30 novembro 2007

Arjan Brouwer em testes para o Lisboa-Dakar

Hélder Rodrigues e Ruben Faria testam em Marrocos

Recuperado fisicamente do grave acidente no Rally da Argentina, Hélder Rodrigues voltou ao trabalho em conjunto com o seu colega do Lagos Team Ruben Faria, com alguns testes em Marrocos no sentido de solucionar os problemas identificados no Rally do Dubai.

Com uma grande vontade de regressar ao seu "habitat", Hélder Rodrigues tem treinado de forma cautelosa: "Tranquilamente vou gerindo o dia, e com o Ruben estamos a preocupar-nos em encontrar uma solução que sirva a ambos. Estou a gostar bastante deste programa, que nos proporcionam uma realidade próxima à que vamos encontrar em diversas partes do percurso."

Para Ruben Faria, este teste está a ser bastante benéfico: "É sempre melhor serem dois pilotos a trabalhar, porque temos mais hipóteses de diversificar ou mesmo comparar o comportamento das duas motos no mesmo terreno. No Dubai tive muitos problemas, que não consegui ultrapassar, por isso decidimos vir aqui a Marrocos, sempre é melhor do que qualquer percurso em Portugal."


Fonte: iol

29 novembro 2007

Antigamente é que era bom? (I)

[1981] Jean-françois CABARROUY / Pierre COUILLET - RENAULT 4 n°169

24 Horas TT Fronteira

Invasão francesa: 17 equipas gaulesas entre os 68 participantes em Fronteira

Já a caminho da sua décima edição, 68 equipas vão invadir a pacata vila alentejana de Fronteira a partir de amanhã e até domingo para participarem na tradicional festa de encerramento da época de todo-o-terreno nacional: as 24 Horas TT Vodafone.

Em redor de um circuito fechado de 17 quilómetros de extensão, máquinas e pilotos voltam a ser postos à prova num desafio de contornos únicos que, ano após ano, apela ao melhor compromisso entre rapidez e fiabilidade. E se para um leque muito restrito de equipas só mesmo a vitória interessa, já para a maioria do pelotão o importante é mesmo participar e, se possível, resistir até à última hora, independentemente da classificação final.

Juntando uma vez mais os melhores pilotos nacionais à nata europeia dos especialistas deste tipo de eventos, a décima edição das 24 Horas TT Vodafone volta a ter nas formações provenientes de França (nada menos do que 17) as principais favoritas ao triunfo. Graças a um regulamento bastante mais permissivo, os ágeis e potentes buggys inscritos na categoria Promoção E preenchem invariavelmente os lugares cimeiros da classificação desde 2004.

Vencedor no ano passado, Yves Morize está de regresso a Fronteira com o seu espectacular Fouquet BMW M3, reencontrando o Clio V6 do luso-francês Mário Andrade, primeiro classificado em 2004 e segundo em 2006. Disposto a contrariar o favoritismo do contingente gaulês surge novamente o Oscar 03 do letão Andris Dambis, também ele já com um pódio no seu palmarés, quando secundou os irmãos Robert e Laurent Poletti (os grandes ausentes deste ano) na edição de 2005.

A oposição nacional

À procura de um triunfo que escapa aos homens da “casa” desde 2004, a “oposição” nacional contará com algumas equipas de ponta, como a que tripulará o Toyota RAV 4 inscrito pela Vodafone, com um quarteto de luxo onde figuram João Ramos, António Coimbra (3 pódios), Pedro Matos Chaves e João Barbosa. A cumprir a sua estreia em Fronteira estará a Izuzu Rodeo da Prolama Competição, com Rui Sousa (1 vitória e 4 pódios), Edgar Condenso, Henrique Marques e João Seabra. A seguir com atenção também a Nissan Pick Up do Tem Motivo, com José e Pedro Gameiro acompanhados por Manuel Russo e Pedro Grancha. De destacar ainda as cinco equipas inscritas pela Padock Competições (equipa que foi terceira colocada há um ano), onde estarão pilotos como Filipe Campos (2 vitórias), Bernardo Moniz da Maia ou Helder Oliveira, ou ainda o trio da Mazda Açores TT Team (com duas BT 50 e um novíssimo MPS Proto) que terá nas suas “fileiras” nomes como Santos Godinho ou Lígia Albuquerque.

Decisão do Troféu RTP

Constituindo a terceira e última prova do Troféu RTP Todo-o-Terreno, as 24 Horas TT Vodafone serão igualmente decisivas para a atribuição do vencedor desta competição, a completar este ano a sua oitava edição. Face à ausência do líder Ricardo Leal dos Santos, as atenções centram-se agora no desempenho de Lino Carapeta (2º), Paulo Martins (4º), Filipe Campos (5º) ou João Ramos (6º), separados na tabela por escassos 48 pontos de diferença, quando em jogo estarão ainda um máximo de 140.

Classificação do Troféu RTP Todo-o-Terreno (após 2 provas)
CLASSIFICAÇÃO GERAL
1º Ricardo Leal dos Santos, 198
2º Lino Carapeta, 196
3º Miguel Barbosa, 182
4º Paulo Martins, 180
5º Filipe Campos, 148
6º João Ramos, 148
7º Carlos Sousa, 140
8º Luís Costa, 138
9º Nuno Inocêncio, 130
10º Miguel Viana Ruas, 124

PROMOÇÃO C
1º João Marques, 30
2º Jorge Coutinho, 27
3º Miguel Abreu, 25

PROGRAMA
Quinta-feira, 29 de Novembro
Verificações Administrativas (facultativas) 17h30/21h30
Verificações Técnicas (facultativas) 19h00/23h00

Sexta-feira, 30 de Novembro
Verificações Administrativas e Técnicas 08h00/11h00
Afixação da Lista de Participantes 13h30
Treinos Cronometrados (T1, T2 e Promoção E) 14h00/18h30
Treinos Cronometrados (restantes categorias) 15h00/18h30
Afixação da Grelha de Partida 19h00
Briefing 19h30

Sábado, 1 de Dezembro
Warm Up (Treinos Livres) 10h30/11h30
Saídas das boxes e formação da Grelha 13h15/13h30 Partida das 24 Horas TT Vodafone 14h30

Domingo, 2 de Dezembro
Chegada das 24 Horas TT Vodafone 14h30
Afixação dos resultados 15h30
Distribuição de Prémios 16h00


Fonte: autosport

28 novembro 2007

Volta a Portugal da equipa OLEOBAN/MAN Portugal

A piloto Elisabete Jacinto e o camião de competição MAN M2000 começaram, ontem, em Braga, um périplo pelos concessionários MAN, numa acção que tem como objectivo principal divulgar o Euromilhões Lisboa Dakar um pouco por todo o pais.

Depois de uma manhã animada no concessionário MAN de Braga, onde a piloto foi recebida por diversas entidades da região, a tarde foi marcada pela presença de uma enchente de curiosos que esteve no concessionário da marca no Porto para receber Elisabete Jacinto.

Em Braga a piloto foi recebida por quase meia centena de pessoas entre as quais duas vereadoras da Câmara Municipal de Braga, o dirigente Distrital da JS de Braga e o Presidente dos Transportes Urbanos de Braga que aproveitaram estadia da equipa OLEOBAN/MAN Portugal na cidade minhota para lhes deixar a sua mensagem de apoio.

No Porto, Elisabete Jacinto e a máquina de competição foram acolhidos por diversos grupos de crianças de várias escolas que tiveram oportunidade para falar com a piloto, tirar fotografias e pedir autógrafos.

"Foi uma verdadeira surpresa termos sido recebidos por tanta gente, tanto em Braga como no Porto. Tenho sido muito apoiada por parte de todos os que estiveram connosco e mais uma vez fico muito contente por poder levar um bocadinho do Dakar a todos aqueles que não podem assistir de perto ao Rali. A recepção que tivemos no Porto foi muito engraçada, uma vez que tivemos um grande grupo de crianças que, entre autógrafos e fotografias, nos iam colocando as mais diversas perguntas sobre o camião e até sobre a competição. Para mim, foi também uma honra ter sido recebida em Braga por algumas personalidades da região que se deslocaram à MAN Braga para me dar o seu apoio. Sem dúvida que este primeiro dia de Volta a Portugal foi muito positivo", referiu Elisabete Jacinto.

Esta iniciativa da piloto Elisabete Jacinto e MAN Portugal, vai continuar amanhã pelas cidades de Mangualde e Viseu.


FONTE: infordesporto

26 novembro 2007

Irmãos Inocêncio e Red Line preparados para o grande desafio

Na apresentação de mais uma edição do Lisboa-Dakar, Francisco e Nuno Inocêncio apresentam-se à partida prontos para todos os desafios, através de uma estrutura reforçada com a inscrição de três camiões, dois T5 e um T4, aos quais se juntam duas viaturas 4x4 de assistência, para dar apoio a, nada mais, nada menos que cinco viaturas de competição.

"Vamos ter etapas muito duras e muita areia. Vai ser um Dakar difícil e por isso o nosso principal objectivo é conseguir superar as dificuldades e levar toda a equipa até final, como conseguimos no ano passado", salienta o piloto de Loures.

Para Nuno Inocêncio, que participa pela terceira vez, o objectivo não é muito diferente: "Claro que vou tentar conseguir melhorar o meu resultado e terminar bem classificado, mas tudo terá de ser feito dentro do principal objectivo que é terminar e para isso há que ser muito rigoroso e não cometer erros. A prova parece ser bastante dura, mas estamos preparados para esse grande desafio" salienta Nuno Inocêncio o piloto que este ano se sagrou vice campeão nacional, aos comandos de um dos Mitsubishi Pajero DiD da equipa.


fonte: iol

23 novembro 2007

Onde ver o Dakar em Portugal

ATENÇÃO: Depois de analisar com calma estes mapas e de um passeio atento por diversos fóruns na Internet fiquei muito apreensivo. De facto estes mapas não ajudam rigorosamente nada. Por exemplo a ZE Cofidis – só o nome arrepia – fica bem no centro do Montijo! Para alem disso a ideia peregrina de fechar a zona da prova ao trânsito fazendo transportar as pessoas de autocarro só pode dar um mega problema. Não é preciso ser bruxo para imaginar que pelo menos meio milhão de pessoas vai querer ver a prova. Ora quantos autocarros serão precioso para transportar tal quantidade de gente? Seria bom que não se cometessem os erros do ano passado em que dezenas de milhares de pessoas ficaram um dia inteiro presas no trânsito a contar chaparros. Este ano a armadilha Península de Tróia foi evitada e bem. No entanto puxar a primeira especial mais para Norte só trará mais uns bons milhares de adeptos do desporto automóvel para a estrada. Falta um mês e meio para a partida do Dakar. O apelo que os adeptos fazem é que se tomem boas e ponderadas decisões. A efectivarem-se as coisas tal como estão a ser anunciadas é de prever um fiasco monumental com enormes prejuízos para os adeptos, para a prova e para o futuro do Dakar em Portugal. Tenham tento, senhores!

O Euromilhões Lisboa-Dakar já faz parte dos portugueses e estes vibram intensamente com uma prova única, capaz de despertar emoções como nenhuma outra no panorama automobilístico... e não só. Ao longo do percurso das duas especiais realizadas em 2007, mais de um milhão de pessoas saiu para a rua para encorajar os pilotos na partida para África, o que levou os organizadores franceses a afirmar que em 2007 se realizou a melhor partida do Dakar dos últimos 20 anos.

Para a próxima edição, repetem-se as duas especiais em solo Português. Aqui ficam os primeiros detalhes das duas etapas em solo nacional, a decorrerem nos dias 5 e 6 de Janeiro.

Meio de acesso prioritário à 1.ª Especial


Zona 1
Vindo de Norte: Ponte da Lezíria (A10), A13,
Vindo de Sul: A13
Estes acessos vão permitir aceder a "pontos de encontro" nos concelhos de Benavente e Montijo, em Samora Correia e Canha, respectivamente. Estarão abertos a partir das 12 horas do dia 4 de Janeiro e nestes pontos far-se-á a recepção dos espectadores, onde cada Município e respectivas Freguesias terão programas de animação especialmente pensados para receber os espectadores do Lisboa-Dakar, que poderão desfrutar de momentos de verdadeira festa.

Zona 2
Vindo de Norte: Ponte Vasco da Gama (A12)
Vindo de Sul: A2, IC32
Estes acessos vão permitir aceder ao Ponto de Encontro Alcochete.


A partir das 4 horas da manhã de dia 5, através de autocarros disponibilizados pelos municípios e com o apoio da Vimeca, iniciar-se-á o transporte gratuito do público para as zonas espectáculo nos seguintes binómios:
Ponto de encontro Samora Correia - Zona espectáculo Companhia das Lezírias e Zona espectáculo Brisa
Ponto de Encontro Canha - Zona Espectáculo a designar
Ponto de Encontro Alcochete - Zona espectáculo Cofidis

A Especial terá início às 8h30 horas do dia 5 de Janeiro e terminará por volta das 17h30, proporcionando 6 horas de emoção e experiências aos espectadores presentes. Os concorrentes irão encontrar pela frente uma especial rápida, ao estilo das típicas bajas portuguesas, onde ao contrário de 2007 haverá pouca areia a transpor.

De salientar que Brisa, Cofidis e Companhia das Lezírias terão montadas também animações em cada uma das respectivas zonas espectáculo.

A partir das 12h30, o transporte dos espectadores passará a ser feito exclusivamente no sentido Zona Espectáculo > Ponto de Encontro.

Logo após o final da especial entrarão equipas de limpeza das Câmaras Municipais de Alcochete, Benavente e Montijo bem como equipas da Ipodec iniciando-se desde logo a limpeza e recuperação dos locais.


2.ª Especial

No dia 6, realiza-se a segunda especial em solo português. O modelo de sucesso da edição anterior volta a ser utilizado em 2008, com os concorrentes a terem de disputar uma etapa muito técnica num solo de montanha, predominantemente duro. Os camiões não disputam esta especial, seguindo directamente para o ferry que os levará a África.

Meio de acesso prioritário à 2.ª Especial:

Zona Espectáculo 1 - Sítio dos Guenos/Portimão
Acessos: A partir do nó de Alvor na A22 optar na N532 por Sr.ª do Verde ou Casas Velhas.

Zona Espectáculo 2 - Arriqueta/Monchique
Acessos: Seguir as indicações com muita atenção depois de deixar a N267 (Portela da Nave) pois os acessos fazem-se por caminhos rurais.

Zona Espectáculo 3 - Pardieiro/Monchique
Acessos: Por Alferce, Fornalha, S. Marcos da Serra ou o Caminho Municipal 1077.

Zona Espectáculo 4 - Portimão
Acessos: Esta Zona Espectáculo tem acesso exclusivo através de autocarros gratuitos colocados em vários parques de estacionamento da cidade de Portimão.


fonte: iol

22 novembro 2007

Tiago Monteiro no Lisboa-Dakar?

É a noticia do dia via AutoSport:
Factos! Tiago Monteiro está inscrito no Lisboa-Dakar pela equipa Buggy Desert Cup, que coloca a correr os Buggy SMG. Contudo, se o actual piloto vai ou não participar na maratona africana é um caso que se verá lá mais para a frente uma vez que, apesar de estar a ser pressionado nesse sentido pelos patrocinadores, Monteiro está hesitante.
Como se sabe, há uns meses atrás Tiago Monteiro esteve em Marrocos na companhia do seu grande amigo Yvan Muller tendo testado o Buggy SMG de Phillipe Gache. Gostou da experiência, mas quando se fala duma prova como o Dakar, as decisões não se podem tomar de ânimo leve pois é uma prova muito complicada para um estreante, o que neste caso ganha ainda mais ênfase porque o Buggy…só tem lugar para o piloto.

Estrear-se no Dakar sem experiência, sem testes intensivos, sem navegador, pode ser demasiado, mesmo para um piloto da categoria do português, que desde Fórmula 1 a carros de ralis já guiou um pouco de tudo.

Os seus patrocinadores pressionam-no no sentido de aceitar o desafio, mas Monteiro está muito reticente, e tem mesmo um estatuto especial com a sua inscrição que existe, mas está sob um regime especial que lhe permite ficar “pendente” até perto do início da prova, pois se as negociações que Monteiro mantém para prosseguir a sua carreira nas pistas chegarem a bom porto, é praticamente certo que adiará a experiência, pois como Monteiro já referiu: «Se não for este ano será num futuro próximo.».
A única certeza é que dentro de algum tempo veremos Tiago Monteiro a evoluir na prova africana, resta saber se será dentro de um mês e meio ou bem mais…


O meu comentário:
A loucura em Portugal em torno do Dakar parece não ter limites. Só assim se explica a pressão que os patrocinadores parecem estar a exercer sobre o piloto do Porto para embarcar na estupidez de se estrear, a “sangue frio”, num Dakar a solo. Por muito que nós público gostássemos de ver Monteiro à partida do Lisboa-Dakar, tal não deve suceder para já. Monteiro tem qualidades e não deve ceder a pressões patéticas. Até pode vir a revelar-se um grande piloto fora das pistas, mas tudo tem o seu tempo.

Ricardo Leal dos Santos com o novo Pajero a gasolina em Marrocos

Após os excelentes resultados obtidos ao volante do Mitsubishi Pajero DiD, Ricardo Leal dos Santos decidiu elevar ainda mais a fasquia do desafio solo e para o Lisboa-Dakar 2008, vai usar um Pajero 3.5 V6 a gasolina.

Decidido a evoluir rapidamente, Ricardo Leal dos Santos encara o desafio de competir com um carro a gasolina como parte dessa mesma evolução, usando um modelo que se destaca, sobretudo, pela sua robustez, embora não deixe de exibir grande competitividade. O motor de 3.5 litros debita 260 CV e 353 Nm de binário, valores interessantes para um veículo cujo peso não excede as duas toneladas. O motor está acoplado a uma caixa sequencial de seis velocidades e a transmissão é composta por três diferenciais que podem receber unidades autoblocantes.


Fonte: iol

Miguel Barbosa piloto oficial BMW no Dakar

O «novo» Campeão Nacional de Todo-o-terreno, Miguel Barbosa vai participar no próximo Lisboa-Dakar aos comandos do X5 da equipa oficial X-Raid.

Após avaliadas todas as possibilidades, a decisão do piloto da Vodafone Liberty Seguros Team acabou por recair no convite efectuado por Sven Quant, para regressar à marca que já o fez Campeão em 2005. Com objectivos bem definidos em termos futuros, a Baja Portalegre foi para Barbosa/Ramalho um verdadeiro teste ao X5, depois de um primeiro contacto realizado em Marrocos. As diferenças entre o BMW utilizado em 2005 e a versão que agora lhes chega às mãos são abismais pelo que há, ainda, um longo processo de desenvolvimento e habituação à nova máquina.

Os primeiros contactos com a sua nova máquina, revelaram-se uma agradável surpresa: "É um carro com um potencial extraordinário em todos os aspectos. Fiquei muito bem impressionado e cheio de vontade de começar a adaptar-me ao X5. Estou muito confiante, não só no que se refere ao carro mas, também, a toda a estrutura que até ao momento se tem revelado muito profissional".

Desta forma, a Baja Portalegre foi o ponto de viragem para o recém coroado Campeão Nacional: "É um novo ciclo que agora começa. É um passo em frente na minha carreira. Considero que foi a escolha acertada. Agora há que começar a trabalhar para conseguirmos alcançar um bom resultado no Dakar. É nisso que estou focado", concluiu Miguel Barbosa.


Fonte: iol

Hélder Rodrigues em recuperação para o Dakar

O “motard” português Hélder Rodrigues garantiu hoje que está a preparar o Lisboa-Dakar 2008, apesar de ainda se encontrar a recuperar de uma violenta queda sofrida há três meses.

“Estou bem, neste momento já estou a treinar e já estou a tentar recuperar a minha forma. Tenho uma situação que ainda faço fisioterapia, que vou continuar até à corrida, mas de resto já está tudo a recuperar bastante bem”, garantiu o piloto, o português com melhor classificação de sempre no Dakar em motos, com o quinto lugar de 2007.

Hélder Rodrigues, que representa a Lagos Team, adiantou que, além de treinar de moto, faz ginásio e fisioterapia para preparar a participação na prova.

“Neste momento, a minha limitação é que não consigo correr. De resto faço tudo: ando de bicicleta, faço ginásio, com bastante calma, praticamente o meu ginásio é fisioterapia, que faço todos os dias, e ando de moto todos os dias”, explicou o piloto.

“Não penso no acidente. A análise ao acidente foi um processo que eu não fiz e nunca me preocupei em fazer. Achei sempre que o acidente tinha sido uma falha minha, que não pode voltar a acontecer, e depois preocupei-me em recuperar e treinar para que isso nunca mais aconteça”, disse Rodrigues.

O piloto do Lagos Team confessou ter pensado que o Dakar estava posto em causa: "Passado um mês eu ainda estava no hospital e é claro que se pensava que nunca ia fazer o Dakar 2008”.

Rodrigues acrescentou que teve “uma lesão no pé esquerdo”, que fracturou, e “naquela altura não foi colocado gesso porque tinha de andar todos os dias, devido ao problema dos pulmões”.

“Isso ficou até hoje, a lesão agravou-se, não é nada muito grave, mas incomoda. Ao fim de mais de um mês ainda estava em casa, não me podia mexer e foi complicado. Mas depois a recuperação foi rápida, comecei logo a fazer fisioterapia e natação e ao fim de pouco tempo comecei a andar de moto e recuperei muito rápido”, explicou.

Apesar da gravidade das lesões e da longa recuperação, Hélder Rodrigues mantém os objectivos para a edição 2008 da mítica prova de todo-o-terreno.

“Os objectivos são os mesmos, que é melhorar o resultado do ano passado. Tenho de trabalhar muito mais, e sei que o acidente me limitou muito, como é óbvio, porque o acidente foi há três meses e ainda não estou em forma”, admitiu.

Rodrigues disse saber que não vai ficar em forma, mas pode “aplicar outra técnica”: “Tenho de aplicar a minha técnica de condução e trabalhar mais neste tempo, para tentar fazer o meu melhor”.

“Neste momento não penso que vou fazer quinto ou sexto, o meu objectivo é o que sempre foi desde o início do ano, que é tentar melhorar o meu resultado do ano passado e, se possível, entrar no pódio. Vou trabalhar só para isso e mais nada. Depois, na corrida, logo se vê, mas o objectivo vai ser o mesmo”, afirmou.

...E Carlos Sousa ambiciona lugar no pódio
Carlos Sousa, piloto português que terminou no sétimo lugar das últimas três edições da prova rainha do todo-o-terreno, disse ter condições subir ao pódio na edição deste ano do Dakar.

Carlos Sousa considera que tem capacidade para ficar entre os três primeiros classificados, embora reconheça que não será fácil.

O piloto da Lagos Team, que estará ao volante de um Volkswagen Touarec, refere que a prova deste ano “tem mais deserto e vai ser discutida até ao último dia”.

Carlos Sousa manifestou também o seu contentamento pelo anúncio feito por João Lagos. Responsável da sua equipa e da organização do Lisboa-Dakar, pela edição do próximo ano voltar a sair da capital portuguesa.


Fonte: barlavento on-line e infordesporto

21 novembro 2007

Todas as novidades sobre o Lisboa-Dakar 2008

Lisboa vai ser local de partida também em 2009.
O anúncio foi feito, esta quarta-feira, pela Lagos Sport, parceiro português da ASO, entidade responsável pela organização da prova, na conferência de imprensa de apresentação da edição de 2008 do Lisboa-Dakar.

Com as três edições inicialmente contratualizadas a chegar ao fim, a Lagos Sport garantiu, desta forma, mais uma partida da capital portuguesa, que, só na última edição, garantiu, segundo números da ASO, um retorno de cerca de 16 milhões de euros a Lisboa.

Tal como aconteceu em anos anteriores, a Lagos Sport volta a contar, em 2009, com o apoio do Governo.

Entretanto, para a edição já de 2008, a organização anunciou uma outra novidade: o trajecto da primeira etapa, que ligará a capital portuguesa à cidade algarvia de Portimão, será totalmente novo.

Segundo foi anunciado no Centro Cultural de Belém, a etapa inaugural do próximo Lisboa-Dakar vai decorrer em terrenos do campo de tiro de Alcochete e da Companhia de Lezírias, num traçado que nada tem a ver com o da edição de 2007.

Quanto à segunda etapa e última a ser disputada em solo português, voltará a ter lugar no Algarve, em redor de Portimão.


Podem conhecer aqui, via you tube, uma primeira aproximação ao mapa da edição 2008 do Lisboa-Dakar



O Rali Lisboa-Dakar de 2008 vai passar por cinco países: além de Portugal, a maior prova todo-o-terreno do Mundo vai desfilar por Espanha, Marrocos, Mauritânia e Senegal. No total, cerca de seis mil quilómetros e 600 veículos.
A prova, a 30.ª do seu historial, foi apresentada esta quarta-feira em Belém. O Rali Lisboa-Dakar começa no dia 5 de Janeiro e termina 15 dias depois, no dia 20.

No total serão 15 etapas, das quais 5.736 quilómetros cronometados (no entanto serão percorridos 9.273 km). O dia de descanso está agendado para o dia 13, em Nuakchott, capital da Mauritânia.

Uma das novidades é a chegada ser na capital senegalesa, na rota entre Saint Louis e Dakar, percurso que não era percorrido desde 1999.
Até ao momento há 245 motos, 20 quads, 205 carros e 100 camiões inscritos. Pode consultar a lista de inscritos aqui
.

As verificações administrativas, técnicas e documentais decorrerão entre os dias 2 e 4 de Janeiro, como habitualmente no Centro Cultural de Belém, tal como podem confirmar pelo quadro infra.



Primeira etapa será em Samora Correia

O jornal O Mirante adianta ainda o seguinte quanto à primeira etapa:

A primeira etapa do Rali Lisboa Dakar 2008, a realizar no dia 5 de Janeiro de 2008 vai ter duas classificativas especiais na freguesia de Samora Correia (Benavente) e haverá zonas de espectáculo em Braço de Prata, Arneiro Pereiro, Catapereiro e no Campo de Tiro de Alcochete.

A confirmação foi avançada pelo presidente da Câmara Municipal de Benavente que anunciou um investimento máximo de 30 mil euros por parte do município para garantir a passagem do maior rali do mundo pelo seu concelho.

Em Samora Correia, os pilotos das motos, carros, jipes e camiões vão percorrer cerca de 50 quilómetros em terra batida num ambiente de charneca onde abunda o montado de sobro. A Câmara de Benavente já está a contratar as máquinas que irão reparar os caminhos na propriedade da Companhia das Lezírias e do Ministério da Defesa em função das exigências da organização.


Para os menos familiarizados com o linguajar da prova aqui fica também um útil léxico:

Etapa - A prova consiste em ligar duas cidades. Compreende uma especial e um ou dois trajectos de ligação, dependendo dos dias.

Especial - Igualmente chamada de sector cronometrado. É uma parte da etapa, efectuada ou não com pistas definidas, na qual os concorrentes são cronometrados entre dois locais. O tempo efectuado neste percurso serve para estabelecer a classificação.

Ligação - É a parte da prova, geralmente percorrida em estrada, usada ou para ligar o início da etapa ao início da especial, ou o fim desta até ao acampamento. Não é cronometrada, mas existe um tempo limite imposto aos concorrentes para a percorrem.

Bivouac - Ponto de encontro dos concorrentes ou da assistência, da organização, da imprensa, etc. Está sempre localizado num aeroporto, mesmo que improvisado.

A navegação - Contrariamente ao WRC, onde os itinerários estão sinalizados ou balizados, a modalidade do rali-raid obriga os concorrentes a orientarem-se para encontrar os diferentes CPs e CHs. Os pilotos recebem um road-book, que lhes é entregue à chegada no dia anterior, em cada bivouac.

Road-book - É o documento que contém as indicações de direcção, percurso a ser seguido, perigos a evitar e distâncias a percorrer. Os concorrentes podem “reajustar” o road-book graças ao trip master.

GPS - Reduzido à função de bússola, pode ser desbloqueado (com penalização), isto é, revelar informações adicionais de orientação, caso um concorrente esteja perdido. Serve igualmente como “informador” sobre a velocidade dos concorrentes nas etapas.

Iritrack - Sistema de transmissão de dados via satélite, um equipamento obrigatório em todos os veículos. Permite ao concorrente comunicar com a direcção de prova em caso de perigo e à organização saber a posição exacta dos concorrentes em tempo real.

Controlo de Passagem (CP) - São pontos de passagem obrigatória para os concorrentes, estando dispostos ao longo da especial. Aqui os pilotos confirmam ter estado no local através de um carimbo no seu cartão de controlo.

Controlos horários (CH) - Estão colocados nas partidas e nas chegadas das ligações e especiais.

Classificações

Scratch - É a classificação estabelecida a partir do tempo bruto realizado por cada concorrente na especial

Etapa - É a classificação estabelecida após o cálculo das eventuais penalizações decididas pelos comissários de prova, de acordo com o regulamento

Geral - É a classificação estabelecida após a soma dos tempos de cada etapa disputada

Partidas - Todos os dias, as motos, depois os automóveis e por fim os camiões partem pela ordem da classificação Scratch do dia anterior. Mas esta regra tem algumas excepções.


Fonte: DD, AutoHoje e sitio oficial

Robby Gordon na Baja 1000 2007

20 novembro 2007

Recordando a passagem do Rali em 2007 por Portugal…

…na esperança que na edição de 2008 o público compreenda o seu papel na prova e assegure a visita do mítico Dakar por muitos e bons anos no nosso país. Ou por outras palavras, por amor a Deus (já que parece que alguns não têm amor próprio) portem-se bem, porra; não se ponham à frente dos veículos nem sequer em locais onde eles possam ir ter convosco em caso despiste. O Dakar é uma prova desportiva não é um passeio TT!

Erro lamentável ou ignorância?

Acabei de enviar a seguinte mensagem por correio electronico para a redacção do infordesporto.pt:

Como é possível que nesta (link) noticia do popular infordesporto.pt se leia que Colin McRae irá estar à partida do próximo Lisboa-Dakar se o mítico piloto escocês encontrou a morte recentemente aos comandos do seu helicóptero como se pode ler por exemplo aqui (link)?
Por certo, todos os vossos leitores merecem um pedido de desculpas e rápida correcção do erro.

Com os melhores cumprimentos

Novo recorde de equipas portuguesas

Portugal irá bater um novo recorde de pilotos lusos que se vão apresentar na partida da 30ª edição do Lisboa-Dakar, depois das 27 equipas de 2006 e das 30 de 2007. A lista definitiva será revelada brevemente pela Amaury Sport Organization.

A maior diferença para os anos anteriores verifica-se nas motos, onde os motards do Lagos Team, Hélder Rodrigues e Ruben Faria, encabeçam uma lista de 13 confirmados (mais quatro que em 2007).

No sector automóvel, a representação lusa conta com mais uma dupla para um total de 17 equipas. Francisco Pita, presidente da Federação Portuguesa de Jetski, era o nome que faltava confirmar na equipa da Padock Competições, que conta nada mais nada menos com seis carros, com principal destaque para Adélio Machado.

Carlos Sousa, Miguel Barbosa, Pedro Grancha, Paulo Marques (o recordista de presenças), Ricardo Leal dos Santos e os irmãos Nuno e Francisco Inocêncio voltam a marcar presença em mais uma edição da prova.

Nos quads, João Nazaré volta a participar, e Alexandre Oliveira vai fazer a sua estreia na competição.

A única representante nos camiões volta a ser a piloto Elisabete Jacinto.

Por confirmar está a estreia de Tiago Monteiro, ao volante do buggy monolugar do Team SMG de Philippe Gache, que ainda está dependente de um possível regresso ao Mundial de F1 na próxima temporada.

A partida de Lisboa, em frente ao Mosteiro dos Jerónimos, será no próximo dia 5 de Janeiro, e contará com um total de 242 motos, 23 quads, 211 automóveis e 100 camiões que totalizam 516 equipas, menos 9 equipas que na última edição.

Os portugueses:

Motos (13)

Hélder Rodrigues
Ruben Faria
Pedro Bianchi Prata
Paulo Gonçalves
Pedro Oliveira
Fernando Ferreira
Nuno Mateus
Ricardo Pina
João Rolo
Nuno Santos
Paulo Cardoso
Luís Ferreira
João Rosa

Quads (2)

João Nazaré
Alexandre Oliveira

Auto (17)

Carlos Sousa
Miguel Barbosa
Pedro Grancha
Francisco Inocêncio
Nuno Inocêncio
António Baião
Helder Oliveira
Adélio Machado
Céu Pires de Lima
Luís Pimentel
Nuno Pereira
Francisco Pita
Ricardo Leal dos Santos
Paulo Marques
Lino Carapeta
Rodrigo Amaral
José Pereira

Camião (1)

Elisabete Jacinto


Fonte: infordesporto.pt

13 novembro 2007

Verdade ou consequência?

Lisboa - Dakar 2008 inicia com uma etapa às portas de Lisboa. Consta-se que a primeira etapa do Rally, dia 5 de Janeiro, será no Campo de Tiro de Alcochete. A segunda etapa volta à zona de Monchique Portimão.

Baja 1000: Robby Gordon busca nova vitória

Robby Gordon returns to Ensenada, Mexico with one thing on his mind - looking to repeat the performance from last year's Baja 1000. 2006 marked Gordon's third Baja 1000 victory of his prestigious off road career.

Gordon once again will dismiss the logistical challenges of racing multiple races in various locations. After the completion of the NASCAR Nextel Cup race in Phoenix on Sunday and before heading to Homestead, Miami for NASCAR's season finale, Gordon and crew will head to Ensenada for Tuesday's running of the 40th Baja 1000, a 1296 mile event through the rugged terrain of Mexico.

On Tuesday morning, Robby Gordon and co-driver Gregg Till will start from fourth place in the Monster Energy / Toyo Tires Trophy Truck in Ensenada. As the course progresses through the Mexico, Gordon will turn the truck over to Dale Ebberts in Catavina - about 400 miles into the race. Ebberts will race his way to San Ignatio, which is about 695 miles into the race. At this point, Gordon will return the helm of the Monster Energy / Toyo Tires trophy truck and continue to the finish line in Cabo San Lucas.

Every year the competition in Baja gets tougher and teams look for every advantage they can get. This year Gordon's NASCAR Nextel Cup team is kicking in with almost the entire road team attending. The over the wall crew will be adding a new activity to their resumes - changing tires on the trophy truck at various locations on the course. "We're starting fourth, and I'm hoping to pass some guys in the pits and get an early lead," explained Gordon on his decision to utilize his NASCAR NEXTEL Cup crew.



The almost 1300 mile race will take the better part of 20 hours to complete. This year Jim Beam has teamed up with Robby Gordon Off-Road to provide live updates via Twitter. Twitter is a mobile micro blogging service that will allow the team to text message updates from satellite phone. Fans can sign up and have the updates sent directly to their mobile phones for free (please note that standard service plan charges still apply).

The vast terrain in Baja makes it difficult to get video footage of the race. This year Robby Gordon Motorsports is enlisting the help of fans and chasers on the course by sponsoring a video contest. The prize pack will include a set of Robby Gordon Off-Road Wheels, a set of Toyo Open Country Tires, an autographed Jim Beam die-cast, seven cases of Monster Energy and some exclusive Monster Energy apparel. For more informations visit robbygordon.com.


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Francisco Pita já veste as cores da Padock

A Padock Competições anuncia a chegada do sexto piloto que vai ocupar a vaga do sexto carro para o Lisboa Dakar. Francisco Pita e Humberto Gonçalves, piloto e cô-piloto, respectivamente são as mais recentes "afirmações" da estrutura da Padock. A seriedade e o profissionalismo com que os seus responsáveis encaram a competição têm atraído as atenções de inúmeros interessados em fazer parte da "família" de uma estrutura jovem e solidificada com os excelentes resultados alcançados ao longo deste ano de actividade, fortalecida com a excelente relação com a Toyota France.

Depois de grandes nomes da modalidade se associarem à Padock Competições, vêem agora juntar-se mais um "Homem" do desporto motorizado nacional. Francisco Pita vai, pela primeira vez disputar a mítica prova africana, que dá pelo nome de Dakar. A seu lado, o homem forte do Jetski nacional levará o "amigo" Humberto Gonçalves (Beto), conduzindo um dos seis Toyota Land Cruiser do agrupamento T2 da Padock Competições.

O piloto de Sintra teve a oportunidade de conhecer a estrutura sedeada em Famalicão, ficando com excelentes impressões: "Muito impressionado! com o excelente profissionalismo com que encaram a competição e como recebem as pessoas. Pela primeira impressão, este foi o primeiro de muitos futuros contactos. Primeiro será o Dakar, uma novidade para mim, um desafio, uma aventura. O elevado grau de profissionalismo dos responsáveis da Padock, a minha força de vontade e com a colaboração da Toyota France, será possível atingir a meta no Lago Rasa em Dakar", começou por dizer de forma lisonjeira, Francisco Pita.

O reconhecido director desportivo irá ter um primeiro contacto ao volante do carro da marca nipónica no decorrer das 24 horas de Fronteira, ocupando um dos lugares num dos quatro Toyota que a Padock levará até Portalegre: "Será importante ter um primeiro contacto com o carro, mesmo não sendo o que irei guiar no Dakar. Ganhar entrosamento com a equipa e ganhar ritmo competitivo, já lá vão mais de 25 anos sem competir ao volante de um carro de ralis ou todo terreno", concluiu esperançado num bom regresso ao "circo" dos pilotos, Francisco Pita.

Cinquenta dias separam a partida de Lisboa para mais uma grande maratona africana, com a Padock Competições e a Toyota France a preencherem todas as vagas disponíveis na estrutura conjunta luso-francesa. Céu Pires de Lima, Adélio Machado, Helder Oliveira/Francisco Esperto, Luís Pimentel, Nuno Pereira e agora, Francisco Pita/Humberto Gomes (Beto), são mensageiros das cores de Portugal até Dakar.


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09 novembro 2007

Paulo Gonçalves foi 2º na última etapa do Rali Shamrock

Paulo Gonçalves terminou a sua participação do Rali Shamrock com um 2º lugar, resultado obtido na etapa final com 190 km de especial cronometrada, que hoje teve lugar no Sul de Marrocos.

O piloto da Repsol Honda partiu para esta etapa com vontade de vencer pela terceira vez neste rali e de tentar ascender ao lugar mais baixo do pódio na classificação geral. A partida foi diferente do habitual, juntando 14 pilotos em simultâneo que arrancavam em direcção às dunas. Paulo Gonçalves saiu no primeiro grupo e juntamente com o líder da classificação, o francês David Fretigne, cedo se isolou no comando da corrida.

«A partida foi gira, com muitas motos a rodarem ao mesmo tempo. Depois eu e o David Fretigne andámos sozinhos durante toda a etapa. Perto do final ele optou por um caminho e eu por outro, mas ele fez a melhor opção e ganhou-me com cerca de um minuto e meio de diferença. Fui 2º o que é um bom resultado para terminar a prova. Só tenho pena de não ter conseguido garantir o lugar mais baixo do pódio na classificação geral. Ao longo do rali recuperei mais de duas horas, que havia perdido na segunda etapa, mas faltaram-me escassos cinco minutos para subir ao pódio», declarou o piloto de Esposende.

Mas o balanço desta participação é altamente positivo. Os principais objectivos de Paulo Gonçalves e da sua equipa foram atingidos: «O mais importante era treinar a navegação e desenvolver a Honda CRF 450. Isso foi conseguido em pleno. Aprendi muito de navegação no deserto, principalmente com o erro que cometi na segunda etapa. A partir daí mudei de atitude e tudo passou a correr muito melhor. Venci duas etapas e fui sempre um dos mais rápidos em prova».

“Speedy” está assim muito confiante para a sua terceira participação no Lisboa-Dakar. No próximo mês de Janeiro o piloto da Repsol Honda pretende ser um dos melhores na grande aventura africana: «Estou muito confiante para o Lisboa-Dakar. Os meus objectivos são credíveis e correndo tudo bem sei que posso estar entre os melhores. A minha intenção é vencer a classe 450 e terminar entre os dez primeiros da geral. Estou preparado para o desafio. Gostaria ainda de agradecer à minha equipa, a Repsol Honda, à Cidade de Esposende, que este ano aposta muito em mim, e aos restantes patrocinadores, CrossPro, Hebo, RaceTech, Galfer e Laco Sport. E claro à Moto Garrano e ao meu mecânico Filipe, pelo excelente trabalho feito», concluiu Paulo Gonçalves.

Segue-se o regresso a Portugal e a continuação da preparação para o Lisboa-Dakar, nomeadamente ao nível físico e de treino em moto.

08 novembro 2007

Mais uma vitória de Paulo Gonçalves em Marrocos

Paulo Gonçalves venceu hoje de forma categórica a quinta etapa do Rali Shamrock. O piloto da Repsol Honda conquistou assim o segundo triunfo na prova que tem lugar no Sul de Marrocos e que terminará amanhã em Laayoune.

A preparação de Paulo Gonçalves para o próximo Lisboa-Dakar continua a correr muito bem. Foi mais um dia perfeito em que o piloto de Esposende se destacou dos seus adversários, tanto no andamento como na navegação. “Speedy” venceu a penúltima etapa com 16 minutos de vantagem sobre o francês David Fretigne e 18 minutos sobre o holandês Henk Knuiman.

«Mais uma vez demorei pouco a chegar à frente da corrida. Por volta do km 20 já estava em 1º e a partir dai andei sempre sozinho. Foram mais de 350 km de navegação com muitas viragens. O percurso era complicado porque não havia pistas, mas viam-se por todos os lados e em todas as direcções rodados de pneus. É preciso manter a calma e a concentração para não cometer erros e eu consegui isso. Isto deixa-me muito confiante para o Lisboa-Dakar», afirmou o piloto da Hebo.

Recorde-se que Paulo Gonçalves perdeu mais de duas horas na segunda etapa, comprometendo assim a luta pela vitória na classificação geral do Rali Shamrock. No entanto venceu depois a terceira etapa, foi 3º na quarta e hoje voltou a triunfar. Desta forma o piloto do Team Repsol Honda tem recuperado várias posições. Ontem já era 4º e hoje deverá ascender ao 3º lugar da geral.

«Estou muito satisfeito com a minha prestação neste Rali Shamrock, principalmente pelo que tenho aprendido ao nível da navegação. Por outro lado a Honda CRF 450 tem estado sempre impecável e os testes que temos feito são muito positivos. Conseguir vencer duas etapas também é muito bom e é um prémio que a Repsol Honda e os meus patrocinadores merecem».

Amanhã realiza-se a sexta e última etapa. Para a despedida os pilotos voltam às dunas, cumprindo uma especial cronometrada de 190 km. Paulo Gonçalves espera fechar com chave de ouro esta sua primeira participação no Rali Shamrock e depois continuará o trabalho de preparação para o Lisboa-Dakar.

07 novembro 2007

Mais um dia forte de Paulo Gonçalves com o 3º lugar na etapa

Paulo Gonçalves teve mais um dia forte no Rali Shamrock (Marrocos). A quarta etapa foi curta, mas dura, exigindo muito das motos e dos pilotos. O piloto da Repsol Honda disputou a vitória até ao fim, terminando o dia em 3º, a pouca distância do vencedor, o francês David Fretigne.

O piloto CrossPro foi o primeiro a sair para o percurso, por ter sido o vencedor da etapa de ontem: «Hoje fiz a primeira volta sempre sozinho num percurso que era todo em dunas e que exigia pura navegação. Foi muito bom porque nunca me perdi. Já aprendi mais nesta prova de navegação e utilização do “road-boak” do que em duas edições do Dakar», afirmou Paulo Gonçalves.

Na segunda volta ao percurso de 99 km “Speedy” Gonçalves aumentou o ritmo e já próximo do final, rodando em conjunto com David Fretigne, sofreu um “atascanso” que lhe custou algum tempo: «Quase no fim fiquei preso numa duna e ainda demorei uns minutos a conseguir sair. De qualquer forma terminei a etapa em 3º e aguardo os resultados finais para ver se subi ao 4º lugar da classificação geral. Amanhã voltamos ao piso duro e vou tentar mais uma vitória. A Honda CRF 450 continua em grande forma, tal como todo o equipamento que nela está montado».

A quinta etapa será uma das mais longas, com 374 km de especial cronometrada. Paulo Gonçalves vai ainda tentar recuperar algum do tempo perdido na segunda etapa, de forma a lutar pelo pódio final desta 10ª edição do Rali Shamrock. O piloto de Esposende continua assim em grande forma na preparação para o próximo Lisboa-Dakar, onde pretende obter o melhor resultado de sempre.

06 novembro 2007

Vitória de Paulo Gonçalves na terceira etapa do Rali Shamrock

Paulo Gonçalves venceu hoje a terceira etapa do Rali Shamrock, prova de preparação para o Lisboa-Dakar que se realiza no Sul de Marrocos. Depois dos azares vividos nas duas etapas anteriores, o piloto da Repsol Honda teve um dia perfeito e liderou sempre durante os 380 km de especial cronometrada.

Mesmo com um pequeno deslize de navegação, Paulo Gonçalves não deu hipóteses aos seus adversários, terminando a etapa com mais de 13 minutos de vantagem sobre o holandês Henk Knuiman. O francês David Fretigne foi o 3º melhor do dia e mantém o comando da classificação geral.

O piloto da Cidade de Esposende não escondia o seu contentamento no final da etapa: «Foi um dia perfeito. Logo nos primeiros quilómetros passei para a frente, conseguindo rolar sempre muito rápido, ao mesmo tempo que conseguia navegar de forma correcta. Ainda me perdi por volta do km 70, mas apercebi-me logo do erro e não perdi tempo significativo. A etapa foi difícil porque exigiu muita navegação, o percurso era em piso duro mas sempre fora das pistas. Estou muito contente porque não só venci a etapa, como estou cada vez melhor na navegação e isso é muito importante para a minha evolução».

Ontem Paulo Gonçalves havia perdido mais de duas horas, depois de um erro de navegação que lhe custou a vitória na etapa. Tendo descido ao 9º lugar da classificação deverá agora regressar aos lugares da frente, mas a classificação geral não foi ainda divulgada pela organização.

Amanhã os pilotos voltam à areia para uma etapa mais pequena, mas que se prevê muito difícil: «A etapa de amanhã tem apenas 198 km cronometrados, mas realiza-se sempre em areia. Para além da navegação vai ser muito importante a condição física, pois deverá haver muitos “atascansos” e algumas quedas. De qualquer forma estou tranquilo e confiante, a Honda CRF 450 continua impecável e está a provar ser uma moto muito rápida e fiável. Quero continuar o trabalho de evolução da moto e de aprendizagem da navegação, mas vou dar o máximo para voltar a vencer» comentou “Speedy” Gonçalves.

Faltam ainda quatro etapas até ao final desta 10ª edição do Rali Shamrock e Paulo Gonçalves já mostrou que é o principal candidato ao triunfo.

Leal dos Santos começou preparação

A preparar-se para mais uma participação, a solo, na mais mítica prova de todo-o-terreno a nível mundial, o português Ricardo Leal dos Santos já começou a adaptação ao carro com que vai encarar a edição de 2008 do Rali Lisboa-Dakar, um Mitsubishi Pajero 3.5 V6 a gasolina. Os primeiros testes decorreram já no deserto do Sahara.
Depois de, em 2007, ter disputado o rali ao volante de um Pajero a diesel, o piloto da Pioneer Solo Desert Team procura agora adaptar-se à nova versão a gasolina e a um motor que «necessita de mais rotação para arrancar», o que também «faz com que as rodas patinem mais…».

Acima de tudo, é preciso «tentar encontrar um equilíbrio entre estes dois Factores», explica Leal dos Santos, após um dia em que «dedicámo-nos a testar a forma de melhor reagir numa situação de “atascanso”.».

«Sabíamos que iríamos encontrar dificuldades adicionais e não nos enganámos.», reconheceu o piloto, que nos testes deste fim-de-semana, realizados no testes no Sahara, aproveitou ainda para experimentar algumas alterações mecânicas no Pajero, como uma maior altura ao solo e a montagem de um diferencial autoblocante.


Fonte: DD

05 novembro 2007

Paulo Gonçalves perdeu vitória a 30 km do final da etapa

A segunda etapa do Rali Shamrock levou os pilotos às dunas do Sul de Marrocos. Paulo Gonçalves liderou 390 km dos 420 da especial cronometrada, até um erro de navegação o deixar perdido durante duas horas.

O piloto da Repsol Honda começou o dia com um andamento forte e rapidamente ultrapassou os pilotos que o precederam na partida. Durante centenas de quilómetros foi ganhando tempo aos adversários, conseguindo navegar de forma perfeita. Já próximo do final, e numa zona de muitas dunas, tomou uma opção errada que o afastou bastante da rota correcta. Paulo Gonçalves demorou duas horas a reencontrar o caminho certo e o que poderia ter sido a sua primeira vitória acabou por ser a 9ª posição.

Mas o piloto CrossPro aprendeu muito hoje: «Foi pena ter-me perdido, pois poderia ter ganho a etapa e subido ao 2º lugar da geral. No entanto estou muito satisfeito com o dia de hoje, pois apesar de ter cometido um erro de navegação, durante quase 400 km orientei-me muito bem e aprendi muito, o que é um dos meus principais objectivos com vista à preparação do Lisboa-Dakar», afirmou Paulo Gonçalves.

A classificação poderá baixar ainda mais porque, enquanto perdido, o piloto falhou um ponto de passagem obrigatória, o que deverá implicar uma penalização em tempo. Mesmo assim nada está perdido: «Ainda teremos mais cinco etapas, por isso quero continuar a evoluir e num dia sem problemas sei que posso vencer. Os testes com a Honda CRF 450 estão a correr muito bem. A moto está melhor que nunca e o meu mecânico está a fazer um excelente trabalho».

Com o azar de Paulo Gonçalves o francês David Fretigne aproveitou para bisar a vitória de ontem e cimentar a liderança entre as motos. Amanhã a terceira etapa voltará a apresentar um percurso de piso duro e rochoso. Serão 360 km de especial cronometrada, onde o piloto de Esposende pretende voltar a rodar entre os melhores.

Paulo Gonçalves foi 4º na primeira etapa do Rali Shamrock

Depois do 3º lugar obtido no Prólogo, Paulo Gonçalves terminou a primeira etapa do Rali Shamrock na 4ª posição, mesmo depois de se ter perdido durante a primeira volta, o que custou 40 minutos de atraso ao piloto da Repsol Honda.

Mesmo assim Paulo Gonçalves recuperou muito do tempo perdido e foi o mais rápido durante a segunda volta ao percurso de 132 km, que os pilotos percorreram duas vezes, num total de 264 km de especial cronometrada.

«Comecei a etapa muito bem. Fui o 3º a partir e ao fim de 18 km apanhei os dois pilotos que tinham saído antes de mim. Fiquei eu a abrir o percurso e infelizmente alguns quilómetros depois perdi-me. Demorei 40 minutos a voltar à pista certa e nessa altura já estavam a passar os quads. Apanhei muito pó mas fui recuperando lugares. Quando iniciámos a segunda volta imprimi um andamento rápido e consegui ser o 1º. Com o somatório dos tempos das duas voltas terminei a etapa no 4º lugar», comentou Paulo Gonçalves.

Apesar do azar na primeira volta o piloto de Esposende mostrou que é mesmo um dos mais rápidos nesta prova marroquina e que vai lutar pela vitória: «Tenho já algum tempo de diferença para o líder da classificação, mas a prova ainda está a começar. Segunda-feira temos uma etapa bem mais longa e como estou em perfeita sintonia com a minha Honda CRF 450 espero ser um dos mais rápidos e ganhar lugares».

A vitória nesta etapa pertenceu ao francês David Fretigne, que é também um dos principais candidatos ao triunfo nesta décima edição do Rali Shamrock. O holandês Henk Knuiman foi 2º e o francês Duong N’Guyen foi o 3º do dia. Estes pilotos ocupam as mesmas posições na classificação geral, logo seguidos por Paulo Gonçalves.

Depois do terreno duro e pedregoso, a segunda etapa será marcada pelas dunas, que constituem a maior parte dos 210 Km a serem percorridos duas vezes, perfazendo um total de 420 Km de especial cronometrada. A navegação será ainda mais importante na etapa de amanhã.

04 novembro 2007

UAE Desert Challenge 2007 resultados finais

Na passada Sexta-feira, dia 02/11, foi realizada a 5ª e última etapa do UAE Desert Challenge, mais conhecido como Rally de Dubai. No ultimo dia foram percorridos 555 quilômetros totais, tendo duas especiais: a quinta especial com 123 quilômetros e a sexta especial com 163 quilômetros. O percurso total teve 2.210 quilômetros, sendo 1507 quilômetros de trechos contra o relógio.

Nas motos o espanhol Marc Coma, que corre pela equipe de fábrica da KTM e já havia garantido o título do Campeonato Mundial de Rally Cross Country, foi o grande vencedor da prova, resultado que quebra o domínio do Francês Cyril Despres, que tinha quatro vitórias em Dubai.

Na ultima etapa Coma também foi o vencedor, com o francês Cyril Despres, também da equipe de fábrica da KTM, ficando com a segunda colocação, mesma posição na geral após 5 etapas. O norueguês Pal Ullevalseter (KTM 690) foi o terceiro, também ficando com a mesma posição na geral.

Coma estava muito feliz com mais esta vitória. "A prova não foi fácil. Foi muito bom ter uma disputa bastante acirrada com Cyril e Pal. Hoje me dediquei a alcançar Cyril. Quando passei a sua frente, tive de me concentrar porque um erro poderia por tudo a perder", declarou Coma. Despres disse: "Eu não vim aqui para ser segundo, mas foi minha primeira corrida no deserto desde o Dakar em Janeiro".

Ullevalseter, que como Despres, já tem um título mundial, disse: "Hoje não senti tanto calor. Eu estou muito feliz com a performance da minha moto. A prova foi um teste com muito sucesso para mim".

A dupla francesa da Mitsubishi, Stéphane Peterhansel/Jean Paul Cottret, conquistou a vitória no Rally de Dubai, enquanto o título da Taça do Mundo de Rally Cross Country ficou com a dupla da Volkswagen, o espanhol Carlos Sainz e o francês Michel Perin.

No início do dia a equipe da BMW, formada pelo piloto do Qatar Nasser Al Attiyah e a sueca Tina Toerner, lutavam pela segunda posição na prova. Eles partiram para cima do Touareg de Sainz, e venceriam a etapa, não fosse o aparecimento de um problema elétrico, quando faltavam apenas 20 quilômetros para o final da sexta e última especial. Eles não completaram a etapa, e abriram a oportunidade para a dupla da Volkswagen, o sul-africano Giniel de Villiers ao lado do alemão Dirk von Zitzewitz, conquistar a primeira posição. A dupla campeã, Peterhansel/Cottret, teve como estratégia controlar os seus maiores adversários, Sainz/Perin, e ficaram com a segunda e terceira colocações respectivamente, na etapa.

Peterhansel estava bastante satisfeito com o resultado, seu quarto título na prova. "A nossa estratégia foi não assumir grandes riscos antes do Dakar, nos primeiros dias não andamos tão rápido com Nasser, Sainz e Alphand, mas eles tiveram problemas e nós vencemos", disse o piloto.

Sainz também comemorou bastante o título mundial. "É muito bom vencer a Copa do Mundo. É importante para mim e este rali é um ótimo treino para o Dakar", declarou Sainz que já foi Campeão Mundial de Rally, na categoria WRC, nos anos de 1990 e 1992.

O brasileiro Paulo Nobre e o português Filipe Palmeiro, de BMW X3CC, recuperaram dos maus resultados das primeiras etapas, terminaram o dia no quinto posto, fechando a prova na 11ª posição após 5 etapas.

Classificação final após cinco etapas - Motos:

1. Marc Coma (KTM) – 18:54:13
2. Cyril Despres (KTM) – 18:59:19
3. Pal Ullevalseter (KTM) – 19:03:46

Classificação final após cinco etapas - Carros:

1. Stéphane Peterhansel/Jean Paul Cottret (Mitsubishi) – 17:26:36
2. Carlos Sainz/Michel Perin (Volkswagen) – 17:38:32
3. Giniel De Villiers/Dirk Von Zitzewitz (Volkswagen) – 17:55:11


Fonte: adaptado daqui

Paulo Gonçalves iniciou o Rali Shamrock com um 3º lugar

Começou ontem no Sul de Marrocos a 10ª edição do Rali Shamrock. Este primeiro dia de competição contou com um prólogo de 11 km, onde o piloto da Repsol Honda Paulo Gonçalves obteve o 3º lugar.

Sendo ainda um aperitivo para os próximos dias de verdadeira competição, o prólogo realizou-se próximo da cidade de Layounne e contou com cerca de meia centena de pilotos em moto.

A vitória pertenceu ao holandês Teus Visser, também em Honda, enquanto “Speedy” Gonçalves rodou com alguma cautela e acabou por ficar surpreendido com o 3º lugar obtido: «O prólogo tinha um percurso um pouco perigoso, com várias armadilhas que não estavam assinaladas no “road-book”. Optei por um andamento cauteloso, mas mesmo assim fui o 3º mais rápido, o que me surpreendeu bastante», afirmou Paulo Gonçalves no final do dia.

Hoje realiza-se a primeira etapa que terá um total de 264 Km de especial cronometrada e 104 Km de ligação. Paulo Gonçalves já preparou o “road-book” e ficou com uma ideia do que irá encontrar: «A especial desenrola-se em pisos duros e com muitas pedras, teremos ainda um primeiro contacto com dunas. Haverá zonas com muitos caminhos paralelos, por isso a navegação vai ser muito importante. A minha Honda CRF 450 está óptima, por isso só tenho que me preocupar em manter um andamento rápido e constante, tentando não me perder. O facto de saírem dois pilotos à minha frente é bom porque assim não serei eu a lebre».

O piloto da cidade de Esposende encara assim de forma tranquila a primeira etapa e mantém o objectivo de lutar pelos lugares da frente.

02 novembro 2007

A má sorte de Ruben

Uma sucessão de problemas técnicos, têm afastado a possibilidade de Ruben Faria terminar num lugar destacado o UAE Desert Challenge, no Dubai. Hoje [nr: ontem] o piloto perdeu dois lugares na classificação geral, terminando mais uma etapa muito difícil com problemas na suspensão, que provocaram ao piloto do Lagos Team, nada mais do que quatro quedas, felizmente sem consequências para a integridade física do piloto. O piloto algarvio ocupa a terceira posição da categoria Produção.

"Tem sido difícil para nós, porque cada dia surge um novo problema," explicou Ruben Faria, prosseguindo: "Hoje senti graves problemas e aguentar-me em cima da moto foi complicadíssimo. Em quatro ocasiões não consegui reagir e fui ao chão. O amortecedor traseiro aqueceu demasiado, e a partir dessa altura para a frente foi impossível andar depressa. A única coisa que me motiva é que estes problemas de juventude da KTM estão a acontecer agora, e podem ser resolvidos para não se repetirem nas primeiras etapas do Rally Lisboa/Dakar."

O mecânico do Lagos Team vai tentar que lhe seja cedido por outro piloto ou equipa um novo amortecedor, mas se tal não for possível, a peça que hoje deu problemas vai ser totalmente desmontada, e levará um novo óleo para ver se neste capítulo tudo fica resolvido, para que o Ruben consiga ter as últimas etapas sem problemas e goze mais a corrida.

Ruben acrescentou: "Além das quedas me molestarem um bocado, perde-se sempre algum tempo e concentração, e no meu caso desci para o nono lugar", teoricamente sem ameaças dos que vêm imediatamente atrás e agora a 1m37s. do oitavo, o britânico Steve Blackney.


Fonte

01 novembro 2007

Universidade de Aveiro apresenta mota desenvolvida para o Lisboa-Dakar

Desenvolver um projecto tecnológico conducente à optimização estrutural e ao aumento de performance, autonomia e fiabilidade de uma moto para participar na mais importante prova do todo-o-terreno, foi o desafio lançado à Universidade de Aveiro (UA) pelo piloto Pedro Oliveira ( que vai participar no Lisboa – Dakar) e respectivo staff no início deste ano. O veículo será apresentado amanhã, 2 de Novembro, às 16h30, no edifício da Reitoria da UA.

Este projecto envolveu os investigadores José Grácio e Ricardo Beja, do Centro de Tecnologia Mecânica e Automação (TEMA), assim como vários alunos do curso de Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica da UA. Deste modo, foi possível aplicar alguns dos novos conceitos desenvolvidos pelo TEMA na optimização de estruturas, bem como testar tecnologias avançadas de produção, mas também foi dada aos alunos do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade de Aveiro, oportunidade para expressar, num projecto real, os seus conhecimentos, e contribuir, com as suas ideias, para melhoramentos significativos, sobretudo ao nível da autonomia e ergonomia.

O trabalho desenvolvido traduziu-se, inicialmente, na apresentação de um novo design da moto, com utilização de novos materiais, contemplando, simultaneamente, as questões do foro mecânico. A produção dos novos componentes foi realizada com recurso a técnicas avançadas de CAD/CAM/CAE. Os órgãos da moto foram submetidos a situações extremas de temperatura e carga, de modo a testar, respectivamente, os sistemas de arrefecimento e amortecimento desenvolvidos. A moto passou finalmente por uma fase de optimização, permitindo agora os testes em terreno.


Fonte: Ciência Hoje

Assim vai o UAE Desert Challenge 2007

O penúltimo dia do Rally Desert Challenge reservou uma mistura de terrenos para os competidores que participam da 5ª e última etapa do Campeonato Mundial de Rali Cross Country. Dunas de todos tamanhos, areia fofa e trechos rápidos no meio do deserto marcaram o troço cronometrado de 339 km com partida e chegada na cidade de Moreeb. O brasileiro Paulo Nobre, fez o setimo melhor tempo nesta etapa a bordo de um BMW X3 e tendo como navegador o português Filipe Palmeiro.

“Hoje tivemos dunas bem complicadas, areia fofa, dunetes e pista rápida na areia, o que foi um dia bom para os buggys. Para nós em especial o dia também foi bom. Andamos bem durante toda a especial, não atolamos nenhuma vez e também não passei mal. Como não dá mais para pensar em resultado nesse rali, estamos nos preparando para o Dakar do ano que vem. E estamos indo bem, já que pelo segundo dia consecutivo não atolamos nas dunas, isso é muito bom”, disse Palmeirinha.

O ponto alto do dia para o brasileiro porém, não foi durante o período de competição. Já no parque de apoio no final da especial, Nobre teve a missão de levar o seu companheiro de equipe, o francês Guerlain Chicherit para o alto de uma duna de 400 metros, para uma filmalgem para a tv francesa. “O Chicherit é campeão mundial de ski em descida de montanha e a tv francesa queria que ele descesse essa duna gigante de ski. Eu fui o encarregado de levá-lo pra o topo da duna e no meio do caminho ele virou para mim e disse “se vc errar agora, nós vamos rolar uns 300 metros duna abaixo”. Acho que ele estava com medo, mas mostrei para ele como é que se sobe uma duna. O mais legal foi na hora de descer, ele de ski e eu com meu carro bem ao seu lado. Foi bem legal”, contou Nobre.

A vitória no dia de hoje voltou a ser do piloto do Qatar, Nasser Al Attiyah, com um BMW, que agora ocupa a 3ª posição na classificação geral da prova, liderada pelo francês Stephane Peterhansel, da Mitsubishi. Sexta-feira será o último dia de comeptição, com uma especial a ligar as cidades de Moreeb e Dubai.


Resultado da 4ª etapa:
1º Nasser Al Attiyah/Tina Toerner (BMW), 3h48min50s
2º Stephane Peterhansel/Jean Paul Cottret (Mitsubsihi), a 8min07s
3º Giniel de Villiers/ Dirk von Zitzewitz (Volkswagen), a 15min51s
4º Carlos Sainz/Michel Perin (Volkswagen), a 19min48s
5º Jose Luis Monterde/Jean Marie Lurquin (Schlesser), a 31min59s
6º Leonid Novitskiy/Oleg Tyupenkin (Mitsubishi), a 46min10s
7º Paulo Nobre/Filipe Palmeiro (BMW), a 47min15s
8º Ahmed Bin Sugat/Abdulhaleen Zayed (Chevrolet), a 53min18s
9º Balazs Szalai/Laszlo Bunkoczi (Opel), a 54min17s
10º Yeha Alheli/Khalid Alkhendi (Liberty), a 58min07s

Classificação da prova
1º Stephane Peterhansel/Jean Paul Cottret (Mitsubishi), 14h45min14s
2º Carlos Sainz/Michel Perin (Volkswagen), a 9min45s
3º Nasser Al Attiyah/Tina Toerner (BMW), a 12min59s
4º Giniel de Villiers/Dirk Von Zitzewitz (Volkswagen), a 31min11s
5º Yeha Alheli/Khalid Alkhendi (Liberty), a 2h55min23s
6º Jose Luis Monterde/Jean Marie Lirquin (Schlesser), a 3h05min54s
7º Leonid Novitskiy/Oleg Tyupenkin (Mitsubishi), a 3h31min35s
8º Nicolas Gibon/Bruno Cattarelli (Toyota), a 4h12min41s
9º Jun Mitsuhashi/Akira Miura (Toyota), a 4h22min10s
10º Balazs Szalai/ Laszlo Bunkoczi (Opel), a 4h25min37s
12º Paulo Nobre/Filipe Palmeiro (BMW), a 9h57min18s


Adaptado daqui

Ontem Faria era oitavo

Rali Dubai: Ruben Faria cai um lugar para a oitava posição

O «motard» português Ruben Faria (KTM) desceu hoje uma posição, para oitavo, na classificação do Rali do Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, depois de ter terminado em oitavo a terceira etapa.

Um erro de navegação e uma ligeira queda fizeram o recente vencedor do Rali de Marrocos perder muito tempo na primeira parte cronometrada da etapa. Após o reabastecimento, o luso recuperou o ritmo, a tempo de ultrapassar cinco adversários até ao oitavo posto.

«É um rali muito mais duro do que esperávamos. Hoje o meu problema foi ter cometido um erro de navegação na primeira parte da prova, que me levou a perder muito tempo. Além disso, tive uma pequena queda, sem importância para mim a não ser ter ficado bastante arreliado», disse, no final.

Após o reabastecimento, tudo correu melhor ao algarvio: «Como senti que a moto estava um pouco melhor, andei mais rápido e comecei a apanhar os pilotos que me tinham passado quando tive problemas. Continuo num ritmo rápido, mas os pilotos oficiais estão num ritmo diabólico. Não posso cometer erros, que são fatais na perda de tempo, e, por consequência, de posições na classificação».

Ruben Faria considera que «esta prova está a ser um excelente teste para preparar a moto para o Dakar e, por isso, a oportunidade está a ser aproveitada o melhor possível»

«Chegar ao fim, ter a moto bem estudada e melhorar substancialmente na navegação» são os principais objectivos do piloto da Lagos Team no Rali do Dubai.

Marc Coma (KTM) venceu a etapa com 3:58.41 horas, 15.16 minutos mais rápido que Ruben Faria. Na geral, o espanhol comanda com 11:51.02 horas, enquanto o português segue em oitavo a 47.33 minutos.


Fonte: DD