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10 janeiro 2010

Etapa cheia de azares para Miguel Barbosa

A oitava etapa do Dakar 2010 Argentina Chile não foi feliz para a dupla portuguesa Miguel Barbosa/Miguel Ramalho que se viu confrontada com alguns problemas no Mitsubishi Racing Lancer MPR-13, nomeadamente no que diz respeito ao motor de arranque, que impossibilitou um melhor resultado. Os 'Migueis' não foram além do 15º tempo na especial remetendo-os para o 13º lugar da geral.

Os furos começam a ser um ritual nas etapas para Miguel Barbosa, que mais uma vez hoje teve de fazer frente a esse problema, pese embora, essa não tenha sido a adversidade maior: "Lidar com os furos é mais fácil do que com qualquer outro problema. E infelizmente hoje tivemos de lidar com um problema no motor de arranque. O carro simplesmente foi abaixo e não conseguimos voltar a ligá-lo. Valeu-nos o 'fair play' do Ricardo Leal dos Santos que nos deu um puxão para conseguirmos pôr o carro novamente a trabalhar", começou por explicar o piloto português grato pela ajuda: "Um obrigado especial ao Ricardo pela ajuda".

Daí em diante e apesar da enorme perda de tempo, Barbosa e Ramalho conseguiram voltar ao ritmo e seguir em frente mas logo depois as peripécias continuavam: "Ficámos sem intercomunicadores. Não conseguíamos falar um com o outro, tivemos que recorrer aos intercomunicadores de reserva", continuou.

Pensando que os azares já não voltariam a acontecer e quando se aproximavam da zona de dunas, Barbosa e Ramalho pararam para tirar ar dos pneus, mas, mais uma vez, o Mitsubishi decidiu calar-se e a dupla tricampeã nacional de todo-o-terreno teve de esperar até que a boa vontade da máquina voltasse: "E voltou. Passado algum tempo o motor de arranque voltou a funcionar e conseguimos prosseguir, mas totalmente impossível conseguir recuperar o tempo perdido. Foi uma etapa especialmente má e que nos deixou algo desiludidos. Chegámos ao final com um sentimento angustiante", disse Miguel Barbosa.

Mas para esquecer um mau dia nada como esperar melhor no dia seguinte e é nisso que o piloto português está focado: "Espero que amanhã a etapa corra de forma normal e que consigamos recuperar as posições perdidas e chegar mais próximo dos dez melhores", concluiu.

A nona etapa do Dakar vai ligar Copiapo a La Serena, o último dia no Deserto do Atacama, e será composta por uma classificativa mais pequena que as últimas com apenas 338 quilómetros contra o relógio.


Ricardo Leal dos Santos: "A solidariedade sobrepõe-se às lutas por posições"

Na 8ª etapa, hoje disputada entre Antofagasta e Copiapo, com 472 quilómetros cronometrados, o piloto do Pioneer Desert Team Delta Q terminou na 12ª posição, à frente de pilotos como Nicolas Misslin e Miguel Barbosa (nos Mitsubishi ex-oficiais) e Novitskiy, num dos BMW X3 oficiais. Este resultado permitiu-lhe subir duas posições na classificação geral.

"Mais um dia cumprido e mais dois lugares que subimos na classificação geral. E até poderia ter sido melhor, se não tivesse parado para ajudar o Miguel Barbosa, que tinha o seu Mitsubishi parado e o motor de arranque não funcionava. Numa situação destas impera 'obrigatoriamente' a solidariedade e isso ultrapassa o facto de estarmos a disputar um lugar à geral", salienta Ricardo Leal dos Santos que acrescenta: "Hoje já usámos os novos pneus da BF Goodrich, que inicialmente só estavam disponíveis para as 'super equipas' e a opção teve o seu lado bom e outro menos simpático. Começando por este: furámos, o que nunca tinha acontecido até agora. Como foi relativamente no início e devido a estes pneus pesarem mais só termos dentro do carro dois suplentes, isso obrigou-nos a fazer o resto do percurso com cautelas redobradas e portanto a arriscar menos. A grande vantagem aconteceu na parte final, onde fizemos a areia e as dunas todas sem ter de mexer na pressão e sem nunca atascar. Amanhã vamos voltar a usá-los"


Fonte: autosport

06 janeiro 2010

Autos: VW intratável

Dia excelente para os portugueses nos automóveis: Sousa ascende ao top 5 enquanto Barbosa está à porta do top 10 e Leal dos Santos mantém uma surpeendente pressão a pilotos bem melhor "montados".

CLASIFICACIÓN ÉTAPE COCHES
Pos. N° Nombre Marca Tiempo Differencia Penalización
1 305 MILLER (USA)
PITCHFORD (ZAF) VOLKSWAGEN 05:06:15 00:00:00
2 303 SAINZ (ESP)
CRUZ (ESP) VOLKSWAGEN 05:08:25 00:02:10
3 306 AL-ATTIYAH (QAT)
GOTTSCHALK (DEU) VOLKSWAGEN 05:10:42 00:04:27
4 302 GORDON (USA)
GRIDER (USA) HUMMER 05:11:03 00:04:48
5 312 NEVES (BRA)
MAESTRELLI (BRA) VOLKSWAGEN 05:15:36 00:09:21
6 307 CHICHERIT (FRA)
THOERNER (CHE) BMW 05:18:39 00:12:24
7 311 TERRANOVA (ARG)
MAIMON (FRA) MITSUBISHI 05:22:48 00:16:33
8 314 SOUSA (PRT)
BAUMEL (FRA) MITSUBISHI 05:26:23 00:20:08

9 308 HOLOWCZYC (POL)
FORTIN (BEL) Nissan Overdrive 05:31:41 00:25:26
10 310 NOVITSKIY (RUS)
SCHULZ (DEU) BMW 05:31:53 00:25:38
11 322 SPINELLI (BRA)
PALMEIRO (PRT) MITSUBISHI 05:37:26 00:31:11
12 351 BALDWIN (USA)
WALCH (USA) HUMMER 05:39:32 00:33:17
13 313 LAVIEILLE (FRA)
FORTHOMME (BEL) NISSAN 05:48:30 00:42:15
14 332 BARBOSA (PRT)
RAMALHO (PRT) MITSUBISHI 05:49:11 00:42:56

19 336 LEAL DOS SANTOS (PRT)
FIUZA (PRT) BMW 06:11:22 01:05:07


CLASIFICACIÓN GÉNÉRAL COCHES
Pos. N° Nombre Marca Tiempo Differencia Penalización
1 303 SAINZ (ESP)
CRUZ (ESP) VOLKSWAGEN 16:10:51 00:00:00
2 306 AL-ATTIYAH (QAT)
GOTTSCHALK (DEU) VOLKSWAGEN 16:15:28 00:04:37
3 305 MILLER (USA)
PITCHFORD (ZAF) VOLKSWAGEN 16:20:30 00:09:39
4 302 GORDON (USA)
GRIDER (USA) HUMMER 17:10:46 00:59:55
5 314 SOUSA (PRT)
BAUMEL (FRA) MITSUBISHI 17:24:13 01:13:22

6 308 HOLOWCZYC (POL)
FORTIN (BEL) Nissan Overdrive 17:27:09 01:16:18
7 312 NEVES (BRA)
MAESTRELLI (BRA) VOLKSWAGEN 17:31:01 01:20:10
8 307 CHICHERIT (FRA)
THOERNER (CHE) BMW 17:38:32 01:27:41
9 322 SPINELLI (BRA)
PALMEIRO (PRT) MITSUBISHI 17:48:39 01:37:48
10 301 PETERHANSEL (FRA)
COTTRET (FRA) BMW 18:15:40 02:04:49
11 325 HENRARD (BEL)
BEGUIN (BEL) VOLKSWAGEN 18:52:42 02:41:51
12 332 BARBOSA (PRT)
RAMALHO (PRT) MITSUBISHI 18:56:14 02:45:23

13 313 LAVIEILLE (FRA)
FORTHOMME (BEL) NISSAN 18:59:10 02:48:19
14 310 NOVITSKIY (RUS)
SCHULZ (DEU) BMW 19:04:24 02:53:33
15 323 ERRANDONEA (AND)
GARCIN (FRA) SMG 19:08:18 02:57:27
16 336 LEAL DOS SANTOS (PRT)
FIUZA (PRT) BMW 19:09:41 02:58:50

05 janeiro 2010

Miguel Barbosa: "É um resultado importante para a nossa motivação "

Depois da tempestade vem a bonança. Se nas primeiras etapas do Dakar 2010 Argentina Chile, Miguel Barbosa viu-se confrontado com algumas adversidades, hoje, na quarta etapa da prova, o piloto português conseguiu ser o mais rápido entre os portugueses, terminando na 15ª posição, o seu melhor resultado desde o início da grande maratona. Ocupa também o 15º lugar da classificação geral.

Mas nem tudo foram facilidades para a dupla Miguel Barbosa/Miguel Ramalho que logo no início da classificativa de hoje, que foi reduzida em termos de quilometragem, se perdeu devido ao pó de um adversário: "Estávamos a rodar no pó de um outro concorrente e, a segui-lo, acabámos por nos perder. Quando nos apercebemos da situação tivemos que voltar para trás o que nos fez perder muito tempo", explicou Miguel Barbosa que apesar do ligeiro deslize viu o problema de ontem do seu Mitsubishi Racing Lancer MPR-13 resolvido.

Depois de retomarem a rota ideal, os tricampeões Nacionais de Todo-o-terreno partiram ao ataque num percurso que se revelou muito rápido, rolante e com algumas dunas: "Depois foi sempre a andar e a ganhar terreno. Estamos satisfeitos com o resultado de hoje, pese embora não anule os anteriores. É um resultado importante para a nossa motivação ".

Amanhã, Miguel Barbosa e Miguel Ramalho esperam enfrentar uma das etapas mais duras de toda a prova no Chile: "A etapa desenrola-se em parte no Deserto do Atacama e não esperamos facilidades. Vamos procurar explorar o potencial do nosso carro, que já provou ser extremamente competitivo, evitar erros e conseguir finalmente, um resultado entre os dez melhores", concluiu.


Fonte: autosport

03 janeiro 2010

Miguel Barbosa: "Só com a ajuda do público regressámos à prova"

A segunda etapa do Dakar 2010 Argentina Chile foi particularmente difícil com as condições atmosféricas adversas a dificultarem a tarefa de todos os pilotos. Motivo pelo qual o horário de partida chegou mesmo a ser alterado. Miguel Barbosa e Miguel Ramalho aos comandos do Mitsubishi Racing Lancer MPR-13 da JMB Stradale Off Road terminaram o dia no 16º posto depois de protagonizarem uma saída de estrada que só os permitiu regressar à competição, graças à ajuda do público. Ainda assim, ocupam o 15º lugar da classificação geral. Nasser Al-Attiyah foi o vencedor do dia e comanda agora a prova.

A chuva e o nevoeiro foram as principais causas da saída de estrada de Miguel Barbosa que ao quilómetro 50 impunha um ritmo extremamente elevado e ocupava a 14ª posição da classificação, colado a Carlos Sousa: "Foi uma classificativa muito longa e difícil sempre debaixo de chuva intensa. O nevoeiro dificultava a visibilidade e muito por causa disso acabámos por ter uma ligeira saída quando nos preparávamos para entrar numa ponte. Acabámos por ficar pendurados e sem marcha atrás. Não fosse a ajuda do público e teríamos sérias dificuldades em regressar à prova", explicou.

Apesar do incidente e do muito tempo perdido, a dupla Tricampeã Nacional de Todo-o-terreno terminou a etapa e recuperou uma posição à geral, ocupando agora o 15º lugar. "Vamos ver quais serão as condições amanhã e se vamos estar em posição de atacar. A nossa adaptação ao carro está a correr muito bem. Há medida que vou fazendo mais quilómetros sinto-me mais confiante e isso é sem dúvida uma mais-valia".

O dia de hoje foi muito peculiar e repleto de incidentes aos quais Miguel Barbosa não saiu incólume, de qualquer das formas, o piloto português mantém a ambição de conseguir um lugar no top 10: "Estas duas etapas foram apenas um 'aperitivo' para o resto que aí se avizinha. Tudo pode acontecer e acreditamos seriamente que vamos alcançar os nossos objectivos", concluiu.


Fonte: autosport

29 dezembro 2009

A grande aventura do Dakar

Quem não tem cão, caça com gato. Foi com este pensamento que Dominique Serieys regressou ao Dakar para dar na cabeça das rivais VW e BMW. E cuidado com ele... ou melhor, com eles!

Participar numa prova como o Dakar não é para todos, já se sabe. Então se os primeiros lugares estão em causa, será apenas para um grupo muito restrito que consiga aliar experiência, meios humanos e técnicos e, claro, um orçamento a rondar o défice da dívida pública nacional!

Mas como a história do Dakar já o comprovou várias vezes, nem sempre esse "cocktail" é infalível e equipas com menos meios conseguem fazer jogo igual com os tubarões. Uma espécie de "espírito da Taça de Portugal", quando os clubes regionais batem o pé aos grandes...

E será um pouco isso a que iremos assistir nesta edição 2010, já que Volkswagen e BMW, claras favoritas, vão ter pela frente uma nova equipa, a JMB Stradale Off Road Team. O nome pode não dizer nada ao leitor, mas aqui ficam umas pistas: trata-se da antiga estrutura da Mitsubishi, adquirida por Nicolas Misslin que, no seu sapatinho de Natal, colocou 5 Racing Lancer - com Sousa e Barbosa -, uma equipa de 50 pessoas e apoio logístico de respeito. E, cereja no topo do bolo, Dominique Serieys como director de equipa. Kriss Nissen (VW) e (Sven Quandt) não devem ter achado piada...

Começando pelos pilotos, a VW inscreve 5, a saber: Giniel de Villiers, Carlos Sainz, Mark Miller, Nasser Al-Attiyah e Maurício Neves, enquanto a JMB Stradale Off Road Team faz o mesmo: Carlos Sousa, Miguel Barbosa, Orlando Terranova, Guilherme Spinelli e o dono da equipa, Nicolas Misslin. Quanto a carros, a VW aposta no Racing Touareg, um cinco cilindros TDI com mais de 300 cavalos de potência, que irá defrontar os Mitsubishi Racing Lancer num aguardado confronto diesel vs. gasolina.

"O nível de desenvolvimento do Lancer está uns furos acima em relação ao 2009. Não existem diferenças entre os carros inscritos e apostamos no motor a gasolina devido aos custos de desenvolvimento associados ao motor diesel, valores demasiado elevados e tecnicamente complicado para uma estrutura privada", confessa Serieys. Já Nissen prefere referir a experiência adquirida nos últimos cinco anos. "O Race Touareg foi especialmente revisto para este Dakar, depois dos ensinamentos da edição de 2009. Aliás, penso que o nosso ponto forte será mesmo a experiência que adquirimos com a nossa presença no Todo-o-Terreno, que nos dá outra tranquilidade", recorda o técnica dinamarquês.

Com uma equipa de 80 pessoas e 23 carros de apoio (jipes e camiões), a VW tem a lição bem estudada. A estrutura comporta carros de competição, camiões (T5 de corrida, para a Televisão e para assistência) e Touareg versão "Dakar" - depósito de combustível suplementar, placas para areia, rollbar, bacquets, sistema GPS, telefone satélite e ainda um sistema de localização. E, claro, o avião em que se desloca em cada etapa Kris Nissen e o seu staff.

Quanto à equipa de Sousa e Barbosa, os meios são mais modestos mas, ainda assim, longe de deficientes: 1 camião T4, 4 carros de apoio, 5 camiões T5, 1 camião de combustível, 1 carro Press e um avião para Dominique Serieys. A grande diferença está no número de pessoas (49) e a equipa "emagreceu" bastante em relação à Mitsubishi de 2009: menos 30 pessoas, menos carros de apoio, menos camiões... menos dinheiro! "As diferenças para 2009 são grandes, no nosso caso. Perdemos 25% da estrutura e o desenvolvimento técnico é limitado. Nada comparável às equipas oficiais", reconhece o técnico francês.

Na Volkswagen, não há dúvidas. "Queremos vencer. No ano passado fizemos história ao ganhar o Dakar com um motor diesel e com grande domínio ao longo da prova. Em 2010 continuamos ambiciosos, certos da pressão adicional, mas ainda assim com muita confiança para nova vitória", explicou Nissen. Por seu lado, Dominique Serieys é, claramente, mais comedido nos seus objectivos. "Penso que será possível termos um dos nossos carros entre os cinco primeiros e, talvez, outros no top 10. Temos um line-up "metade/metade", ou seja, pilotos rápidos e outros menos rápidos. Embora não exista estatutos dentro da equipa, Carlos Sousa, pela sua experiência, pode ser o piloto em destaque no final. Mas deixe-nos chegar a Buenos Aires para falarmos...".


Fonte: autosport

22 dezembro 2009

Miguel Barbosa mostrou cores do Mitsubishi com que vai ao Dakar

Numa altura em que os automóveis já quase a chegaram à América do Sul, a dupla de pilotos Miguel Barbosa e Miguel Ramalho prepararam-se para, já no próximo dia 26, partirem para mais uma edição do Dakar, tendo para já mostrado as cores que o seu Racing Lancer terá na prova sul-americana.

Num processo realizado em 'contra-relógio', finalizam-se os últimos pormenores como o layout do Mitsubishi Racing Lancer da equipa JMB Stradale Off Road com que disputarão esta prova, bem como todos os processos logísticos que antecedem a prova e que não podem ser descurados.


Com o natal já tão perto ficam os votos do Miguel Barbosa de " um bom natal e feliz ano novo, agradecendo a todos o apoio que tive durante 2009, nomeadamente aos meus patrocinadores que me permitiram também estar presente no Dakar ".

O inicio da competição está marcado para dia 1 de Janeiro na cidade de Buenos Aires para os 9030kms debaixo do sol Argentino e Chileno, onde, 4810 desses kms são de especiais cronometradas de traçado técnico e variado, terminando a prova no dia 17.


Fonte: autosport

02 janeiro 2008

Barbosa quer terminar no “top ten”

Após dois anos de aprendizagem com o Team Dessoude, o primeiro ao volante de uma Nissan Pathfinder (21º) e o segundo no mais competitivo Proto Dessoude (24º), Miguel Barbosa e Miguel Ramalho arrancam para o seu terceiro Dakar com objectivos bem mais ambiciosos, acreditando que será possível lutar por um lugar entre os dez primeiros da categoria automóvel.

De regresso à X-Raid, a dupla Tricampeã Nacional de Todo-o-Terreno estreará em África o BMW X5 com que chegou ao título absoluto em 2005, se bem agora bem mais competitivo e adequado às características desta prova. «Mesmo não sendo uma máquina para vencer, acredito que será um carro para se fazer notar», analisa o piloto lisboeta, consciente que as últimas evoluções introduzidas no X5, tanto ao nível do motor como, sobretudo, ao nível dos travões «farão toda a diferença. Este ano, temos um carro bastante equilibrado e fiável, mesmo apesar de não ser o mais evoluído da BMW, tendo algumas diferenças para o X3. Em todo o caso, e pelo que já pude perceber, será muito competitivo na areia, logo numa edição que terá a sua parte decisiva na travessia da Mauritânia». De qualquer modo, continua, «sabemos que o Dakar é uma prova imprevisível, pelo que será também preciso alguma dose de sorte para conseguirmos atingir os objectivos a que nos propomos. Afinal, é preciso não esquecer que a concorrência será fortíssima, havendo cerca de 15 equipas, entre oficiais e privadas, em condições de discutir o pódio. Assim, não vai ser nada fácil entrar neste lote… Mas queremos estar logo a seguir, tentando garantir um lugar entre os dez primeiros. Tudo o que vier a mais será excelente».


Fonte: autosport

22 novembro 2007

Miguel Barbosa piloto oficial BMW no Dakar

O «novo» Campeão Nacional de Todo-o-terreno, Miguel Barbosa vai participar no próximo Lisboa-Dakar aos comandos do X5 da equipa oficial X-Raid.

Após avaliadas todas as possibilidades, a decisão do piloto da Vodafone Liberty Seguros Team acabou por recair no convite efectuado por Sven Quant, para regressar à marca que já o fez Campeão em 2005. Com objectivos bem definidos em termos futuros, a Baja Portalegre foi para Barbosa/Ramalho um verdadeiro teste ao X5, depois de um primeiro contacto realizado em Marrocos. As diferenças entre o BMW utilizado em 2005 e a versão que agora lhes chega às mãos são abismais pelo que há, ainda, um longo processo de desenvolvimento e habituação à nova máquina.

Os primeiros contactos com a sua nova máquina, revelaram-se uma agradável surpresa: "É um carro com um potencial extraordinário em todos os aspectos. Fiquei muito bem impressionado e cheio de vontade de começar a adaptar-me ao X5. Estou muito confiante, não só no que se refere ao carro mas, também, a toda a estrutura que até ao momento se tem revelado muito profissional".

Desta forma, a Baja Portalegre foi o ponto de viragem para o recém coroado Campeão Nacional: "É um novo ciclo que agora começa. É um passo em frente na minha carreira. Considero que foi a escolha acertada. Agora há que começar a trabalhar para conseguirmos alcançar um bom resultado no Dakar. É nisso que estou focado", concluiu Miguel Barbosa.


Fonte: iol

25 janeiro 2007

Sabor "agri-doce" para Miguel Barbosa

A segunda participação da dupla portuguesa, Miguel Barbosa/Miguel Ramalho, no Lisboa-Dakar 2007, apesar de ter tido um desfecho positivo, não foi aquele que a dupla da Vodafone Liberty Seguros Team desejou à saída da capital portuguesa. O 24º lugar da geral, não espelha as prestações da dupla Bi-Campeã Nacional ao longo da prova.

O desfecho acabou por não ser o ambicionado, já que os objectivos da dupla passavam por terminar perto dos dez primeiros lugares. A realidade é que Miguel Barbosa, em alturas que o Proto Dessoude permitiu, andou ao seu nível: "Tivemos de fazer frente a muitos problemas mecânicos que condicionaram a nossa prestação em determinadas etapas. Problemas mecânicos que passaram por transmissões partidas, a falhas de motor e ainda a problemas no macaco hidráulico, que simplesmente não funcionava nos momentos em que mais precisávamos dele: quando estávamos atascados", começou por explicar o piloto lisboeta.

Problemas estes que depois de definitivamente solucionados, mesmo que tarde, permitiram a Miguel Barbosa ser protagonistas de alguns brilharetes: "As últimas etapas correram realmente muito bem. Para além do carro ter tido o comportamento que sempre desejei, desde o início, o Miguel Ramalho, o meu navegador, fez um trabalho excepcional nas etapas que eram especialmente complicadas em termos de navegação. Sempre que todos os aspectos a funcionavam bem, os resultados começavam a aparecer", considerou.

Finalmente, Miguel Barbosa mostrava que as suas ambições de rodar entre os dez primeiros lugares tinham razão de ser: "Nunca coloquei em causa o meu profissionalismo. Mas o certo é que, como em qualquer caso, é difícil combater estas falhas mecânicas. Em etapas tão longas como as do Dakar, o mínimo problema em termos de resultado, passava a ser um grande problema, em termos de geral. Já sem falar que a organização me penalizou por duas vezes, colocando-me a partir para a especial de uma posição que não correspondia à verdadeira", continuou a explicar o piloto português.

"Sempre que o carro permitiu, dei o máximo e apresentei resultados. Mostrei que em condições normais teria mesmo rodado entre os dez primeiros. Fica apenas o consolo porque não posso mudar o resultado final", disse.

Miguel Barbosa, ficou ciente que esta sua segunda participação lhe trouxe ainda mais experiência e isso é muito positivo para o futuro: "Senti-me adaptado, no entanto, acho que as classificativas de Marrocos eram as mais exigentes. E penso que no futuro, serão essas que teremos de trabalhar melhor. Teremos mais um ano de preparação, porque conto, uma vez mais estar à partida de Lisboa em 2008", concluiu Miguel Barbosa satisfeito com todo o trabalho que desenvolveu ao longo da mais dura e mítica prova do Todo-o-terreno.


Fonte: infordesporto.pt