como nenhuma outra no panorama automobilístico... e não só. Ao longo do percurso das duas especiais realizadas em 2007, mais de um milhão de pessoas saiu para a rua para encorajar os pilotos na partida para África, o que levou os organizadores franceses a afirmar que em 2007 se realizou a melhor partida do Dakar dos últimos 20 anos.

Para a próxima edição, repetem-se as duas especiais em solo Português. E se a segunda especial não é novidade, uma vez que será repetida na totalidade, já a etapa inaugural é completamente nova, com o acesso a ser feito através de autocarros disponibilizados pela organização.

De forma a evitar os comportamentos menos positivos de espectadores durante a passagem das viaturas e nas propriedades privadas verificados na prova em 2007, a organização vai generalizar medidas de segurança adoptadas na edição anterior apenas em zonas críticas. As alterações na forma de acesso às especiais, nomeadamente no dia 5, prendem-se também com o cuidado em minimizar as demoras no trânsito, sobretudo na hora em que as pessoas desejem abandonar as Zonas Espectáculo. Por isso, a única forma do público poder aceder as Zonas Espectáculo da SS1 é através dos autocarros gratuitos, que partirão de Pontos de Encontro, onde haverá locais para o estacionamento das viaturas particulares.

Aqui ficam os primeiros detalhes das duas etapas em solo nacional, a decorrerem nos dias 5 e 6 de Janeiro.


Meio de acesso prioritário à 1.ª Especial (SS1) C. Lezírias:

Zona 1
Vindo de Norte: Ponte da Lezíria (A10), A13,
Vindo de Sul: A13
Estes acessos vão permitir aceder a "pontos de encontro" nos concelhos de Benavente e Montijo, em Samora Correia e Canha, respectivamente. A partir das 4 horas da manhã de dia 5, através de autocarros disponibilizados pelos municípios e com o apoio da Barraqueiro, iniciar-se-á o transporte gratuito do público do Ponto de Encontro para as zonas espectáculo: Estarão abertos a partir das 12 horas do dia 4 de Janeiro e nestes pontos far-se-á a recepção dos espectadores.

Ponto de encontro de Samora Correia (na estrada da Murteira, com sinalização a partir do nó de Benavente), capacidade cerca de 33.000 pessoas.

Transporte para:
- Zona de Espectáculo (ZE) Companhia das Lezírias: capacidade para cerca de 3.000 pessoas; zona convidados de 500 pessoas; Food & Beverage, condições de segurança, condições sanitárias;

- ZE BRISA: zona com capacidade para cerca de 30.000 pessoas; animações várias; Food & Beverage, condições de segurança, condições sanitárias

Ponto de Encontro do Montijo (em Canha, na antiga Fábrica da TOCAN), capacidade 20.000 pessoas.

Transporte para:
- ZE SICAL: capacidade para cerca de 20.000 pessoas; animações várias; Food & Beverage; condições sanitárias;


Zona 2
Vindo de Norte: Ponte Vasco da Gama (A12)
Vindo de Sul: A2, IC32
Estes acessos vão permitir aceder ao Ponto de Encontro Alcochete. A partir das 4 horas da manhã de dia 5, através de autocarros disponibilizados pelos municípios e com o apoio da Barraqueiro, iniciar-se-á o transporte gratuito do público do Ponto de Encontro para a zona de espectáculo:

Ponto de Encontro de Alcochete, capacidade 30.000 pessoas (na antiga Fábrica do Alumínio, em frente à Praça de Touros de Alcochete).

Transporte para:
- ZE COFIDIS: capacidade para cerca de 30.000 pessoas; animação; Food & Beverage; condições sanitárias.

Importante: A Especial terá início às 8h30 horas do dia 5 de Janeiro e terminará por volta das 17h30. A partir das 12h30, o transporte dos espectadores passará a ser feito exclusivamente no sentido Zona Espectáculo -> Ponto de Encontro.


Fonte: iol

Tiago Monteiro no Lisboa Dakar

Como já era esperado, Tiago Monteiro revelou a sua participação no Euromilhões Lisboa-Dakar, fazendo a sua estreia com uma invulgar participação a solo. O piloto português vai correr com um dos SMG Buggy da equipa de Philippe Gache, equipado com motor Porsche.

Tendo em conta que não tem qualquer experiência na prova africana, podia pensar-se que Tiago devia ter mais cautela, mas o piloto da Seat Sport revelou que «como esta não é a minha área, pensei em fazer algo mais radical. A maior parte dos pilotos do meio disseram-me que era melhor pensar em fazer algo com um co-piloto experiente, mas eu já tinha pensado em fazer o Dakar de moto, por isso está mais próximo do plano original». Tiago sabe que vai ter «alguns problemas em caso de furo ou atascanço, pois aí dá mais jeito ter ajuda, e também vou ter que habituar a olhar para o terreno e navegar ao mesmo tempo».

Sem pretensão «a nenhum resultado final específico», Monteiro não tem um objectivo mais elevado senão «chegar ao final de cada dia. Não conheço as potencialidades deste carro, nem sei como me posso comparar a outros pilotos, por isso vou apenas lutar contra mim próprio». O piloto pretende também promover a Operação Nariz Vermelho, uma organização sem fins lucrativos que promove a visita de artistas às enfermarias de hospitais.

A participação no Dakar apenas pôde ser oficializada depois da autorização da Seat, marca que representa no WTCC, «tanto para mim como para o meu colega, Yvan Muller. Como vamos estar no Dakar, provavelmente vamos perder um dia de testes que está previsto para meados de Janeiro, em Kyalami».

Os SMG Buggy são protótipos de chassis tubular e duas rodas motrizes, bastante parecidos em concepção aos “buggies” que dominam as provas americanas de todo-o-terreno, onde a agilidade do carro é privilegiada em detrimento da capacidade superior de aderência. Monteiro revelou que «a organização convidou-me para promover este tipo de carro, porque eles acham que é o ideal para motards que querem passar para os automóveis».

Ligeiramente mais leves e manobráveis que as viaturas de quatro rodas motrizes, neste aspecto são «parecidos ao espírito de um motard, mas com mais protecção». Os concorrentes habituais das duas rodas teriam assim um carro semelhante em comportamento a um motociclo, e não haveria necessidade de procurarem um co-piloto, pois já têm experiência a navegar sozinhos.


Fonte: autosport

Leal dos Santos de X5 rumo a Dakar

Após ter conseguido ser o primeiro privado a adquirir à X-Raid um BMW X5 CC, graças aos seus excelente resultados e ao elevado profissionalismo com que encara a sua presença no Todo-o-Terreno, Ricardo Leal dos Santos já realizou o “shakedown” para o Lisboa Dakar 2008.

Este ensaio geral decorreu, afinal, sem problemas, ficando na retina do piloto “a grande competitividade e fiabilidade do X5 CC.” Segundo Ricardo Leal dos Santos, “o motor é ainda melhor do que pensava e as suspensões evoluídas transmitem uma confiança espectacular, sendo por isso muito fácil de conduzir.”

O investimento na compra do BMW X5 CC à X-Raid foi significativo, mas “compensador, pelo nível de competitividade, pelo facto de dispor de um dos melhores carros disponíveis para pilotos privados e pela relação de confiança encetada com a equipa X-Raid.” Essa relação fica evidente no facto da Newspeed ficar com a responsabilidade da assistência, oferecendo a X-Raid o apoio logístico e tecnológico com especial atenção às partes mais sensíveis do X5 CC.


Fonte: Autosport

06 dezembro 2007

Motard Nuno Santos na SIC

Irmãos Inocêncio esperam repetir resultado de 2007

O magnífico espaço da Praça de Touros do Campo Pequeno serviu de palco à apresentação da equipa Red Line LG ART COOL, que com Francisco e Nuno Inocêncio, vai participar na 30ª edição do Lisboa-Dakar.

"Para o 30º Euromilhões Lisboa Dakar 2007 a equipa Red Line LG ART COOL inscreve três Mitsiubishi Pajero DiD na competição auto, um Mercedes 6x6 na competição camião destinado a dar apoio no terreno aos carros da equipa. A estrutura de assistência é reforçada por outros dois camiões 6x6 e duas viaturas 4x4. No total a equipa Red Line LG ART COOL inscreve nada menos do que 23 pessoas", salienta Francisco Inocêncio que além de piloto é também responsável pela estrutura de assistência da equipa.

Os objectivos desportivos desta equipa de Loures, são traçados por Nuno Inocêncio:
"Tanto eu como o meu irmão mantemo-nos fieis ao Mitsubishi Pajero DiD. Uma máquina robusta e fiável que continua a ser bastante competitiva e que recentemente me proporcionou sagrar-me vice campeão nacional do todo o terreno num campeonato que, como deverão saber, é considerado o mais competitivo de toda a Europa. Mas o Dakar é todavia uma prova muito diferente das competições nacionais e os nossos objectivos principais são, por isso, bastante diferentes. Em primeiro lugar a nossa aposta vai no sentido de conseguir ter toda esta estrutura que o Francisco apresentou, a comemorar em conjunto a chegada a Dakar no dia 20 de Janeiro. Foi uma vitória que alcançámos na edição deste ano e que queremos repetir em 2008" salienta Nuno Inocêncio.


fonte: iol.pt

05 dezembro 2007

Paulo Gonçalves em Barcelona na apresentação dos pilotos Repsol

Paulo Gonçalves juntou-se uma vez mais à apresentação internacional dos pilotos e equipas patrocinadas pela Repsol que participam no Rali Lisboa-Dakar. O evento decorreu em Barcelona, onde o piloto português da Honda esteve com os grandes campeões da aventura africana, como Marc Coma e Stéphnan Peterhansel.

Durante um dia a cidade catalã voltou a viver uma atmosfera “africana”, depois de ter sido pela última vez em 2004 o local de partida do maior evento motorizado do mundo. Muita areia, tendas africanas e imagens do deserto fizeram o cenário desta apresentação internacional, que teve um momento dedicado à imprensa e outro ao público em geral, permitindo o contacto dos fãs com os pilotos e as suas máquinas.

«Todos os anos a Repsol organiza muito bem a apresentação para o Lisboa-Dakar, assim foi mais uma vez. O evento em Barcelona foi muito divertido e mais uma vez tive oportunidade de estar com muitos dos melhores pilotos que participam na prova. Aproveitámos para confraternizar num ambiente descontraído e claro que trocámos impressões sobre a próxima edição», comentou Paulo Gonçalves

Com um currículo invejável de vitórias no Dakar, a Repsol enfrenta a prova de 2008 novamente com o objectivo do sucesso, tanto nos carros como nas motos. Paulo Gonçalves é também mais uma vez uma das apostas da marca espanhola, tendo por objectivo conquistar a vitória na classe 450 das motos, onde o piloto de Esposende tripula a Honda CRF-X especialmente desenvolvida para o Lisboa-Dakar.

«Tenho muito orgulho em defender mais uma vez as cores da Repsol, marca que já me apoia há vários anos e que tem contribuído muito para os meus sucessos desportivos. Esta vai ser a minha terceira participação no Lisboa-Dakar e estou muito confiante em obter o melhor resultado de sempre. Depois da experiência adquirida nos dois anos anteriores e com o excelente trabalho que fizemos em Novembro no Rali Shamrock, parto com o objectivo de lutar pela vitória na classe 450 e contribuir para um “pleno” de vitórias da Repsol», concluiu o piloto.

Paulo Gonçalves está agora em Portugal dando continuação aos testes da sua Honda e de todo o equipamento. A apresentação oficial do piloto da equipa Repsol Honda será anunciada em breve.

04 dezembro 2007

Apresentação equipa BMW Dakar 2008 (moto)

As etapas do Lisboa-Dakar vistas por Rodrigo Amaral

Pela quarta vez, Rodrigo Amaral regressa ao Dakar, desta feita com o seu irmão Duarte a seu lado, contando igualmente com a fiabilidade e robustez do Bowler Wildcat 200 Dakar. Na apresentação da equipa, Rodrigo Amaral revelou a sua visão das etapas que o esperam na 30ª edição da prova rainha do todo-o-terreno.

1ª Etapa: Lisboa - Portimão
Uma boa especial para os pilotos portugueses. O terreno será certamente muito semelhante ao que encontramos nas bajas portuguesas. Bom piso, rápido, alternando com zonas mais sinuosas. Será certamente uma excelente etapa para que o público português possa acompanhar de perto as emoções do Dakar. Espero ver muitas bandeiras nacionais pelo caminho.

2ª Etapa: Portimão - Málaga
Etapa igual ou semelhante à do ano passado. A especial é mais lenta, com zona de serra e com o piso mais escorregadio. Mais curta do que a primeira, mas certamente mais difícil, com algum perigo, principalmente com as ravinas na zona da serra. Será a despedida dos solos portugueses e do nosso público fantástico, que tanto apoio nos dá.

3ª Etapa: Nador - Er Rachidia
Início da "grande aventura". O meu irmão já terá muito trabalho a fazer na navegação. O Norte de Marrocos é conhecido pelas suas duras e traiçoeiras pistas. É necessário respeitar o Road Book e ter atenção às zonas sinuosas e com muita pedra. A classificação geral sofrerá, certamente, uma grande alteração.

4ª Etapa: Er Rachidia - Ouarzazate
Uma das belas zonas de Marrocos. Certamente iremos atravessar o "Erg Chebbi", o que representa o início da areia e das primeiras dunas. De seguida, teremos pistas muito rápidas até Ouarzazate onde já se começa a respirar o ar quente do Sahara.

5ª Etapa: Ouarzazate - Guelmim
Uma etapa completamente nova para mim. Infelizmente, e apesar de esta ser a minha quarta participação no Dakar, nunca tive oportunidade de passar nesta zona, pelo que a atenção será redobrada para não sermos surpreendidos. Vamos apanhar muitas dunas e teremos que ter cuidado para não perdermos muito tempo atascados. As classificações irão, uma vez mais, sofrer grandes alterações...

6ª Etapa: Guelmim - Smara
Uma etapa bastante variada, com diversos tipos de pisos. Um misto de pistas rolantes, muita areia, trilhos fora de pista e zonas mais sinuosas. Uma etapa longa, mas não considero que seja muito complicada.

7ª Etapa: Smara - Atar
Vamos entrar na Mauritânia e logo com a maior especial do Dakar. Provavelmente iremos fazer a longa ligação ainda de madrugada, o que implica dormir pouco. A concentração terá de ser elevada para não sermos vencidos pelo cansaço.

8ª Etapa: Atar - Nouakchott
Já só faltam 450 quilómetros para o dia de descanso! Contudo, é preciso percorrê-los. A ajuda dos navegadores será imprescindível para conseguirmos transpor as grandes dunas que nos esperam. A leitura correcta do terreno é obrigatória para evitar os atascanços.

9ª Etapa: Nouakchott - Nouhadibou
A partir daqui, as especiais são novas para mim, apesar de já ter passado em alguns locais que vamos percorrer em 2008, como Atar, Kiffa ou Tidjikja. Sei que vamos apanhar muita areia, dunas, erva de camelo, percursos fora de pista, ou seja, tudo que nos leva a participar no Dakar e que faz desta a mais dura prova de todo-o-terreno do Mundo. Ainda faltam mais de 2.500 quilómetros para atingir o meu objectivo. Espero não sofrer muito!

15ª Etapa: Saint-Louis - Dakar
Finalmente o Lac Rose. Se aqui chegar, nada me poderá deter! Só faltam os míticos 23 quilómetros percorridos nas areias brancas do Lago Rosa para subir ao pódio e recolher a tão desejada recompensa. Será um dia de felicidade. Seja qual for a posição de chegada, será sempre uma vitória.


fonte: iol.pt

03 dezembro 2007