31 dezembro 2005

A quem vai para a estrada amanhã!!!!!

Todo o cuidado é pouco.
Não se exponha ao perigo. Respeite as indicações das autoridades.
E nunca se esqueça: O MINIMO ACIDENTE OU INCIDENTE COM ESPECTADORES FARÁ COM QUE NÃO HAJA MAIS DAKAR EM PORTUGAL...
Bom ano de 2006.



foto: João espinho in: Praça da República

PSL

Excelente prestação de Carlos Sousa

Foi de forma espectacular que o piloto do Team Galp Energia, Carlos Sousa deu início à sua décima participação na mais dura e mítica prova do Todo-o-terreno. O apoio do público que não parava de gritar pelo seu nome, encheu de ânimo o piloto de Almada que viria a registar na chegada a Portimão o segundo melhor tempo a 1m30s do líder, Carlos Sainz.

"Não há palavras para descrever a emoção de ver tantas pessoas a gritarem pelo meu nome. É algo impossível de esquecer e que serviu invariavelmente como uma motivação muito grande para esta primeira etapa", começou por dizer Carlos Sousa que não escondeu que a classificativa estava muito a seu gosto: "Foi realmente espectacular. Adaptei-me perfeitamente e no final o resultado foi muito bom. Penso que este segundo lugar inicial vai de encontro às expectativas que todos os portugueses depositaram em mim", disse o piloto apoiado pela TMN e Intermarché.




A Nissan Navara, com que disputa o Lisboa-Dakar, teve um comportamento exemplar, tendo Sousa rodado muitas vezes nos limites: "De tal forma, que tive uma ligeira saída que me fez perder algum tempo. O carro estava com um comportamento fantástico e o apoio do público era tal, que achei que estava em condições de arriscar. A pequena saída, fez-me voltar à terra e controlar um pouco a emoção e também o andamento", referiu.

No final, Sousa salientou: "O que importa é que foi um excelente resultado que superou os meus objectivos iniciais para esta etapa de abertura. Para amanhã, quero continuar com um ritmo forte mas também cauteloso para garantir entrar em África numa boa posição. Terminar o segundo dia nos cinco primeiros lugares seria excelente", rematou o piloto do Team Galp Energia.

A segunda etapa e última em Portugal, que faz ligação entre Portimão e Málaga, é composta por um Sector Selectivo de 120 kms.


FONTE: IOL, foto João Espinho in Praça da República

Tugas em destaque nas motas

1 001 DESPRES / KTM 00:58:10 00:00:00
2 160 FARIA / KTM 00:58:14 00:00:04
3 002 COMA / KTM 00:58:17 00:00:07
4 055 RODRIGUES / YAMAHA 00:59:00 00:00:50
5 003 ESTEVE PUJOL / KTM 00:59:10 00:01:00
6 012 FRETIGNE / YAMAHA 00:59:15 00:01:05
7 008 CASTEU / KTM 00:59:36 00:01:26
8 179 PELLICER / KTM 00:59:54 00:01:44
9 010 CALDECOTT / KTM 01:00:35 00:02:25
10 080 GONCALVES / HONDA 01:00:45 00:02:35

Ruben Faria em segundo, Helder Rodrigues em quarto e Paulo Gonçalves em decimo. Poderiamos querer mais?

E quem os viu andar como eu..., que andamento..., levaram tudo à frente. Grandes motard´s Tugas!!!

A RTP em directo no Lisboa Dakar

Horarios para amanhã dia i de Janeiro

RTP N 10h30 - 12h00 DIRECTO - 2º Sector Especial
RTP 1 11h30 - 13h00 DIRECTO - 2º Sector Especial
RTP 1 21h10 - 21h15 Resumo da 2ª Etapa
RTP N 21h20 - 21h50 Resumo da 2ª Etapa (programa alargado)
RTP 1 01h30 - 02h00 Resumo da 2ª Etapa (programa alargado, repetição)

FONTE: iol

Filme da primeira etapa

Sainz estreia em grande estilo

Para uma primeira participação no Dakar, que início de prova teve Carlos Sainz! O piloto espanhol da Volkswagen conquistou uma impressionante vitória de especial nos 83km na etapa indo de Lisboa a Portimão. Sainz registrou o tempo mais rápido, à frente do português Carlos Sousa. Ansioso por largar nesta 28ª edição do Euromilhões Lisboa-Dakar 2006, o actual campeão de motos Cyril Despres conseguiu o melhor tempo do especial de 83km do dia. A surpresa, no entanto, ficou por conta dos excelentes resultados dos pilotos privados portugueses, com três motociclistas entre os top 10.

Os aficionados portugueses reuniram-se em grande número ao redor do pódio de largada próximo ao Monastério dos Jerônimos, para dar o seu apoio aos primeiros competidores a participar da etapa 1 do Dakar. O primeiro competidor a largar foi o piloto de quad Antonio Ventura (BOM – n°252), sob o olhar interessado do presidente de Portugal, Jorge Sampaio.

Mas a acção de facto teve lugar 186km ao sul no início do primeiro especial cronometrado. Partindo por último por causa de sua camisola número 1, o actual campeão Cyril Despres (KTM – n°1) conseguiu o tempo mais veloz nas pistas lamacentas do especial de 83km, em 58’10”. O francês terminou o seu esforço com um grande sorriso no rosto, capturando sua primeira posição de liderança na classificação geral deste Dakar. O maior rival de Despres não foi exatamente aquele que todos esperavam. Na verdade, o piloto privado português Ruben Faria (KTM – n°160) certamente obteve a performance de sua vida. Largando cedo, o piloto da KTM teve o tempo mais rápido por practicamente toda a manhã, atpe que ‘Monsieur’ Despres apareceu. Ele foi eventualmente vencido por apenas 4”. Seu compatriota Helder Rodrigues (KTM – n°55) viu o seu sonho de subir ao pódio desaparecer quando Marc Coma (KTM – n°2), o melhor piloto da equipa KTM-Repsol, registrou o terceiro tempo mais veloz a 7”. Como Faria, Rodrigues beneficiou-se de seu conhecimento do terreno familiar para terminar em quarto. Nas dez primeiras posições havia 3 pilotos franceses (Despres 1º, Frétigné 6º e Casteu 7º), 3 portugueses (Faria 2º, Rodrigues 4º e Gonçalves 10º), 3 espanhóis (Coma 3º, Esteve 5º e Pellicer 8º) e um australiano (Caldecott 9º). David Frétigné (YAM – n°12), que havia vencido as quatro etapas européias nas duas últimas edições, teve de contentar-se com a 6ª colocação em um especial bem mais longo do que os dos anos anteriores. O ligeiro desapontamento veio do norueguês Pal-Anders Ullevalseter (KTM – n°5), que ficou com a 32ª posição, 6’20" atrás do líder, mas o piloto da Noruega certamente estará mais à vontade em solo africano. Os pilotos americanos da equipa KTM-Red Bull team, Andy Grider (KTM – n°23) e Chris Blais (KTM – n°9), tiveram de contentar-se com o 23º e 31º lugares, acima de 5’ mais lentos do que o tempo mais rápido do dia.

A corrida de automóveis viu um novato triunfar. Em seus primeiros quilómetros no evento, Carlos Sainz (VW – n°307), duplo campeão do mundo no WRC, provou ser tão impressionante em um carro maior de rali-raid. Em pistas lamacentas feitas para especialistas no WRC, Sainz tirou o melhor de seu novíssimo Race Touareg para registrar o tempo mais rápido em 56’20”. Um homem que certamente não se surpreendeu com o sucesso do espanhol foi o português Carlos Sousa (NIS – n°311). Ele já havia anunciado que Sainz seria difícil de derrotar num especial como este. O herói nacional, ao volante de sua pickup Nissan, ficou com um óptimo segundo lugar, mas teria adorado poder agradecer aos seus muitos fãs à beira da estrada com uma vitória. Sousa terminou 1’30” atrás, enquanto outro ex-piloto do WRC, Bruno Saby (VW – n°301) capturou a terceira posição a 1’51”, pouco à frente de Jutta Kleinschmidt (VW – n°303) a 2’24”. A Volkswagen impressionou, com os seus cinco veículos entre os dez primeiros colocados. Os outros dois pilotos da VW, Giniel De Villiers e Mark Miller, foram o 8º e o 10º. Foi um Dakar um pouco diferente para a equipa Mitsubishi. O actual campeão Stéphane Peterhansel (MIT – n°300) parou para trocar um pney furado e terminou 3’46 (na 12ª posição). O mesmo problema afectou Hiroshi Masuoka, que entretanto decidiu continuar a guiar apesar do furo (13º a 4’34). O melhor piloto em uma Pajero foi Nani Roma, 5º (a 3’12”), à frente de Luc Alphand (6º a 3’20”). Uma das melhores performances do dia foi a de Guerlain Chicherit. O vencedor da competição ‘Volant Dakar’ do ano passado, que permitiu-lhe começar o rali em um Bowler, conquistou a 5ª colocação do especial. Foi o melhor resultado de todos os tempos para o jovem francês, agora a guiar uma BMW X3 oficial.

Na corrida de camiões, o quatro vezes campeão Vladimir Tchaguine correu para a vitória da etapa após os 83km do especial. O piloto da Kamaz registrou um tempo de 1h12’59”, derrotando o ex-campeão do mundo do WRC Mili Biasion e seu camião IVECO por mais de 2’. Em terceiro chegou o brasileiro André De Azevedo em seu Tatra, 3’15” atrás. A maior surpresa do dia foi relativa ao actual campeão Firdaus Kabirov, que perdeu cerca de 30’ no dia.


FONTE: Sitio Oficial

30 dezembro 2005

A primeira desilusão...

Cinco camiões DAF impedidos de largar
Por decisão dos oficiais da prova, os cinco camiões da contructora holandesa DAF foram impedidos de participar da 28ª edição do Dakar. Os pilotos envolvidos são: Hans Bekx (n° 502), Gerard De Rooy (n° 504), Jan De Rooy (n° 506), Marcel Van Vliet (n° 523) e Hugo Duisters (n° 529).

De acordo com o relatório técnico dos oficiais, os competidores destes veículos não têm os documentos apropriados. Por este motivo, um júri de oficiais decidiu, após conversar com os competidores, que baseado em parte do artigo 25.4 do regulamento, bem como em todo o artigo 25P1, « todo o veículo que não estiver em conformidade não pode ser liberado para participar do rali (decisão do júri de oficiais desportivos) ». O artigo 25P2 B também deve ser levado em consideração. Esta decisão foi anunciada para os competidores às 15h20 e eles agora têm uma hora para apelar.

FONTE: www.dakar.com

Ordem de partida para a primeira etapa

As motos partem primeiro do numero mais alto para o numero mais baixo. Depois surgem os carros do numero mais baixo para o mais alto e depois, enfim, os camiões, do numero mais baixo para o mais alto.

PSL

Já começou o Lisboa Dakar (IV)

Selecção de textos recolhidos do sitio oficial em www.dakar.com

Jean-Louis Schlesser: "Estaremos na competição"
"Nestes últimos anos, fui muito cuidadoso porque as Mitsubishis eram de facto melhores do que os demais. Mas este ano, estaremos na competição. Trabalhamos no buggy durante toda a temporada. Fizemos testes extensivos e acredito que estamos prontos. O facto de que temos três carros com Magnaldi e Servia é uma boa notícia porque posso me concentrar em atacar. O retorno da navegação real também é interessante e irá mudar bastante as coisas. O deserto é aberto, e assim é a corrida. P espírito do Dakar está de volta e estou feliz com isso, especialmente se puder capitalizar em cima disto."


David Frétigné: "Sem medo de arriscar"
Sozinho contra todos. Ou quase... David Frétigné será mais uma vez um dos maiores rivais dos pilotos da KTM em sua moto oficial da Yamaha. "Estou ansioso por começar a corrida e entrar no ritmo do rali. Trabalhamos bastante na moto para aprimorar a posição de pilotagem, o conforto, para que eu me sinta mais descansado. Não acredito que a nova regra relativa à velocidade irá mudar a corrida. No entanto, acredito que o evento será vencido graças à navegação. Gosto de tomar iniciativas e não tenho medo de arriscar. De qualquer forma, farei o meu melhor e espero chegar ao pódio."


Luc Alphand: "Que vença o melhor..."
"É óptimo. Tenho muita sorte em guiar para a Mitsubishi, que me deu um carro practicamente perfeuto em uma equipa perfeitamente preparada para sua 24ª aparição no rali. Esta estabilidade é perfeita porque todos sabem o que precisam fazer. Nestas condições, o único factor decisivo é o piloto. Mas melhorei bastante graças à minha boa temporada na Taça do Mundo e as minhas duas primeiras vitórias na Tunísia e em Portugal. Ganhei bastante confiança, e agora é a hora de fazer a diferença no Dakar. Obviamente, a competição deverá ser dura com a VW, que diminuiu a diferença entre nós, e também a Schlesser, que tem os automóveis mais velozes. Mas não se esqueçam de meus companheiros de equipa! Entre nós, o clima é óptimo, somos um verdadeiro grupo de amigos e embora todos esperemos vencer, há muito respeito entre nós. Que vença o melhor..."
12:42 - automóvel
Stéphane Peterhansel: "Esta largada em Portugal é óptima"
"É verdade que a Volkswagen trabalhou duro e deve aproximar-se de nós na competição. Mas não nos preocupamos com o que eles fizeram e nosso carro foi aprimorado e deve ser ainda melhor, então tudo deve correr bem. Além disto, passamos bastante tempo juntos e a atmosfera é excelente entre nós. Todos nós temos o mesmo automóvel, mas há um real espírito de equipa e isto pode vir a ser um factor decisivo caso haja problemas. De facto, se eu não vencer, ficaria feliz se um dos meus companheiros de equipa o fizer. Esta largada em Portugal é mesmo óptima, em primeiro lugar porque o sol está a brilhar, mas também porque este ano teremos uma verdadeira corrida na Europa, e não somente ligações e especiais curtos."


Nani Roma: "Mal posso esperar para partir"
Elegantemente vestido no vermelho e preto oficiais da equipa Mitsubishi, Nani Roma parecia extremamente relaxado e concentrado antes de enfrentar as verificações. "Mal posso esperar para partir", admitiu o espanhol, que recentemente passou por uma semana de treinamentos com toda a equipa em Douarnenez (França). Ele irá começar o seu segundo Dakar sobre quatro todas sem a menor pressão, explicando que "somente a corrida irá decidir as tácticas.Em um Dakar, a estratégia pode rapidamente perder a importância. Minha experiência sobre quatro rodas apenas começou. Tenho que aprimorar meu ritmo de corrida e continuar a aprender."


Jose Luis Monterde: "Fui feito para corridas de maratona"
O piloto de Castellón chegou para as verificações atrás do volante de sua BMW X5: o único deste modelo da equipa alemã este ano, uma vez que os outros três veículos são X3s. "O novo automóvel X3 é muito mais potente. Trabalhou-se bastante para diminuir o peso do veículo. Mas como não tive a oportunidade de testar o carro, preferi participar com este modelo que conheço bem." Monterde, no entanto, sente-se ambicioso e quer chegar entre os dez primeiros. "É a corrida para mim. Gosto de maratonas e sou geralmente melhor na segunda semana."


Nasser Al Attiyah: "Nada a ver com a BMW do ano passado"
Os primeiros grandes nomes a aparecer no estacionamento para as verificações foram os rapazes da BMW X-Raid boys, quatro veículos com a clara intenção de dar trabalho às equipas Mitsubishi e Volkswagen. Provavelmente o mais rápido e promissor dos pilotos da X-Raid, Nasser Al Attiyah parecia ansioso para começar a batalha. O qatari, que terminou em 10º no seu primeiro Dakar em 2004 e era o terceiro quando abandonou a corrida no ano passado, acredita que sua X3 tem um grande potencial. "O carro não tem nada a ver com o do ano passado. É muito melhor, muito mais veloz. Eu realmente acredito que posso conquistar um grande resultado desta vez." Al Attiyah irá de facto guiar um novo modelo de X3 model assim como seus companheiros de equipa Guerlain Chicherit e Alfie Cox, enquanto José Luis Monterde irá participar em uma X5.

NÚMERO 300 : MITSUBISHI RALLIART * Stéphane Peterhansel – Jean-Paul Cottret

Stéphane Peterhansel faz parte do grupo de pilotos de elite que deu forma ao Dakar. Armado com um passado glorioso em… skate (foi campeão da França aos 14 anos), mas sobretudo no enduro, no motocross e no supercross, ele descobriu o Dakar em 1988. Sua primeira participação, que terminou em um honorável 18º lugar, lhe permitiu-lhe não somente ver de perto seus mentores Cyril Neveu e Hubert Auriol, mas também confirmar sua afinidade com o deserto e, na categoria moto, suas habilidades de navegação. Seu aprendizado no mundo do rali-raid, onde a mistura de sabedoria e talento renderam-lhe frutos, prosseguiu até 1991, ano de sua primeira vitória sobre uma moto no Dakar. « Finalmente compreendi como correr », explica Peterhansel.

E isto foi apenas o começo, pois o motociclista da bandana azul conquistou um total de seis títulos em oito anos a guiar uma Yamaha. Et ce n’était que le début, puisque le motard au bandana bleu remportait au total six titres en huit ans au guidon d’une Yamaha. Quando passou para as quatro rodas, primeiramente com a Nissan em 1999, « Peter » foi obrigado a enfrentar uma nova curva de aprendizado, mas as qualidades adquiridas sobre motos rapidamente deram resultado : 7º em sua primeira tentativa, ele subiu ao segundo lugar do pódio no ano seguinte, já acompanhado de Jean-Paul Cottret. Em 2003, um incidente mínimo na penúltima etapa o privou de uma vitória quase certa. Sua consagração teve de esperar até 2004, quando « Peter » tornou-se o segundo piloto na história do Dakar após Hubert Auriol a vencer tanto na categoria moto quanto na de automóveis.

Mestre na sua arte, Peterhansel não teve trabalho no rali de 2005, controlando à distância o seu único rival, ninguém menos que o seu companheiro de equipa Luc Alphand. O múltiplo campeão do mundo de ski apresenta-se mais uma vez como maior ameaça ao título mas, como todos, ele está ciente da atual forma do seu líder de equipa, que impressionou na UAE Desert Challenge. Em uma de suas raras aparições do ano, « Peter » simplesmente venceu os oito especiais da prova, um domínio que deixa claro o seu nível de performance e de motivação para o Dakar.

As conquistas no « Dakar » de Stéphane Peterhansel

1991 1º na categoria moto, Paris - Dakar
1992 1º na categoria moto, Paris – Cidade do Cabo
1993 1º na categoria moto, Paris - Dakar
1995 1º na categoria moto, Granada - Dakar
1997 1º na categoria moto, Dakar - Agades - Dakar
1998 1º na categoria moto, Paris - Granada - Dakar
1999 7º lugar geral, Granada – Dakar (automóvel)
2000 2º lugar geral, Dakar - Le Caire (auto)
2001 12º lugar geral (1º na T1), Paris - Dakar
2002 Abandonou, Arras-Madri-Dakar
2003 3º, Marselha – Sharm-el-Sheikh
2004 1º lugar geral, Clermont-Ferrand - Dakar
2005 1º lugar geral, Barcelona - Dakar



Co-piloto : Jean-Paul COTTRET (FRA)

- Campeão do Dakar em 2004 e em 2005 como co-piloto
- Cinco pódios no Dakar
- Campeão dos Ralis da Tunísia e do Marrocos em 2004 como co-piloto


FONTE: WWW.DAKAR.COM

Durante o dia de sexta feira...

...irão terminar as verificações tecnicas.
Será um excelente momento para passear junto do Parque Fechado na Praça do Imperio - nome bonito...



Já agora relembro uma vez mais:
Se quiserem saber onde ver a prova em Portugal ou os horários do Lisboa Dakar em Portugal não precisam de GPS. Sigam esta "pista" (link) neste vosso blogue.

PSL

NÚMERO 303 – Volkswagen Motorsport * Jutta Kleinschmidt (ALE) – Fabrizia Pons (ITA)

Jutta Kleinschmidt estará para sempre na história do Dakar como a primeira mulher a igualar os feitos dos homens na pista : primeira a vencer uma etapa em 1997, primeira a subir ao pódio do Dakar em 1999 e, é claro, primeira a vencê-lo em 2001. Esta progressão linear diz muito de sua enorme determinação e da vontade fora do comum que a alemã possui, que agora é a « pedra fundamental » da participação da Volkswagen no rali-raid. Surpreendentemente, nada predestinara esta nativa de Colônia a seguir a vida de piloto profissional.

Engenheira, Jutta Kleinschmidt apresentou uma tese sobre a « realização de um teste climático para sistemas de climatização de automóveis », mas teve de esperar até 1985 e seus 23 anos para descobrir o Dakar na televisão. Foi uma revelação e, dois anos depois, ela sentiu o gosto do deserto pela primeira vez ao seguir paralelamente ao Dakar em uma motocicleta. Esta experiência lhe instigou a participar de seu primeiro rali-raid em 1987, o Rali dos Faraós, e então do Dakar no ano seguinte. Após tornar-se profissional em 92, a monegasca por adoção não perdeu tempo e causou sensação ao vencer o Troféu Feminino do Dakar e ficar com a 23ª pposição na classificação geral. No ano seguinte, ela mudou para o carro, primeiramente como co-piloto e mais tarde como piloto na escuderia Schlesser. A conversão para quatro rodas lhe permitiu terminar em segundo lugar na categoria tração em duas rodas de 94 a 96 e, notavelmente, registrar a primeira vitória de etapa de uma mulher no Dakar em 97.



Mas foi com a Mitsubishi que a alemã se estabeleceu definitivamente no hall da fama da corrida ao, em 1999, ser a primeira mulher a liderar o Dakar, antes de escrever seu nome nos anais do mais difícil rali-raid do mundo. Sua performance lhe abriu as portas para a Volkswagen no ano seguinte, onde ela se tornou a piloto principal da escuderia.

Em 2005, a alemã foi a melhor representante da Volkswagen no Dakar. Embora não houvesse competição de facto com as « Mitsus » de Peterhansel e Alphand, Kleinschmidt defendeu incrivelmente bem sua posição no pódio até a chegada a Dakar. Este ano, a Volkswagen está presente em Lisboa com uma versão revista e aprimorada do Race Touareg, desta vez preparado para vencer. Kleinschmidt estará guiando a mesma direção que Saby, Sainz e De Villiers, mas são as circunstâncias da corrida que irão determinar o curso da história…



As conquistas no « Dakar » de Jutta Kleinschmidt

1988 Primeira participação na categoria moto, abandonou
1992 Moto : 23º lugar geral, Paris – Cidade do Cabo, 1ª do Troféu Feminino
1993 Primeira participação na categoria carro, co-piloto de Jean-Louis Schlesser no Desafio do Deserto
1994 Moto: 22º lugar geral, Paris-Dakar-Paris, 1ª mulher.
1995 12º lugar geral, Granada - Dakar
1996 Abandonou (carro)
1997 5º lugar geral, Dakar-Agadez-Dakar, duas vitórias de etapa
1998 24º lugar geral, Granada - Dakar, uma vitória de etapa
1999 3º lugar geral, Granada - Dakar, duas vitórias de etapa
2000 5º lugar geral, Dakar – Cairo
2001 1º lugar geral, Paris - Dakar
2002 2º lugar geral, Arras – Madri - Dakar
2003 8º lugar geral, Marselha – Sharm-el-Sheikh
2004 21º lugar geral, Clermont-Ferrand - Dakar
2005 3º lugar geral, Barcelona – Dakar

Fonte: Dakar.com

29 dezembro 2005

Bernardo Villar impressionado com o entusiasmo dos portugueses

A primeira grande maratona do Lisboa-Dakar já começou para Bernardo Villar, com a incursão ao Centro Cultural de Belém. Tratou-se das verificações técnicas e administrativas, ritual que o piloto português já está familiarizado mas com contornos diferentes do habitual, pois contou com a presença dos filhos no decorrer dos trâmites burocráticos que a prova africana exige.

"Cheguei tão cansado ao final das verificações, técnica e documentais, como se fosse uma etapa", foi desta forma que Bernardo Villar, embora com um enorme sorriso nos lábios, descreveu o primeiro contacto a sério com a 28.ª edição do Dakar, este ano com partida da capital portuguesa.

O piloto português, que conta com a fiabilidade de um Nissan Patrol GR preparado pela Promotech para alcançar os seus objectivos, que passam, obviamente, por chegar ao Lago Rosa, na capital senegalesa, foi sem dúvida uma das figuras de proa da prova mais notadas no Centro Cultural de Belém, até pelo simples facto de ter sido acompanhado pelos seus três filhos.

"Foi uma experiência enriquecedora para os meus filhos que, desta forma, puderam ver como se procediam as verificações. Pese embora o longo percurso, o certo é que adoraram a experiência e, no final, queriam mais. Foi surpreendente como me acompanharam activamente nesta labuta", conferiu Bernardo Villar, um "veterano" destas andanças e que, de forma paulatina, está a transmitir a azáfama aos seus três filhos.

Para o piloto português que já enfrentou as areias do deserto do "Dakar" por oito vezes de moto e outras três de carro, "outra das situações que muito me sensibilizou foi, efectivamente, a "romaria" proporcionada pelos portugueses junto do Centro Cultural de Belém. Sinceramente, foi impressionante ver tanta gente, e bastante acolhedora, que se reuniu em torno desta acção, dando-nos todo o incentivo para a prova".

Depois deste acalorado banho de multidão, Bernardo Villar já só pensa na primeira "especial" da prova, em território nacional: "Estamos motivados e prontos para este novo desafio. No entanto, e ao contrário do que estava habituado, em que aproveitava o espaço entre as verificações e o início da prova para "fazer" turismo, estou em casa a trabalhar, tranquilo e sem grandes preocupações".

"Contudo, gostaria de referenciar o brilhantismo evidenciado pela organização. Durante o meu "percurso" nas verificações, fui testemunha de que tudo correu na perfeição, o que nos deixa obviamente bastante felizes, porque mais uma vez demonstrámos que sabemos receber e organizar grandes eventos", confidenciou Bernardo Villar.

Em jeito de rodapé, o piloto do Pinhal Novo, que defende as cores do Team Brisa/ Cetelem, fez questão de mencionar que "encontrei um grande amigo e que se dá pelo nome de Hubert Auriol. Trata-se de uma referência do "Dakar", quer no que concerne à organização, quer no que diz respeito à qualidade de piloto. Para além de já ter vencido a prova em motos (1981 e 1983) e automóveis (1992), foi durante largos anos director de prova, mais concretamente entre 1995 e 2003. Naturalmente que foi um reencontro que me deixou bastante satisfeito, até pela oportunidade que tive em apresentá-lo à minha família, como também tenho muito orgulho em ser amigo dele e a quem desejo as maiores felicidades para a sua prova".

FONTE: www.lisboadakar2006.iol.pt/

Já começou o Lisboa Dakar (III)

Selecção de textos recolhidos do sitio oficial em www.dakar.com

Sejam bem-vindos ao segundo dia de verificações do Euromilhões Lisboa-Dakar. Diversos grandes nomes deverão comparecer ao Centro Cultural de Belém, onde exames técnicos e administrativos serão efectuados em mais de 250 veículos. Na categoria moto, quase todos os favoritos são aguardados. Os pilotos da KTM-Repsol retornam após passar pela parte administrativa da verificação e a pedir mais um dia para preparar suas motos. Haverá bastante laranja, mas azul deverá ser a cor do momento, com a armada KTM-Gauloises e seu atual campeão Cyril Despres (KTM – n°1), que este ano guiará ao lado do espanhol Isidre Esteve. A respeito da corrida de automóveis, todos os olhos estarão na equipa Volkswagen e o seu novíssimo Race Touareg II. Todos os cinco pilotos (Kleinschmidt, Sainz, Saby, De Villiers, Miller) irão testemunhar o que promete ser uma recepção muito calorosa. Por fim, na categoria camião, o campeão da edição anterior Firdaus Kabirov (KAM – n°500) irá apresentar a sua máquina Kamaz ao lado de seu companheiro de equipa e quatro vezes vencedor da prova, Vladimir Tchaguine (KAM – n°508). Os maiores rivais da equipa baseada na Rússia deverão ser as DAFs de pai e filho De Rooy, também aguardados hoje.


Charley Boorman não é exactamente um competidor como os outros. Filho do famoso realizador de cinema John Boorman (Excalibur, O Alfaiate do Panamá...), Charley já fez parte de uma longa expedição sobre motos ao redor do mundo, ao lado de seu amigo Ewan McGregor, que deu origem a um documentário e um livro chamados "Long Way Round". Desta vez, ele tem um projecto completamente diferente para o Dakar. A rede de televisão inglesa Sky decidiu seguir este novato durante o rali e criou uma equipa com o experiente piloto Simon Pavey, bem como um cameraman (Matthew Hall) que também competirá na prova. "Estou extasiado por finalmente poder participar da corrida. Sonhei com o Dakar por muitos anos sem de facto dedicar-me a fazê-lo. Agora, a apenas alguns dias da largada, estou ao mesmo tempo excitado e ansioso porque realmente compreendo o quão grande é este evento. Mas nos preparamos bem. Simon Pavey, que guiará comigo, tem muita experiência. Por isto, não existe motivo para que não cheguemos a Dakar. De qualquer maneira, estamos aqui para fazer o nosso melhor."


Robby Gordon: "Não estamos aqui para brincar"
Pelo segundo ano consecutivo, Robby Gordon irá participar do Dakar. Em sua primeira experiência, atrás do volante de uma Volkswagen Race Touareg, ele conquistou dois especiais e chegou ao Lago Rosa na 12ª colocação geral. Mas o americano tem um projecto totalmente novo desta vez: guiar um veículo Hummer com um motor GM. "Tive uma experiência óptima com a Volkswagen no ano passado e aprendi muito. Mas eu queria voltar com o meu próprio programa. Agora veremos o que irá acontecer, mas não sabemos exactamente o que esperar dos pilotos contra quem não competimos antes. De qualquer maneira, seja desta vez ou na próxima, queremos vencer esta corrida. Não estamos aqui para brincar."


Isabelle Patissier : "Um grande brinquedo"
Primeira mulher a vencer a Taça do Mundo na categoria produção em 2004, Isabelle Patissier parte este ano para um novo desafio: estar ao volante de um protótipo construído por seu co-piloto, Thierry Delli-Zotti. É um enorme buggy amarelo projetado a partir de uma Mitsubishi, que vem causando sensação no estacionamento. "A impressão que tenho é de ter um grande kart, de tão largo o veículo. Mas isto é um trunfo ao controlar o carro em grandes deslizamentos, onde o carro se comporta perfeitamente. É de facto um grande brinquedo, muito divertido de guiar. Seu único defeito é a pequenez do cockpit, onde é necessária uma calçadeira para entrar, mas o essencial é ele estar terminado. Passamos algumas noites em claro para completar o automóvel. Agora nos resta brincar; a estrada é longa, mas estou realmente com pressa de partir", explica a ex-campeã do mundo de escalada, feliz por deixar a estrutura acolchoada da Nissan Dessoude para enfrentar um novo desafio.


René Metge: "Como correspondentes de guerra no Dakar"
Um pouco antes de enfrentar as tradicionais verificações, o veterano René Metge (NIS - n°416) parecia aproveitar o sol português com seu amigo e co-piloto Bernard Chevalier, repórter do jornal de desportos francês L’Equipe. Triplo vencedor do evento (1981, 1984 e 1986) e líder do rali um ano mais tarde, René retorna ao Dakar com a ambição de relatar as desventuras dos outros competidores através da pena de seu companheiro Bernard. "Lisboa é perfeita para a largada porque é uma cidade de grandes viajantes. Estou feliz em participar da corrida com Bernard dois anos depois de nossa primeira experiência, da qual temos excelentes lembranças mas que fomos forçados a abandonar a apenas duas etapas da chegada em Dakar. Além de ser um grande contador de histórias, Bernard é um óptimo navegador. Nosso objectivo é terminar entre os 50 primeiros todas as noites para podermos parar à beira da estrada e obter informações, como se fôssemos correspondentes de guerra no Dakar."


Gerard De Rooy: "Temos de facto uma boa chance"
Para o seu quarto Dakar, Gerard de Rooy, filho de Jan (vencedor em 1987), tem uma forte intenção de adicionar um triunfo ao já glorioso registro da sua família. No pódio da edição 2004, Gerard parece ser o maior rival a competir com os camiões russos da Kamaz. Ano passado, ele perdeu todas as esperanças de vitória após um acidente nas etapas iniciais do rali. "Estamos ansiosos para começar a corrida porque acreditamos ter boas chances de sucesso. Nossos novos camiões são diferentes daqueles que utilizamos no ano passado. Trabalhamos para torná-los mais confiáveis, especialmente no que diz respeito à suspensão, que nos deu trabalho em 2005. Os ’test drives’ que realizamos em junho no Marrocos e no início de dezembro em Château-Lastour foram muito promissores. Estamos portanto bastante confiantes, especialmente porque as novas regras de navegação podem nos ajudar..."

Editorial (III)

O circo já chegou à cidade

Para um amante do desporto motorizado como eu é uma delicia para os sentido ter uma prova com a dimensão do mítico Rally Dakar a partir de Lisboa.
Na verdade sempre sonhei que esta prova um dia partiria de Lisboa. Sempre pensei, hoje tenho a certeza, que Lisboa é o local ideal, perfeito…, para o Dakar ter a sua partida.
Na Terça feira estive na sessão solene na Câmara Municipal de Lisboa e hoje já passei pelo centro nevrálgico da prova em Lisboa. Em frente ao secular Mosteiro dos Jerónimos as maquinas vão se perfilando no parque fechado após as verificações técnicas no CCB.
Este ano vou viver (já estou a…) a prova de forma diferente. Com direito a observar de perto a competição. Já no próximo Sábado, algures a Sul. E tem a sua graça ver o empenho dos media com destaque para as diferentes televisões na cobertura da prova. Todas as oportunidades são aproveitadas para mostrar "os heróis" portugueses da prova.

No plano da competição estou "em pulgas" para que tudo comece em…África. Ninguém se cala com as alterações aos regulamentos nomeadamente quanto às novas regras sobre o GPS. Estarão todos a jogar à defesa ou mesmo preocupados com as novas regras? Será bom se os navegadores tiverem uma palavra preponderante a dizer.

E claro se quiserem saber onde ver a prova em Portugal ou os horários do Lisboa Dakar em Portugal não precisam de GPS. Sigam esta "pista" (link) neste vosso blogue.

PSL

28 dezembro 2005

NÚMERO 307 – Volkswagen * Bruno Saby (FRA) – Michel Perin (FRA)

Múltiplas vezes campeão francês de rali, campeão do Monte-Carlo e da Volta da Córsega, Bruno Saby fez com perfeição a conversão para os ralis-raid, conquistando o título do Paris – Tanger – Dakar em 1993 em uma Mitsubishi Pajero. O nativo de Grenoble participou do evento em 12 ocasiões, oito com a « Mitsu », duas na Ford Ranger Protruck e, por fim, duas ao volante do Volkswagen Touareg, que ele pilota mais uma vez nesta 28ª edição.

Quinto lugar na classificação final da edição 2005, Bruno Saby realizou um rali mais do que satisfatório, tendo como seu objetivo inicial principalmente o de desenvolver o Race Touareg. Visando a construção de um novo Race Touareg 2, o francês continou a carregar nos ombros esta responsabilidade durante a temporada regular. No entanto, este longo trabalho não o impediu de brilhar nas quatro rodadas da Taça do Mundo em que ele tomou parte, conquistando três vitórias e um segundo lugar, o que, aos 56 anos, lhe permitiu garantir seu primeiro grande título internacional e sobretudo oferecer à VW um primeiro reconhecimento ao nível internacional.



A Volkswagen e seu piloto principal entrarão com plena confiança no Dakar 2006, onde o objectivo claramente anunciado é a vitória. A concorrência será dura, tanto dentro da equipa, onde Saby deverá partilhar a liderança com três outros vencedores em potencial – Kleinschmidt, De Villiers e Sainz – quanto fora, onde as Mitsubishi serão mais uma vez favoritas. Armado com uma das maiores experiências no campo, com um veículo que ele conhece como a palma de sua mão e, principalmente, com uma parceria exemplar com seu co-piloto Michel Perin, o campeão da edição 1993 pretende fazer valer seu status e adicionar seu nome à lista de vencedores pela segunda vez,


As conquistas no « Dakar » de Bruno Saby

1992 27º lugar geral, Paris – Cidade do Cabo
1993 Campeão, Paris-Dakar
1994 abandonou na 11ª etapa, Paris-Dakar-Paris
1995 2º lugar geral, Granada-Dakar
1996 7º lugar geral, Granada-Dakar
1997 3º lugar geral, Dakar-Dakar
1998 3º lugar geral, Paris-Dakar
2000 7º lugar geral, Dakar – Cairo (3º na T3)
2001 13º lugar geral, Paris-Dakar
2002 abandonou na 8ª etapa, Arras-Madri-Dakar
2004 6º lugar geral, Clermont-Ferrand - Dakar
2005 5º lugar geral, Barcelona-Dakar


Co-piloto : Michel PERIN (FRA)

- Três vezes vencedor do Dakar em 94-95-96 como co-piloto de Pierre Lartigue
- Cinco vezes campeão da Taça do Mundo de ralis todo-o-terreno : 93,94,95,96 como co-piloto de Pierre Lartigue e 2005 como co-piloto de Bruno Saby
- Duas vezes campeão da France de ralis 89-90 como co-piloto de François Chatriot

FONTE: www.dakar.com

Já começou o Lisboa Dakar (II)

O manager da equipa KTM Repsol não tinha nenhuma intenção de esconder as suas ambições nesta tarde durante as verificações. "Temos os pilotos para almejar a primeira posição", insistia Jordi Arcarons enquanto passava pelos exames administrativos com seus ’rapazes de laranja’. Embora Marc Coma seja a sua opção número um, o chefe espanhol nutre grandes expectativas em relação ao chileno Carlos de Gavardo. No entanto, um pequeno problema parecia incomodar o catalão: o novo regulamento. "Compartilho completamente das preocupações com a segurança, mas espero que não percamos a corrida por causa de penalidades de tempo." Em uma equipa que não contará com Jordi Duran, que está machucado, mas terá o recém-inscrito Andy Caldecott, as tácticas de corrida parecem simples. "É claro que a corrida estará aberta a todos os competidores, mas estaremos apostando em Coma e De Gavardo. Giovanni Sala actuará mais como carregador de água para seus companheiros. As suas habilidades como piloto e a sua velocidade podem ser muito úteis para a equipa."

Pal-Anders Ullevalseter: "Entre os cinco melhores"
Na corrida de motos, um dos primeiros grandes nomes a aparecer para a verificação foi Pal-Anders Ullevalseter da Noruega. A vestir sua tradicional t-shirt verde, o norueguês parecia bastante confiante antes da grande largada do evento, daqui a três dias. Ullevalseter foi forçado a abandonar a prova após ferir-se no ano passado e terminou na quinta colocação em 2004, ano em que sagrou-se Campeão do Mundo de rali-raid. Mais uma vez, o homem que terminou o Dakar entre os top 10 em três ocasiões parece ser o mais forte entre os pilotos privados e estará a desafiar seriamente os motociclistas oficiais da KTM. "Trabalhei muito este ano, participando de vários eventos de motocross e enduro. Sinto-me óptimo, melhor até que no ano passado. Só estou um pouco preocupado com o novo regulamento e as regras de navegação. Mas ainda assim espero ter uma boa performance, e até terminar entre os cinco melhores."

FONTE: www.dakar.com

Já começou o Lisboa Dakar

O programa de verificações técnicas e administrativas teve início nesta manhã no Centro Cultural de Belém, que também foi palco da Exposição Universal de Lisboa de 1998. O primeiro dos 262 competidores (ou equipas) convocado para as verificações técnicas foi o piloto português de Quad António Ventura (BOM - nº252). As verificações prosseguirão até o 30 de dezembro, e a corrida terá início no dia seguinte com uma etapa até Portimão, no sul de Portugal

A família Servia na verificação
Um dos primeiros competidores a cruzar os corredores da verificação técnica foi Josep-Maria Servia (SCH – n°316). Embora o seu buggy V6 Schlesser-Ford só irá passar pela verificação na sexta-feira, o espanhol conferiu as instalações com a sua Josefina Roman, que irá competir na corrida de camiões como co-piloto ao lado de Jordi Juvanteny e José-Luis Criado. Outro membro do clã Servia, Salvator (irmão de Josep-Maria), também terá a sua BMW examinada hoje.

David Castera, co-director desportivo da prova, é um dos homens responsáveis pela grande largada em Lisboa. Os preparativos do rali prosseguem a três dias do início da primeira etapa, e as verificações se desenrolam de acordo com a tradição: "Como de hábito, nossa programação está um pouco atrasada porque dar a partida neste grande motor leva tempo. A maior dificuldade é a instalação de todos os dispositivos de segurança e em especial o sistema Iritrack, e os competidores não estão acostumados a isto. Mas estamos lentamente recuperando o tempo perdido, uma vez que este não é o dia mais agitado. De qualquer maneira, a corrida promete ser excitante. Ontem sobrevoamos os dois primeiros especiais em um helicóptero cm o diretor de evento Etienne Lavigne, e as condições inspiram-nos confiança. Tem chovido bastante nos últimos dias, mas a estrada parece óptima."

Carlos Sousa: "Um momento especial para Portugal!"
Antes de passar pelo processo de verificação, Carlos Sousa, que terminou na sétima colocação no ano passado, parecia ser o homem mais aguardado do dia, apoiado por seus fãs locais e assediado pelos media nacionais. O piloto português, que estará ao volante de uma promissora Nissan Pick Up (semelhante àquela com a qual Giniel De Villiers terminou no quarto lugar no ano passado), espera impressionar durante as etapas portuguesas e almeja uma posição entre os cinco primeiros em Dakar.
"Receber a largada do Dakar é um momento especial para Portugal. É um evento grandioso que dará ao país um grande impulso em termos de turismo. Sei que todos os portugueses têm grandes expectativas. Carrego uma enorme responsabilidade sobre os meus ombros. Espero conseguir um lugar entre os três líderes nas duas primeiras etapas em Portugal, que conheço bem. Mas acredito que um piloto como Carlos Sainz deve ter uma boa actuação. Quanto à classificação geral, eu realmente acredito que poderia ter conquistado um lugar no pódio ano passado com o veículo que tenho hoje. Mas, ao mesmo tempo, as Mitsubishi e Volkswagen também aprimoraram-se bastante. Nada está decidido, mas o meu objectivo é estar entre os cinco primeiros em Dakar!"

Fonte: www.dakar.com

NÚMERO 1 - GAULOISES KTM * Cyril Despres (FRA)

A história de Cyril Despres parece um verdadeiro conto de fadas. Mecánico há seis anos, ele encontra-se hoje na posição de candidato ao título deste 28º Euromilhões Dakar. Aos 31 anos, o francês é sem dúvida o homem a seguir à frente da corrida na categoria motos, e o sucesso de sua temporada 2005 confirma seu status de grande favorito.

Ao preparar-se para participar de seu primeiro Dakar, em 2000, este parisiense de origem não suspeitava que pudesse tornar-se num dos melhores motociclistas de rali-raid do mundo. Após alguns experimentos em enduro e trial (primeiro francês no Trêfle Lozerien), ele entrou em seu primeiro Dakar em 2000 com um amigo. Enquanto pilotos como Richard Sainct ou Nani Roma já lutavam pela vitória, o neófito Despres prosseguia em seu aprendizado, o que não o impediu de terminar na 16ª colocação geral no Cairo.


O ano seguinte foi o da revelação para Cyril. Ao guidão de uma Honda 650, ele terminou em 3º no rali da Tunísia e venceu o rali do Marrocos ! Seus resultados foram inevitavelmente notados e lhe permitiram integrar a equipa BMW no Dakar 2001 como 4º piloto. Carregador de água de luxo de Nani Roma, ele deu-se ao luxo de voltar ao Dakar na 13ª colocação geral e, a cereja no topo do bolo, de ganhar seu primeiro especial africano. Para o Arras – Madri – Dakar em 2002, Despres foi recrutado pela armada KTM, mas um sangramento mal-posicionado o fez cair pesadamente e abandonar a corrida na sétima etapa.

Em 2003, para o Marselha – Sharm El Sheik, ele confirmou as ambições assinaladas no ano anterior no Marrocos e na Tunísia, ganhando três especiais e terminando na segunda posição do pódio no Egito, entre duas lendas da estrada : Richard Sainct e Fabrizio Meoni.

Na temporada seguinte, Cyril acelerou a marcha e conquistou o título de campeão do mundo de rali-raid 2003. O piloto da KTM continuou então a superar os níveis, impodo-se particularmente no Marrocos. Fortalecido por estes resultados, ele abordou o Dakar 2004 com o objectivo único de conseguir o precioso Graal. Graças a um início de corrida exemplar e de evidentes qualidades de estratégica, ele alcançou o primeiro lugar geral após a sétima etapa. Mas o dia seguinte lhe foi fatal : um dia « sem » em que tudo deu errado (problema de GPS, falta de combustível) para destruir suas esperanças de vitória. Mesmo assim, ele conseguiu terminar na terceira posição em Dakar.

Após sentir o gosto das duas posições menos importantes do pódio, Cyril Despres conquistou seu primeiro sucesso em 2005, na etapa circular Atar-Atar, a partir da qual ele descartou a concorrência pelo restante do rali. A morte de Fabrizio Meoni no dia seguinte só lhe deu um motivo adicional para levar as cores da equipa KTM Gauloises, já afetada pelo desaparecimento de Richard Sainct alguns meses antes, ao topo do pódio. Apesar de uma penalidade, que reduziu seu avanço sobre Marc Coma dois dias antes da chegada, a missão foi completada em Dakar.


As conquistas no Dakar de Cyril Despres


2005 Vencedor, Barcelona – Dakar (2 vitórias de etapas)
2004 3º, Clermont-Ferrand – Dakar (4 vitórias de etapas)
2003 2º no Telefonica-Dakar
2002 Abandonou, Arras-Madri-Dakar
2001 13º, Paris-Dakar (uma vitória de etapa)
2000 16º, Dakar - Cairo (2º da categoria 400)
1999 1º nacional no Gilles Lalay Classique
1º nacional no Trèfle Lozérien
1998 Campeão da França de enduro nacional B
13º no rali da Tunísia
1993 Campeão da França de trial sénior

FONTE: dakar.com

27 dezembro 2005

Horários para o fim de semana português do Lisboa Dakar

31 de Dezembro (Sábado)

06.30 h – Partida da 1ª moto
08.33 h – Partida do 1º automóvel
09.15 h – Partida da 1ª moto para a SS1
11.18 h – Partida do 1º automóvel para a SS1
11.47 h – Partida do 1º camião
13.20 h – Chegada da 1ª moto a Portimão
14.32 h – Partida do 1º camião para a SS1
15.23 h – Chegada do 1º automóvel a Portimão

1 de Janeiro (Domingo)

06.30 h – Partida da 1ª moto
08.05 h – Partida da 1ª moto para a SS2
08.18 h – Partida do 1º automóvel
09.35 h – Chegada da 1ª moto ao final da SS2
09.53 h – Partida do 1º automóvel para a SS2
10.20 h – Partida do 1º camião
11.23 h - Chegada do 1º automóvel ao final da SS2
14.40 h - Chegada do 1º camião ao final da SS2

Se quiser saber quais os horários das verificações técnicas em Lisboa, que se iniciam na quarta feira e se prolongam até sexta feira clique aqui (link).

Se quiser saber quando e onde pode ver a prova: Clique aqui (link) quanto à primeira etapa que se corre no sabado, e aqui (link) quanto à segunda etapa a correr no Domingo.

Tenha em atenção as estradas condicionadas ao transito. Veja quais aqui (link)

Um breve olhar sobre os pilotos Portugueses

Os pilotos Portugueses partem para o Lisboa Dakar com o aliciante de terem nas duas primeiras etapas o forte apoio do público Português que não se fará rogado em apoiar os "nossos" representantes na prova mais mediática do Todo o Terreno. Seja de automóvel, moto, quad ou camião, os pilotos Portugueses apresentam-se para o Dakar com grandes ambições. Fique a conhecer as expectativas e curiosidades de cada um.

Automóveis:

Na lista dos pilotos Portugueses o nome que mais se destaca é Carlos Sousa. Integrado numa equipa semi-oficial tem sobre ele os olhos dos Portugueses e a esperança de um lugar no pódio. Para conseguir o seu e "nosso" desejo, Carlos Sousa terá como aliado a Nissan Navara preparada pela Nismo e um enorme currículo no Todo o Terreno o que significa muita experiência, sempre necessária para enfrentar uma prova com a dureza como o Dakar.

A seguir surge Helder Oliveira, um piloto com muita experiência no Todo o Terreno tendo esta época disputado provas na Tunísia e em Marrocos, para além de ter escolhido o Dubai para testar para o Lisboa Dakar, para além disso terá ao seu dispor o mais competitivo dos Nissan Patrol GR da Promotech.

Miguel Barbosa, parte para o Lisboa Dakar, depois de conquistar o Título Nacional de Todo o Terreno com esperanças em fazer boa figura apostando numa atitude cautelosa de modo a cumprir os objectivos.

Pedro Gameiro também participou em diversas provas a nível internacional de modo a acumular experiência para conseguir chegar ao Lago Rosa. Depois de ter tomado contacto com a prova rainha de TT na última edição, Pedro Gameiro preparou a sua participação na corrida do deserto de forma bem diferente, usufruindo dos conhecimentos adquiridos na sua primeira participação.

O Campeão do Mundo de Quad's Ricardo Leal dos Santos, decidiu trocar o seu Quad por um Mitsubishi Pajero para chegar ao destino do Lisboa Dakar, refira-se como curiosidade o facto do Piloto Português participar a solo aumentando o coeficiente de aventura inerente ao Dakar.

Nuno Inocêncio e Francisco Inocêncio, integram a equipa Red Line Off Road Team, uma equipa erguida em território nacional, apostando em conseguir participar com sucesso no Lisboa-Dakar 2005 e afirmar que os portugueses também conseguem montar e gerir uma estrutura ao nível das melhores equipas privadas internacionais.

Bernardo Villar prepara-se para a sua 12ª edição do Dakar. Pelo terceiro ano consecutivo confia na fiabilidade e resistência do Nissan Patrol GR para o levar ao Senegal. O objectivo definido será um pouco ousado afirma, ou seja, ficar entre os 20 primeiros da classificação geral.

Paulo Marques é outro dos pilotos que renunciaram ao veículo com que se estrearam na aventura do Dakar passando a tentar alcançar o Lago Rosa aos comandos de um protótipo com mecânica Mitsubishi que o "Marquês" como é apelidado no mundo do desporto motorizado, espera, o possa levar até um bom resultado à chegada ao Lago Rosa.

Pedro Grancha teve um curso intensivo de mecânica para enfrentar a dureza que o Dakar apresenta. Ao volante de um Mitsubishi Pajero DiD, uma máquina que lhe permitiu manter-se entre os primeiros a nível nacional, mas que foi fundamentalmente concebida para as longas maratonas da Taça do Mundo, Pedro Grancha aspira a um resultado positivo no Lisboa Dakar.

Disputando o Lisboa-Dakar com o único Bowler Wildcat existente em Portugal, a dupla Lino Carapeta/Ricardo Cortiçadas, prometer vir a ser uma equipa em destaque nesta edição da mítica competição africana. De realçar que este automóvel terminou em 27º lugar na anterior edição do Dakar.

Inserido na comitiva dos Nissan, Rui Benedi parte cauteloso para o Lisboa Dakar para a sua segunda participação no Dakar.

Para Madalena Antas, "esta participação representa o concretizar de um sonho já bem antigo. Ir ao Dakar é a ambição de qualquer piloto TT e estou confiante de que vou conseguir concretizar o meu objectivo principal que é chegar ao fim da prova.

O piloto Açoriano, Carlos Medeiros tem como objectivo levar o seu Land Rover ao final. Objectivo que Luís Ferreira e Carlos Matos, ambos ao volante de Land Rover's Defender e representando o Clube 4X4 Rodas vai procurar atingir numa participação que se reveste de enorme espirito de aventura.

Motos:

Nas Motos, Rodrigo Amaral assume-se como o piloto Português mais experiente no Dakar. Com o objectivo de melhorar o 15º lugar conseguido em 2002 apenas receia os terrenos onde nunca rolou.

Depois de dar provas do seu virtuosismo no Enduro nacional, Paulo Gonçalves, tem agora a oportunidade de realizar um sonho antigo: integrar a caravana de pilotos que enfrentam esta mítica prova de Todo-o-Terreno em duas rodas e que conseguem chegar à capital do Senegal.

Hélder Rodrigues é mais uma estreia nos pisos Africanos do Dakar depois de ter sido sete vezes campeão de Enduro.

Três pilotos compõem uma equipa de seu nome "Só Paramos em Dakar", são eles Ruben Faria , Nuno Mateus e Ricardo Pina e como o nome da equipa indica, tudo vão tentar para parar apenas em Dakar.

Quad's

Nos Quad's, António Ventura é o que podemos chamar desportivamente de autêntico Aventureiro, pela forma como vai participar pela primeira vez no Lisboa-Dakar num Quad (Moto 4), sendo o único português nesta categoria. Será ele o primeiro concorrente a sair do "Palanque de partida", frente ao Mosteiro dos Jerónimos bem cedo no dia 31 de Dezembro, e também a "inaugurar" a primeira prova Especial do Dakar que se realiza no nosso País.

Camiões:

Na categoria dos Camiões, Elisabete Jacinto é figura incontornável nos veículos mais pesados presentes no Lisboa Dakar. Agora limitados a 160 km/h de velocidade máxima, Elisabete Jacinto reafirma a aposta de edições anteriores, chegar ao Senegal.


FONTE: iol

Pause (VIII)

26 dezembro 2005

Lisboa-Dakar - onde ver a prova (III)

Esta é a informação relativa à segunda etapa (Domingo, dia 1 de Janeiro) do Lisboa Dakar 2006.
Caso deseje informação idêntica relativa à primeira etapa (Sábado, dia 31 de Dezembro) clique aqui (
link).


Zonas espectáculo

2ª ETAPA – PORTIMÃO / MÁLAGA
SS2 – SILVES / ALCOUTIM

ZE 1 – Silves / Vale Mós (km 1)
Esta ZE é de capacidade limitada em termos de público. Situa-se muito próximo do início e permite observar uma curva a 90º a subir.
Acessos: Por Alte, Sarnadas, Monte Ruivo, Águas Frias, Zebro de Baixo e Vale Mós. A parte final deste percurso é em piso de terra.
Horário: 1ª Moto – 8.05h; 1º Auto – 9.55h; 1º Camião – 13.20h

Etapa 2_ZE1

ZE 2 – Almodôvar / S. Barnabé (km 10)
Esta ZE está montada em percurso típico da serra, um sobe e desce com curvas. Com facilidade e boa colocação é possível observar-se uma boa parte do percurso.
Acessos: Do IC1, saída para Baião, próximo de S. Marcos da Serra, Azinheira e S. Barnabé. De Almodôvar para S. Barnabé (saída para Salir)
Horário: 1ª Moto – 8.15h; 1º Auto – 10.05h; 1º Camião – 13.30h

Etapa 2_ZE2

ZE 3 – Loulé / Cortelha (km 37)
Situada junto à pista de motocross da Cortelha. O percurso desta ZE contorna a pista de motocross com bastante sobe e desce e curvas nos topos com muita espectacularidade.
Acessos: De Faro, pela EN2, S. Brás de Alportel e Cortelha. O acesso de norte, pela A2, é bastante desaconselhável devido ao condicionalismo de tráfego em Besteiros. A alternativa será, a partir da povoação do Gueno, seguir por Santa cruz, Casa Nova, Cachopo, Barranco do Velho, Cortelha.
Horário: 1ª Moto – 8.35h; 1º Auto – 10.30h; 1º Camião – 14.00h.

Etapa 2_ZE3

ZE 4 – Alcoutim / Martinlongo (km 93)
Ultima ZE do Lisboa – Dakar, bom local para a despedida. O percurso desenvolve-se na periferia da Aldeia de Martinlongo e pode proporcionar alguns momentos espectaculares, sobretudo com o salto existente na passagem de um asfalto.
Acessos: De Espanha e Sotavento, por IC27, direcção Beja, saída de Alcoutim para Martinlongo. De Faro, pela EN2 até ao Barranco do Velho e depois EN 124 para Cachopo, Martinlongo. De Tavira, por Cachopo.
Horário: 1ª Moto – 9.15h; 1º Auto – 11.05h; 1º Camião – 15.00h

Etapa 2_ZE4

FONTE: autosport

Lisboa-Dakar na Praça do Município

Edilidade lisboeta recebe participantes no Lisboa-Dakar

Os participantes no Lisboa-Dakar são recebidos amanhã, pelas 19 horas, nos Paços do Concelho da Câmara Municipal de Lisboa, numa cerimónia que contará com a presença do Secretário de Estado da Juventude e Desporto, Laurentino Dias, e do presidente da edilidade lisboeta, Carmona Rodrigues.
Para o evento foram convidados todos os participantes da prova, bem como os embaixadores dos países participantes, os presidentes das Federações e alguns artistas.

Refira-se que a Praça do Município servirá de palco para uma exposição de cerca de 14 viaturas «portuguesas», entre jipes, motas e camiões.

Fonte: A Bola

NÚMERO 307 - Volkswagen * Carlos Sainz (ESP) – Andreas Schulz (ALE)

Depois de Ari Vatanen, Juha Kankkunen e Colin McRae, um novo múltiplo campeão do mundos dos ralis estará alinhado na largada do Dakar este ano, e não é por menos: o espanhol Carlos Sainz é o recordista de vitórias do WRC (Campeonato do Mundo de Rali) com 26 triunfos. Consagrado em 1990 e 1992, o madrilenho possui quatro títulos de vice-campeão e, em 17 anos de presença no WRC, subiu 11 vezes ao pódio final do campeonato mundial. E esta talvez seja a maior qualidade do ex-campeão espanhol de squash, título conquistado aos 16 anos de idade: a regularidade em suas performances. Seus 97 pódios no WRC são uma prova disto !




Apesar de uma velocidade de arrancada e de um prazer ao volante sempre intactos, conforme demonstrou nos seus 4º e 3º lugares nos ralis da Turquia e da Grécia em 2005, ele teve apenas uma presença temporária na Citroën como substituto de François Duval, uma vez que « O Imperador » decidiu ao fim de 2004 deixar seu lugar para os jovens do WRC. Mas após dedicar alguns meses a sua família, Carlos Sainz rapidamente recebeu diversas propostas para preparar sua reconversão. Entre elas, a oferta da Volkswagen desde o início da temporada 2005, com vista para uma primeira participação no Dakar. Foi uma oferta difícil de ser recusada pelo eterno aficionado que é ‘’sócio’’ do Real Madrid.

Aos 43 anos, Carlos Sainz embarca fortemente no Dakar com uma reputação de eterno aspirante à vitória, mesmo que ele próprio evite visar tal objetivo em sua primeira participação. Totalmente novato em ralis-raid, o madrilenho esperava dar os seus primeiros passos na disciplina na ocasião do Rali dos Faraós, e depois no de Dubai. Como a Volskwagen abriu mão da sua participação em ambas as provas, preferindo efectuar longos encontros de teste, o espanhol somente guiou seu Race Touareg 2 em corrida na Baja Portalegre, onde o terreno é bastante parecido com o que lhe era familiar no WRC. Apesar da bela 3ª colocação geral, coroada com um scratch no último especial, o duplo campeão do mundo de rali não é menos neófito em matéria de deserto e terá muito o que aprender antes de poder atacar.

No entanto, tal prudência pode tornar-se na sua melhor arma em uma 28ª edição marcada por um retorno à navegação, um sector em que ele poderá contar com a experiência de seu navegador, o alemão Andreas Schulz, duplo vencedor da prova em 2001 e 2003. Resta saber se isto será o suficiente para que Carlos Sainz iguale a performance de Ari Vatanen, campeão de seu primeiro Dakar quando de sua primeira participação em 1987…


As conquistas no « Dakar » de Carlos Sainz

2006 Primeira participação no Euromilhões-Lisboa-Dakar


Co-piloto : Andreas SCHULZ (ALE)

• Primeira participação no Dakar em 1990
• Vencedor do Dakar em 2001 com J. Kleinschmidt e em 2003 com H. Masuoka
• Co-piloto no Dakar de Hiroshi Masuoka (94-2000, 2003, 2005), Jutta Kleinschmidt (01-02) e Andrea Mayer (2004)

FONTE: dakar.com

NÚMERO 306 – MITSUBISHI * Hiroshi Masuoka (JAP) – Pascal Maimon (FRA)

Hiroshi Masuoka é um piloto ao mesmo tempo discreto e espetacular. Famoso por seu temperamento de atacante incansável, ele maneja este paradoxo com a mesma facilidade que o volante. Apesar de ter uma certa tendência ‘kamikaze’ raramente recomendada em esportes de resistência, ele tem um dos currículos mais consistentes do Dakar. Esta figura emblemática da empresa Mitsubishi no Japão participou de sua primeira corrida todo-o-terreno em 1979 e estreou no Dakar em 1987… há quase 20 anos.

Em 1990, ele terminou na primeira colocação da categoria T2, alcançando a quarta colocação geral quatro anos depois. Entre 1995 e 2000, ele completou a prova entre os dez melhores colocados em seis ocasiões, incluindo dois quartos lugares em 1997 e 1998. Na temporada seguinte, ele obteve bons resultados com uma Pajero, e seu momento de glória aconteceu em 2002, quando ele se tornou somente o segundo piloto japonês a escrever seu nome na relação de vencedores deste prestigioso rali, com a equipa Mitsubishi Motors. Hiroshi Masuoka conservou seu título em 2003, ano em que ele também prevaleceu na Baja Itália. Em 2004, o mais bem-sucedido piloto japonês completou uma impressionante série ao terminar dez Dakar entre os dez primeiros, ficando com a segunda posição em 2004, atrás de seu companheiro de time Stéphane Peterhansel.





Na última edição do evento, o metrônomo da empresa dos três diamantes sentiu pela primeira vez o gosto do abandono após 15 anos de participação, por causa de um problema no motor durante a 10ª etapa. Tal acontecimento provou que mesmo na « Mitsu », os mecânicos não são infalíveis.


As conquistas no « Dakar » de Masuoka

1987 29º lugar geral, Paris - Dakar
1990 10º lugar geral, Paris - Dakar (campeão na categoria T2)
1992 20º lugar geral, Paris - Le Cap
1994 4º lugar geral, Paris - Dakar
1995 10º lugar geral, Granada - Dakar
1996 6º lugar geral, Granada - Dakar
1997 4º lugar geral, Dakar - Agades - Dakar
1998 4º lugar geral, Paris - Granada -Dakar
1999 6º lugar geral, Grenade - Dakar
2000 6º lugar geral, Dakar – Cairo em uma Mitsubishi Pajero
2001 2º lugar geral, Dakar em uma Mitsubishi Pajero
2002 1º lugar geral, Arras - Dakar em uma Mitsubishi Pajero
2003 1º lugar geral, Marselha – Sharm-el-Sheikh
2004 2º lugar geral, Clermont-Ferrand - Dakar
2005 Abandonou na etapa 10, Barcelona - Dakar


Co-pilot0 : Pascal MAIMON (FRA)

Primeira participação em 1988.
Vencedor do Dakar em 2002 com H. Masuoka.
Co-piloto no Dakar de Bruno Saby (1992), Giniel De Villiers (2004) e Kenjiro Shinozuka (2005).

23 dezembro 2005

Actualizado...

..o post Verificações Técnicas - Horários (link).

Lisboa-Dakar - onde ver a prova (II)

ESTRADAS COM CONDICIONAMENTOS

Dia 31 de Dezembro

Estradas de acesso restrito (só com placas de identificação): Ligação de Stª Vitoria (EN18) para Mina da Juliana
Estrada vedada ao trânsito: Estrada de acesso à Aldeia dos Fernandes, a partir da EN 303, por Corte Zorrinho e vice-versa (alternativa por EN2)
Estradas a evitar: EN2 – Junto à povoação do Carregueiro, entre Aljustrel e Castro Verde; EN2 – Próximo de Almodôvar, a norte, junto às piscinas; IP2 – Entre a saída da A2 para Ourique e a referida vila, junto à povoação de Grandaços; Estrada Municipal de Castro Verde para Casével ou estação de Ourique – Junto à povoação de Casével


Dia 1 de Janeiro

Estradas de acesso restrito (só com placas de identificação): Estrada de S. Bartolomeu de Messines para Foz do Ribeiro
Estrada vedada ao trânsito: Estrada do Ameixial para Martinlongo, entre as povoações Corte João Marques e Casa Nova. Alternativa – pela povoação Dogueno, Santa Cruz e Casa Nova.
Estradas a evitar: Estrada de Salir para Almodôvar, junto à povoação do Malhão; Estrada de Salir para Portela do Barranco, junto à povoação; EN2 na povoação de Besteiros, próximo do Ameixial; Estrada da povoação Ameixial para a povoação Corte de Ouro, junto a esta povoação (esta estrada encontra-se vedada ao trânsito entre as povoações de Corte João Marques e Casa Nova); EN124, de Alcoutim para o Pereiro, junto a esta povoação.
NOTA: Na EN2, junto a Besteiro, a circulação efectua-se unicamente por uma faixa de rodagem, sendo a outra reservada para os concorrentes, o que, logicamente, obrigará a passagens alternadas. A mesma situação repete-se na estrada de salir para Almodôvar, junto à povoação de Rachão.

FONTE: Autosport

Moletto Sport - A pensar já na edição seguinte

O chamamento do Dakar tem sido um facto inegável para a Moletto Sport. Na anterior edição da prova, Paulo Marques e Rui Benedi representaram as suas cores, tendo alcançado o objectivo de chegar ao Lago Rosa. Para 2006, o desafio africano transformou-se numa aposta ainda mais forte, com a inscrição de três Toyota Land Cruiser.

As máquinas estão confiadas a Céu Pires de Lima/Arnaldo Marques (nº 442), Luís Costa/Pedro Lima (nº 441) e Adélio Machado/Laurent Flament (nº 440). Entre esta representação, Céu Pires de Lima é já repetente, com uma presença no Dakar, em 1997, ao volante de um Mitsubishi Pajero, enquanto o francês Laurent Flament, navegador de Adélio Machado, já se aventurou de moto, quatro vezes, nas pistas africanas.

Uma forte estrutura apoiada na Toyota França será o garante para a grande fiabilidade dos carros da marca nipónica, viaturas que a equipa conhece melhor que ninguém, apostando nesta mais valia para atingir a capital do Senegal, no próximo dia 15 de Janeiro.

O grande e decisivo teste à estrutura da Moletto Sport que, com a experiência a adquirir nesta edição do Lisboa-Dakar, irá preparar a sua participação em 2007, com objectivos mais ambiciosos.

Equipa de raízes nortenhas, a Moletto Sport tem escrito um pouco da história do Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno. Desde a Baja Sagres de 1993, pela mão do seu fundador Jorge Serra, a popular formação de além Douro conseguiu alcançar resultados de relevo, tendo-se tornado numa referência do T.T. em Portugal, e uma das principais estruturas privadas.

Com uma dúzia de anos de experiência, a equipa tem evoluído em termos qualitativos, alargando, igualmente, os seus horizontes ao nível internacional, com Luís Costa e Arnaldo Marques a atingirem a sua primeira participação numa prova da Taça do Mundo de Todo-o-Terreno, em 2004. A dupla viria a averbar, no mesmo ano, a quinta posição na Taça FIA de Bajas, sagrando-se, ainda, vice-campeã ibérica de T.T. Em ano de ouro, juntou, ainda, os títulos de primeira equipa diesel ibérica e vice-campeã nacional na categoria T2.

Na temporada recentemente concluída, a equipa contou com o forte apoio da Repsol, para se transformar na maior estrutura presente no Campeonato Nacional de Todo-o- Terreno, tendo alcançado o título de 2005, na categoria T2, com Paulo Marques e Filipe Palmeiro. Céu Pires de Lima e Isabel Robalo conseguiram superar os demais concorrentes à Taça das Senhoras, tendo alcançado a vitória em 2005.


FONTE:infodesporto

22 dezembro 2005

Verificações Técnicas - Horários

28 de Dezembro (4ª feira)

08.00 h – António Ventura
08.00 h – Paulo Gonçalves
08.00 h – Hélder Rodrigues
08.00 h – Lino Carapeta
08.00 h – Elisabete Jacinto
08.15 h – Joaquim Machado
08.15 h – Maria do Céu Lima
08.15 h – Luís Carvalho Pereira
08.30 h – Rodrigo Amaral
08.30 h – Ricardo Leal dos Santos
08.45 h – Ruben Faria
09.00 h – Nuno Mateus
09.00 h – Ricardo Pina
09.00 h – Carlos Medeiros
10.30 h – Paulo Marques
11.45 h – Francisco Inocêncio
11.45 h – Nuno Inocêncio
13.00 h – Marc Coma
13.00 h – Giovanni Sala
13.00 h – Carlo de Gavardo
13.15 h – Pal Anders Ullevalsetter
13.15 h – Luís Ferreira
13.15 h – Carlos de Matos
14.45 h – Hélder Oliveira
15.00 h – Pedro Gameiro
15.00 h – Rui Felipe Benedi
15.15 h – Bernardo Villar
15.15 h – Pedro Grancha
15.15 h – Madalena Antas

29 de Dezembro (5ª feira)

08.15 h – Miki Biasion
08.45 h – Markku Alen
11.00 h – Henri Pescarolo
12.15 h – Carlos Sousa
12.15 h – René Metge
12.30 h – Miguel Barbosa
17.00 h – Cyril Despres
17.00 h – Isidre Esteve Pujol
17.00 h – David Casteu
18.15 h – Bruno Saby
18.15 h – Jutta Kleinschmidt
18.30 h – Carlos Sainz
18.30 h – Giniel de Villiers
18.30 h – Mark Miller

30 de Dezembro (6ª feira)

8.15 h – Jean de Azevedo
10.15 h – Stephane Peterhansel
10.15 h – Hiroshi Masuoka
10.30 h – Luc Alphand
10.30 h – (Joan) Nani Roma
14.30 h – Jean-Louis Schlesser
14.45 h – Josep Maria Servia
14.45 h – Thierry Magnaldi

ACTUALIZAÇÃO

As tradicionais verificações técnicas e administrativas da 28ª edição do Euromilhões Dakar terão o seu início na próxima quarta-feira, dia 28 de Dezembro, em Lisboa. A partir das 08.00 horas da manhã, o Centro Cultural de Belém, cenário das operações desta Grande Partida, abrirá as suas portas aos concorrentes convocados pela organização.

Num local de 4500 m2 de superfície, devidamente isolado por mais de 3000 metros de barreiras, nada menos do que 723 veículos, entre os quais 483 em prova (232 motos, 177 automóveis e 74 camiões) passarão pelas mãos dos 30 comissários desportivos encarregados destas verificações, que só terminarão na tarde de quinta-feira, dia 30, pelas 18.30 horas.

Uma vez concluído o processo dos controlos, os veículos serão colocados em Parque Fechado frente ao Mosteiro dos Jerónimos até à partida da primeira etapa, que será dada na manhã do dia 31, frente à Fonte Monumental da Praça do Império, onde são esperados largos milhares de espectadores. Os concorrentes terão, então, pela sua frente mais de 9000 quilómetros a percorrer antes de chegarem a Dakar, a 15 de Janeiro de 2006.



Fonte: autosport e Infodesporto

Quase 180 países vêem o Lisboa-Dakar pela TV

Mais de 75 canais vão transmitir em perto de 180 países o dia-a-dia do Rali Lisboa-Dakar. Ao todo, serão cerca de 600 horas de emissão. São estes os números avançados pela francesa ASO, responsável pela organização do evento.Esta é a primeira vez que o Dakar parte de um país que não a França ou Espanha, um cenário que deve repetir-se nos próximos dois anos, de acordo com Rui Oliveira, da Lagos Sport, a entidade que organiza a fase da prova que decorre em solo português (ver Desporto, página 36).Em Portugal, os direitos de transmissão televisiva pertencem à RTP, que já assegurou também a exclusividade para as próximas duas edições da competição.O canal público será uma das 25 estações com repórteres no local. As restantes vão difundir conteúdos produzidos pela própria organização. O subdirector de informação da RTP Miguel Barroso adiantou que toda a prova será acompanhada, mas disse não estarem ainda definidos os moldes da cobertura.Os números da ASO apontam para uma cobertura jornalística próxima da de 2005. Nesse ano, 87 canais foram responsáveis por 563 horas de emissão televisiva em 187 países, e foram publicados mais de 7000 artigos só na imprensa francesa, alemã, espanhola e inglesa.Patrocínio. O Rali Lisboa-Dakar é patrocinado em 1,5 milhões de euros pela marca portuguesa Euromilhões.A directora comercial e de marketing dos Jogos Santa Casa, Maria José Louro, considera que, por ser o primeiro ano em que a prova se inicia em Portugal e por a marca estar a comemorar o primeiro aniversário "com resultados bastante satisfatórios", esta é uma "oportunidade para fazer a associação, que irá beneficiar de grande projecção nacional e internacional".A responsável explica que o investimento feito pela Santa Casa deve ser compensado por um aumento de receitas "Esperamos retorno financeiro, quer com o investimento publicitário que contamos efectuar directamente nos meios, sobretudo nos que são media oficiais da prova, quer através da cobertura meditática que o rali vai ter e na qual, por sermos title sponsor, teremos, certamente, visibilidade".O patrocínio, sublinha Maria José Louro, é feito apenas pelo Euromilhões português "Como é um jogo coordenado internacionalmente, mas explorado ao nível de cada país, temos a possibilidade de concretizar estratégias de marketing nacionais."

21 dezembro 2005

Ninguem pára os De Rooy...



...;)

Lisboa-Dakar - onde ver a prova (I)

Zonas espectáculo

1ª ETAPA – LISBOA / PORTIMÃO

SS1 – BEJA / ALMODÔVAR
ZE 1 – Aljustrel / Carregueiro (km 12/15)
Esta zona espectáculo (ZE), a primeira do Lisboa-Dakar, divide-se em dois sectores. O sector 1, situado do lado direito da EN2 (sentido sul – norte) apresenta, em zona ampla e com boa visibilidade, um percurso sinuoso mas rápido a descer com passagem por buracos antes de entrar num estradão muito rápido. O sector 2, do lado contrário da EN2, junto à estação da CP de Carregueiro, oferece a possibilidade de observar os concorrentes numa zona muito ampla, planície, desde uma antiga e desactivada linha de caminho de ferro que servirá de bancada natural.
Acessos: Situa-se na EN2 entre Aljustrel e Castro Verde, junto à Povoação do Carregueiro.
Horário: 1ª Moto – 9.25h; 1º Auto – 11.30h; 1º Camião – 15.30h

Etapa 1_ZE1


ZE 2 – Castro Verde / Casével (km 30)
Desde o paredão de uma barragem pode observar a evolução dos concorrentes na aproximação a essa barragem e nas suas imediações. Zona de grande visibilidade num local muito bonito.
Acessos: De Castro Verde seguir direcção Casével. Antes da povoação de Casével do lado esquerdo situa-se a ZE. Siga as indicações no local.
Horário: 1ª Moto – 9.35h; 1º Auto – 11.40h; 1º Camião – 15.45h

Etapa 1_ ZE2

ZE 3 – Ourique / Ourique (km 51,22)
Nas imediações do IC1, esta ZE que permite observar os concorrentes num cenário alentejano, com um percurso que se revela rápido mas algo sinuoso, com sobreiros numa excelente área de observação.
Acessos: Da A2, saída de Ourique, seguir direcção Ourique pelo IP2, e entrar no IC1 direcção Algarve. Após a vila de Ourique, à esquerda para a Aldeia dos Fernandes.
Horário: 1ª Moto – 9.50h; 1º Auto – 11.55h; 1º Camião – 16.05h

Etapa 1_ZE3


ZE 4 – Almodôvar / A. Fernandes (km 65)
O percurso do Lisboa – Dakar contorna a Aldeia dos Fernandes seguindo o percurso de uma ribeira ao longo de cerca de 2 km, cruzando-a mesmo duas vezes. A posição elevada da aldeia em relação ao percurso permite uma bancada natural com boas condições.
Acessos: Desde a A2, saída de Almodôvar, quando possível seguir pela esquerda em direcção a Corte Zorrinho, Aldeia dos Fernandes. Junto à povoação siga as indicações. Atenção às estradas condicionadas na região.
Horário: 1ª Moto – 10.00h; 1º Auto – 12.05h; 1º Camião – 16.00h.

Etapa 1_ZE4



FONTE: autosport

Um novo aventureiro com destino ao Lago Rose no Dakar

Adélio Machado será mais um estreante entre a comitiva lusa na 28ª edição do Lisboa/Dakar. O piloto famalicense que iniciou este ano a sua passagem pelo Todo-o-Terreno confirmou já a sua participação na mítica prova pontuável para o Campeonato do Mundo de TT que terá este ano partida da capital portuguesa. Para este jovem empresário famalicense que tem conseguido inúmeros sucessos profissionais em Paris, sede de uma das principais empresas do ramo imobiliário, a participação no Lisboa/Dakar é mais um desafio que tem por objectivo cumprir no plano desportivo, depois da estreia no nacional, primeiro como navegador e depois como piloto "a experiência que adquiri nestas cinco provas no TT poderá ser escassa para enfrentar uma tão dura prova da especialidade como é o Dakar. Contudo, vou determinado apenas em terminar, esse é o meu grande objectivo. Tenho a consciência plena das dificuldades que vou encontrar, essencialmente nas etapas do deserto e ao nível da navegação. Para tal, precavi-me e conto com a experiência do Laurent Flamant, um Francês com conhecimento do deserto, que escolhi para ser o meu navegador", adiantou Adélio Machado. Este motard que já por quatro vezes esteve presente nas duas rodas nesta mítica e dura prova de TT, terá a responsabilidade de ditar as "notas" na difícil navegação pelos estradões de terra e imensa areia do deserto até ao lago Rose, no Senegal "O entrosamento com o Flamente será perfeito. Tivemos já um bom ensaio na última Baja de Portalegre, apesar dele não estar muito habituado a este tipo de provas, pois só tem participado nas maratonas do deserto, mas deu-se muito bem com as pistas Alentejanas. Estou convicto que faremos uma boa dupla", afirmou o piloto que se apresentará no próximo dia 28 de Dezembro às verificações técnicas e documentais com um Toyota Land Cruiser preparado pela Toyota França.
Um desejo que se tornou realidade num curto espaço de tempo. Ainda o nacional de Todo-o-Terreno ia a meio e já o piloto de Famalicão manifestava a sua intenção em chegar a Dakar "sou uma pessoa com objectivos e convicções. Tinha por meta um dia participar na mais dura e completa prova de TT do mundo. Talvez não espera-se em tão curto espaço de tempo atingir este propósito. Em meados de Julho tomei a iniciativa de apresentar este projecto aos empresários e amigos de Paris. Comecei pela capital francesa por ser a «nacionalidade» do Dakar" começou por dizer o bem sucedido empresário/piloto famalicense.




Como tudo na vida, há sempre uma primeira vez. E como ninguém nasce ensinado, há que ter a "humildade" de perguntar e aprender. É isso que Adélio Machado tem feito ao longo destes últimos dias que antecedem o Lisboa/Dakar "para além da intensa e cuidada preparação física, tenho procurado aprender ao máximo, com pessoas experientes e com conhecimento de condução, essencialmente na transposição das dunas de areia". Depois de uma curta incursão pelas pistas Tunisinas, Machado tem mantido vários contactos com o "professor" e o mais representativo piloto luso no Dakar, o "veterano" Paulo Marques.

O "Marquês" vai já na sua decima terceira participação "quem melhor que o Paulo para me dar umas dicas para evitar e transpor algumas dificuldades que vou encontrar ao longo das difíceis quinze etapas do Dakar. Antes mesmo do teste que realizamos na Tunísia troquei algumas impressões com o meu compatriota que me muito proveitosas. Vou continuar a ser submisso aos ensinamentos do Marques para por em prática nesta minha primeira de muitas participações no Dakar. A navegação é importantíssima, vamos ter ao nosso dispor apenas três fontes de informação: os Waypoints ocultos, o road-book e o rumo seguido, pelo que é essencial aprender a usa-los" afirmou convicto das suas intenções o mais novo piloto famalicense de TT.

20 dezembro 2005

Onde ver o Dakar?

Tem sido às dezenas os cibernautas que tem visitado o lisboadakar.blogspot.com, redireccionados pelos diferentes motores de busca da WWW.
O que posso fazer por vós?
Recomendar a leitura deste meu post (link), e estarem atentos a este blogue pois nos próximos dias vão ter toda a informação e dicas sobre a parte ‘portuguesa’ do percurso, já que há detalhes importantes em termos de estradas encerradas ao trânsito não credenciado.


PSL

Team MOTIVO JCB


O Bi-Campeão Nacional de T1, Pedro Gameiro apresentou hoje no Restaurante Eleven em Lisboa o seu Projecto para o Rally Lisboa Dakar, a maior prova de Todo-o-terreno do mundo que este ano terá partida do nosso país. Depois de ter tomado contacto com a prova rainha de TT na última edição, Pedro Gameiro preparou a sua participação na corrida do deserto de forma bem diferente, usufruindo dos conhecimentos adquiridos anteriormente.

Se em 2005 não conseguiu chegar ao Lago Rosa, e para fazer frente a esse pequeno percalço, para a edição deste ano que partirá de Lisboa, o Team MOTIVO JCB começou a trabalhar bem cedo. Preparou um Nissan Patrol GR mais competitivo do que a máquina que tinha repartido com o Bernado Villar na última edição.

O piloto do carro amarelo decidiu preparar de forma consistente esta sua participação tendo efectuado várias provas a nível internacional que serviram sobretudo para adquirir experiência. Participou no Rallye Orpi Marroc, na Baja de Aragón em Espanha, na Baja Vodafone e recentemente no Rallye TT Montes de Cuenca. Participações com resultados desportivos bastante positivos e que deixam Pedro bastante animado para mais esta aventura da sua carreira.




A escolha de um navegador com experiência, também foi uma forte aposta, tendo Gameiro acolhido na sua formação o francês Pascal Gambillon, que vai ajudar certamente o piloto português a evoluir as suas técnicas de condução nas zonas mais difíceis da prova. Gambillon tem 12 participações no Dakar (oito delas como mecânico e quatro como navegador) para além de Rally Raids Africanos (Tunísia, Marrocos e Egipto).

A máquina do Team Motivo JCB sofreu diversas alterações quer a nível de chassis, suspensões assim como a carroçaria que desta feita é toda fabricada em Kevlar e o Carbono: “são aspectos muito importantes e que numa prova como esta não podíamos ignorar. Estou confiante que as alterações vão jogar a nosso favor”, explicou Pedro Gameiro.

O objectivo do Team Motivo JCB para a dupla Pedro Gameiro/Pascal Gambillon, é idêntico ao da maioria dos pilotos que não se encontram no grupo de “Oficiais”: chegar a Dakar e subir ao palanque final no melhor lugar possível. “Não entramos na prova para ganhar, pois isso está claramente fora do nosso alcance. Mas é óbvio que quero melhorar os resultados do ano passado e chegar ao final”, disse animado o piloto lisboeta.

“A preparação física também não foi descurada. Segui um plano bastante rigoroso de treinos com a supervisão do belga, Luc Cervais. Para enfrentar as altas temperaturas que se fazem sentir dentro do habitáculo, e o desgaste físico é necessário estar muito bem preparado. Penso que estão reunidas as condições necessárias, aliadas à minha determinação e motivação, pelo que estou ansioso que comece”, disse Pedro Gameiro, Bi-Campeão Nacional e Campeão Ibérico na classe T1.

A assistência estará a cargo da Promotech Rallye Raid, equipa italiana especializada na preparação de máquinas da marca Nissan. A Motivo, a JCB, a Motivo Galicia e a empresa Flota Suardiaz apoiam a segunda participação de Pedro Gameiro.


FONTE: TudoSobreRodas

Paulo Marques alinha no Dakar aos comandos de Mitsubishi Proto

Paulo Marques é o português com mais participações no Dakar, estando este ano novamente presente à partida para a mítica prova africana. Desta feita, aos comandos de um protótipo com mecânica Mitsubishi que o "Marquês" - como é apelidado no mundo do desporto motorizado - espera o possa levar até um bom resultado à chegada ao Lago Rosa. Vestindo a camisola da petrolífera Repsol e da marca de portáteis lusa Tsunami, Paulo Marques é o espelho de entusiasmo, dedicação e confiança que sempre o caracterizam e que fazem de si uma das esperanças na obtenção de um bom resultado entre a armada lusitana que participa neste Lisboa-Dakar.

Presente na apresentação oficial aos Media portugueses das equipas apoiadas pela Repsol, o "Marquês" aproveitou para levantar um pouco o véu sobre quais são as expectativas da equipa. As mais de uma dezena de participações na prova que já soma no seu currículo permitem-lhe encarar as dificuldades que os concorrentes irão sentir ao nível da navegação com um maior à vontade, antevendo ainda uma boa prestação de um carro que, em dois Dakar, ficou na 24ª e 10ª posições, respectivamente.

"Estou perfeitamente convencido que estaremos no dia 15 de Janeiro em Dakar a celebrar a chegada à capital do Senegal, muito satisfeitos com o bom resultado conseguido. O carro já deu provas em outros anos que o pode fazer e quer eu, quer o Dominique Robin, temos experiência em navegação, resultante dos anos em que participamos no Dakar em duas rodas", começou por adiantar Paulo Marques.




"Este ano a navegação será mais difícil, com a organização a reduzir consideravelmente os pontos de GPS, pelo que quem se conseguir orientar melhor, terá hipóteses de ficar bem classificado. Sabemos igualmente que as etapas maratona são extremamente difíceis no aspecto físico e mecânico, pelo que uma boa preparação é essencial", lembra o "Marquês", acrescentando que "este ano pela primeira vez o Dakar larga de Lisboa e isso é algo que me enche de alegria. Vemos que o número de equipas portuguesas inscritas é muito superior ao que normalmente sucede, o que dará a este Dakar um sabor diferente."

Prestes a ser "papa" pela terceira vez, o piloto encara a prova com o objectivo último de chegar até Dakar, adoptando para isso uma toada calma no início, tendo em vista não colocar em risco a mecânica, suspensões e transmissão de um carro que tudo indica é muito competitivo. "O carro ainda está a ser preparado, mas pelas indicações que tenho, é muito veloz. Porque sabemos que o Dakar é uma prova de resistência, vamos assumir um andamento moderado nas etapas europeias. O saber de experiência feito diz-nos que nelas tudo se perde e nada se ganha. Só em Marrocos começam as dificuldades e será aí que se vai separar o trigo do joio", salientou o actual Campeão Nacional de Todo-o-Terreno na categoria T2.


FONTE: iol

Pause (VII)

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19 dezembro 2005

Madalena Antas troca GR por Pickup


Aproveitando uma disponibilidade de última hora da equipa Promotech, Madalena Antas e Jean Michel Polato optaram por alinhar no Lisboa-Dakar 2005, aos comandos de uma Nissan PickUp Navara, em vez do Patrol GR. A Vodafone juntou-se entretanto a este projecto aliciante…

Nada o fazia prever, mas esta era uma ideia há muito amadurecida entre Daniele Silvestre – Director Geral da Promotech – e Phillipe Rey – Director Desportivo – que durante os testes efectuados no Dubai, comunicaram a Madalena Antas que a Promotech lhe disponibilizava uma Nissan PickUp Navara – muito mais competitiva – por troca com o Nissan Patrol GR, que a piloto tinha considerado como uma opção um pouco "pesada" e difícil de guiar, durante a sua participação na Baja de Aragón…

Depois de resolvidos os problemas de garantia de fiabilidade e competitividade, Madalena Antas estava ainda indecisa, por causa da utilização – em estreia – da caixa sequencial, mas um teste recentemente efectuado, acabou por tirar todas as dúvidas à piloto, que agora só espera ansiosamente a partida do Dakar. "Estou bastante confiante porque se trata de um carro mais leve – cerca de 500 Kg – e mais fácil de guiar. Não me preocupa a fiabilidade, já que a Promotech me deu todas as garantias, pelo que acho que tomámos a opção correcta. A Nissan PickUp Navara chega no dia 22 e logo no dia seguinte já poderá ser apreciada em Cascais – Hipódromo Municipal – onde a Promotech vai montar, com os seus clientes, o primeiro "Bivouac" de Cascais. A Vodafone juntou-se a nós recentemente e acho que vamos alinhar nesta grande prova com uma das mais bonitas decorações de entre todos os participantes. É mais um motivo de orgulho para nós… e por certo uma alegria para quem nos apoia…"


FONTE: infodesporto.pt

Editorial (II)

“Queres participar no Dakar???”

Assim começa um spot publicitário que está a passar na Radio Oxigénio (102.6 na Grande Lisboa- link).
Dizem nos que precisam de voluntários para uma serie de tarefas e... devem os interessados inscrever-se no sitio Voluntariado Jovem (link).
A esse sitio chegados..., nenhuma informação pormenorizada nos é dada.

Não deixa de ser estranho. A pouco mais de uma semana do começo das hostilidades com as verificações técnicas e documentais ainda anda a organização à procura de voluntários?

Sinceramente estou um pouco céptico do sucesso da passagem da prova pelo nosso pais. A Lagos Sport parceira da ASO Francesa na passagem da prova por Portugal prescindiu dos “serviços” do Clube Aventura. Como todos sabemos este é o clube mais experiente do todo-terreno em Portugal e a Lagos Sport não tem nenhuma experiência de organização de provas do género. A Lagos Sport conta com a ajuda de alguns dissidentes do Clube Aventura e com a própria experiência dos franceses.
Todos esperamos que corra tudo bem e a passagem da prova em Portugal seja um sucesso. A ver vamos.

PSL

Pause (VI)

18 dezembro 2005

Paulo Gonçalves no Dakar

É com um sorriso estampado no rosto e uma enorme ambição que Paulo Gonçalves encara a sua estreia no Dakar 2006. Depois de dar provas do seu virtuosismo no Enduro nacional, sendo um dos nomes sonantes da modalidade com vários títulos já conquistados, o piloto tem agora a oportunidade de realizar um sonho antigo: integrar a caravana de pilotos que enfrentam esta mítica prova de Todo-o-Terreno em duas rodas e que conseguem chegar à capital do Senegal.

Isso mesmo ficou expresso nas palavras de Paulo Gonçalves aquando da apresentação pública em Portugal das equipas apoiadas pela Repsol. Um evento que teve lugar na passada quarta-feira e onde o “Speedy” – como é conhecido no nosso país - expressou ser este o momento mais importante da sua carreira. O piloto da Honda diz-se consciente das dificuldades que irá encontrar em especial no que toca à travessia das intermináveis cordilheiras de dunas da Mauritânia e na necessidade de tirar o melhor partido do GPS.




“Estou plenamente convencido que estou preparado para encarar este desafio, embora reconheça que me falta ‘calo’ em provas desta natureza. Por isso, o objectivo passa por chegar a Dakar e ao Lago Rosa, retribuir a confiança que a Repsol e a Honda depositaram em mim e, acima de tudo, adquirir experiência para que no próximo ano os objectivos possam ser traçados mais altos”, começou por adiantar Paulo Gonçalves.

Numa cerimónia em que esteve presente a equipa oficial da Repsol nas duas neste Lisboa-Dakar, formação com sérias aspirações à vitória na prova e onde militam nomes bem sonantes do motociclismo Mundial, como é o caso de Marc Coma, Giovanni Sala e Carlo de Gavardo, Paulo Gonçalves aproveitou para adiantar um pouco qual será a sua estratégia na abordagem à prova. “Vou aproveitar as etapas cumpridas em Portugal e, em especial, aquelas que sejam realizadas num piso mais duro, para mostrar o meu andamento, sem que com isso coloque em causa o objectivo principal de chegar a Dakar. Sei que terei algumas dificuldades nas etapas de areia e, como tal, terei de dar o máximo nos pisos em que me sinto mais à vontade fruto da experiência do Enduro”, referiu o piloto.

Por outro lado, “as restrições à utilização do GPS e as etapas maratona são dois obstáculos que terei de ultrapassar. No que toca à navegação, além de ser um aspecto onde ainda não estou completamente á vontade, terei de me habituar a conciliar a leitura dos instrumentos e road-book com a pilotagem da moto. Para tal, estou a levar a cabo um programa de treino específico para suportar a dureza que é realizar um Dakar em moto e depois, conto com a experiência do Paulo Marques para me dar umas noções sobre qual a melhor forma para se navegar no deserto”, concluiu o pluri Campeão Nacional de Enduro que este ano competiu na equipa Repsol Honda no competições nacionais, formação cujo director desportivo é Paulo Marques, decano em participações no Dakar


FONTE: Autosport

16 dezembro 2005

A dama do Deserto em entrevista

Quase metade dos T4 estão mesmo na competição. O tempo dos Camiões serem meramente de assistência já lá vai?

Absolutamente. De ano para ano os progressos têm sido evidentes. Há cada vez mais participantes envolvidos única e exclusivamente na competição. Há camiões muito bem preparados e mesmo alguns que são das equipas auto vão com pouco material e destinados a ser veículos de assistência rápida, pelo que são obrigados a andar muito na frente

A presença de pilotos como Marku Allen e Miki Biasion prova que ser “camionista” é atractivo?

Pilotos que se habituaram a ganhar não vão para um Dakar andar a passear. Vão para fazer tempos e para serem competitivos. A sua presença bem como a de ex-pilotos de F1 e de outras modalidades prova que há outra atitude na competição camião que nem sempre tem sido bem percebida. Prova também que as máquinas são cada vez mais interessantes de serem pilotadas.



Gostava de ter pilotos nacionais a partilharem consigo a competição camião ou está bem assim?

Depois de ultrapassar a fase de tentar chegar ao fim a minha competição não distingue adversários. Luto por objectivos na classificação geral e não por ser a melhor entre as senhoras, entre os portugueses ou entre outra coisa qualquer. Por outro lado acredito isso sim que se um piloto português com palmarés no todo-o-terreno ou nos ralis se envolvesse na competição camião, com acontece com o Allen ou com o Biasion, iria trazer um acréscimo de mediatização o que é sempre muito importante.

Os progressos no Renault Kerax e na equipa são notáveis e a exibição no Shamrock foi magnífica. Até onde pode ir neste Dakar?

Não faço ideia! O Dakar não é comparável a qualquer outra prova da Taça do Mundo. Todos os anos tem havido um acréscimo de projectos competitivos e que só aparecem no Dakar. Por outro lado a navegação vai ainda baralhar mais os prognósticos. Eu sei onde gostaria de chegar. Um lugar nos 15 primeiros é a minha meta.

A Elisabete é um piloto de grandes sonhos e metas arrojadas. Onde está a fasquia para os próximos tempos?

Para já a fasquia está no Top 15. Coloco-a como colocava quando queria terminar de moto. Era uma fasquia muito alta mas para a qual eu ia lutar com todas as minhas forças. Quanto ao futuro sonho um dia chegar ao Top 10. Todavia tenho de estar consciente que é muito difícil lá chegar com uma camião apenas muitas bem preparado. Os que andam nesses lugares têm actualmente protótipos


Fonte: Infodesporto

Pause (V)

15 dezembro 2005

Categoria automóvel: Peterhansel no seu ambiente

Stéphane Peterhansel é, sem dúvida, o homem que dominou o Dakar nos últimos quinze anos. Estreando-se a vencer nas motos em 1991, juntou depois disso aos seus seis sucessos nas duas rodas um duplo título em automóveis. O líder do Team Mitsubishi Ralliart domina este ambiente melhor do que ninguém e programou uma vez mais a sua temporada em função do habitual encontro de início de ano. A sua recente vitória no Desert Challenge dos Emirados Árabes Unidos, onde “apenas” ganhou as oito especiais no programa, atesta esta sua subida em regime progressivo e calculado.



O vencedor das duas últimas edições não está convencido nem velho. Para chegar ao “tri”, « Peter » deverá, antes do mais, acautelar-se das armadilhas desta edição do Euromilhões Lisboa-Dakar, de que já possui experiência depois da crueldade que o destino lhe pregou em 2003, mas também terá de estar atento aos seus rivais na pista. O seu colega de equipa, Luc Alphand, que não é particularmente reconhecido por seguir uma táctica de corrida, demonstrou no ano passado (em que foi segundo) que tinha adquirido a maturidade necessária para desafiar o sue “irmão mais velho”. As suas vitórias no Rali da Tunísia e na Baja de Portalegre confirmaram essa ideia. O duplo vencedor da prova, Hiroshi Masuoka, também ele membro da família « Mitsu», também estará atento à sua oportunidade.



O perigo que ameaça o piloto vedeta da equipa japonesa vem de outro importante construtor, a Volkswagen, que surge bastante ameaçadora nesta sua terceira participação na prova. A nova versão do Race Touareg será pilotada por Bruno Saby, vencedor da Taça do Mundo de Rallye Raid com três vitórias na Argentina, Marrocos e Turquia. O vencedor do Dakar de 1993 divide a liderança da equipa com Jutta Kleinschmidt, vitoriosa em 2001 e terceira no ano passado, e ainda com o recordista de vitórias em provas do Campeonato do Mundo de Ralis, Carlos Sainz, a quem muitos vaticinam um futuro « à Vatanen ».
Graças a uma mudança no regulamento que os autoriza de novo a utilizar o sistema de enchimento-esvaziamento automático dos pneus, os buggy de duas rodas motrizes poderão entrar de novo na luta pela liderança da prova. Jean-Louis Schlesser, vencedor em 1999 e em 2000, fará alinhar três veículos destes, com Thierry Magnaldi como novo recruta do grupo.
OS PRINCIPAIS FAVORITOS: Peterhansel-Cottret (Fra/Fra – MIT), Alphand-Picard (Fra/Fra – MIT), Masuoka-Maimon (Jap/Fra – MIT), Saby-Périn (Fra/Fra – VW), Kleinschmidt-Pons (Ale/Ita –

VW), De Villiers-Thörner (Afs/Sue – VW), Sainz-Schulz (Esp/All – VW), Schlesser-Borsotto (Fra/Fra – SCH), Magnaldi-Debron (Fra/Fra – SCH), Sousa-Lurquin (Por/Bel – NIS)


Fonte: DAKAR.COM