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05 abril 2012

Leal dos Santos inscreve o seu nome na lista de vencedores de etapas do Dakar




A dupla Ricardo Leal dos Santos/Paulo Fiúza viu recentemente os seus nomes acrescentados à restrita lista de vencedores de etapas do Dakar, no Dakar Argentina Chile Peru 2012. Nos 29 quilómetros cronometrados da última etapa que levou os concorrentes até Lima, Ricardo Leal dos Santos averbou um tempo de 23m04s, apenas superado pelo Hummer de Robby Gordon. A equipa do americano já tinha sido desclassificada pela organização do rali, mas prosseguiu em prova na sequência do apelo feito pelo piloto, agora formalmente rejeitado.

12 janeiro 2012

Mini mais perto da vitoria...

...com os problemas de Gordon. A vida também parece não correr nada bem, hoje, para Carlos Sousa - ambos em WP5 perdiam mais de uma hora para os Mini.

...quem brilha é Leal dos Santos que pode hoje ser terceiro na etapa só atrás de Peterhansel, o vencedor, e Coma.

04 janeiro 2012

"Enfim, é o Dakar."

Carlos Sousa há momentos no seu FB...

Boa noite a todos. Está feito mais um dia deste Dakar, hoje com algumas limitações físicas devido a uma gripe e uma noite mal dormida com o calor... As temperaturas continuam elevadíssimas, entre os 40 e os 46 graus. E mesmo a 3.200m de altitude, num topo que atravessámos hoje na parte inicial da especial, estavam 35 graus no exterior... Desportivamente, cumprimos com o objectivo que tínhamos delineado para hoje, que era reentrar no top-10. Contudo, as coisas não foram fáceis porque apanhamos muito cedo o piloto argentino da Toyota que largou à nossa frente... E ali ficou tapando-nos durante vários quilómetros. Por azar, pouco depois de o conseguirmos ultrapassar, tocámos numa pedra à saída de uma curva e furámos. Quando regressámos à pista, voltamos a ficar atrás dele e assim continuamos mesmo até final da etapa. Confrontei-o no final com o comportamento que teve, mas desculpou-se com o facto de nunca me ter visto apesar dos constantes avisos do Sentinel. Enfim... À parte disso, tudo correu bem e o carro contínua sem problemas de maior a registar, embora sinta que a traseira continua a fugir demasiado. Algo para corrigir já amanhã, na especial entre San Juan e Chilezito, que promete bastante dureza. Enfim, é o Dakar. Abraço a todos e obrigado pelo vosso fantástico apoio.

...bem como o Ricardo que terminou hoje a 3ª etapa significativamente atrasada depois de, a 500 metros da linha de chegada, na ultrapassagem a uma moto, o Mini All4 Racing ter ficado preso num lamaçal que não estava indicado como sendo uma zona a evitar no road book.

Estamos desolados. Estávamos a fazer uma etapa excelente e tinha de nos acontecer uma coisa destas. Já tínhamos a meta à vista quando, na ultrapassagem a um motard ele desviou-se e obrigou-nos a sair da pista principal para não o atropelar. Mas aquilo que parecia ser apenas uma poça de água tinha por baixo um lamaçal que obrigou o nosso Mini a estancar de imediato. Apesar de estarmos a menos de um metro de zona firme foi necessário vir um tractor, que mais parecia uma grua, já que os outros dois que vieram antes não nos conseguiram tirar dali.

15 janeiro 2011

Nasser Al-Attiyah confirma vitória e Leal dos Santos o sétimo posto o s

Nasser Al-Attiyah alcançou hoje um dos maiores feitos da sua carreira desportiva, ao vencer pela primeira vez o Dakar Argentina-Chile. O piloto qatari levou de vencida a batalha interna no seio da sua equipa e alcançou um triunfo que foi inteiramente merecido. Na chegada a Buenos Aires foi, no entanto, Carlos Sainz a vencer mais uma etapa, com escassos 38 segundos de avanço sobre Al-Attiyah, segundo melhor, e 1m25s sobre Krzysztof Holowczyc (BMW), terceiro. Ricardo Leal dos Santos ficou com o 11º melhor tempo, assim garantindo o sétimo da geral.

À partida deste Dakar, Al-Attiyah era um dos favoritos ao triunfo final, mas sabia que para o conseguir teria que, primeiro, bater os seus oponentes - internamente e de outras equipas - e, depois, esperar por uma prova sem azares ou problemas mecânicos. Com efeito, se a mecânica do Race Touareg 3 pouco atormentou o versátil desportista do Qatar, acabou por ser mesmo a sua constância e regularidade a fazer dele mais do que um favorito, um forte candidato ao triunfo final.

Com a concorrência a ficar irremediavelmente atrasada, inicialmente Stéphane Peterhansel (BMW) e posteriormente Carlos Sainz, Al-Attiyah sabia que precisava de manter a concentração e levar o seu carro até final sem grandes sobressaltos para conquistar um tão ansiado triunfo. E foi o que conseguiu hoje, em Buenos Aires, ponto final da edição 2011 do Dakar: "Conseguimos, estou bastante satisfeito, foi um grande resultado. Já esperava este momento há muito tempo", afirmou Al-Attiyah pouco após o final da tirada, lembrando ainda que este triunfo "significa muito para mim, para as pessoas do meu país e para a minha equipa".

Sem hipóteses de lutar pelo triunfo nestes últimos dias, Carlos Sainz mostrou que não perdeu a competitividade e continuou a 'colecionar' triunfos em etapas, que o próprio espanhol considera como "prémios de consolação". De facto, o espanhol esteve na luta pelo triunfo até meados da segunda semana, momento em que problemas de várias índoles acabaram por condená-lo para o terceiro posto, atrás mesmo de Giniel de Villiers (VW). O sul-africano levou a cabo uma prova discreta e cautelosa, acabando por lucrar com os problemas de Sainz para ascender a segundo, depois trabalhando para não perder muito tempo face ao espanhol. Foi já neste processo que acabou, mesmo, por conquistar um triunfo em etapas, segurando assim um segundo lugar com grande vantagem para Sainz.

O quarto lugar da geral foi para Stéphane Peterhansel. O experiente piloto francês mostrou na primeira metade da prova que o BMW X3 CC estava mais competitivo, lutando com os BMW quase taco-a-taco, mas acabou por ser afetado por vários tipos de dificuldades, como furos ou ligeiros problemas mecânicos - além de erros de navegação - que o impediram de disputar os primeiros lugares de forma mais veemente. No quinto lugar final classificou-se outro BMW da X-Raid, neste caso o tripulado por Krzysztof Holowczyc, com o polaco a levar a cabo uma grande prova para conseguir ficar à frente do quarto VW da prova, o de Mark Miller, apenas sexto.

Atrás deste aparece o português Ricardo Leal dos Santos, que efetuou uma grande prestação nesta sua primeira participação no Dakar como piloto oficial. Ainda que o início não tenha sido fácil, em virtude de uma fase de adaptação ainda prolongada e de alguns pequenos percalços, Leal dos Santos e o seu navegador Paulo Fiúza mostraram nos últimos dias da prova um ritmo constantemente entre os oito primeiros. Com o objetivo confesso inicial de ficar dentro dos dez primeiros, o sétimo posto da geral tem de ser encarado como um sinal bastante positivo da dupla lusa.

Christian Lavieille (Nissan), Guilherme Spinelli (Mitsubishi) e Matthias Kahle (SMG) completaram o lote dos dez melhores desta edição do Dakar.


Fonte: autosport

10 janeiro 2011

Ricardo Leal dos Santos: "Estamos muito satisfeitos e confiantes na nossa prestação"

Ricardo Leal dos Santos terminou hoje [ontem] a sétima etapa do Dakar Argentina Chile no nono lugar da classificação geral, registando a sua melhor classificação de sempre numa etapa do Dakar. A dupla Ricardo Leal dos Santos e Paulo Fiúza mantem uma performance regular, aumentando progressivamente a velocidade à medida que se ambientam ao BMW X3 CC.

"Estamos muito satisfeitos com esta etapa. Fizemos uma etapa limpa e estamos confiantes na nossa prestação. Parámos para ajudar o Terranova que capotou e perdemos algum tempo numa zona em que tivemos algumas dúvidas na navegação. Ficámos, obviamente, tristes com a desistência do nosso colega Chicherit, mas infelizmente são coisas que acontecem numa prova desta envergadura", destacou Ricardo Leal dos Santos. Guerlain Chicherit desistiu hoje da prova após um acidente com o Mini All4 Racing que impossibilitou a equipa de partir esta manhã para a etapa que ligou Arica a Antofagasta.

Classificação após a 7ª etapa
1. Carlos Sainz (E)/Lucas Cruz Senra (E) Volkswagen Race Touareg 23h21m58s
2. Nasser Saleh Al-Attiyah (QA)/Timo Gottschalk (D) Volkswagen Race Touareg a 1m10s
3. Stéphane Peterhansel (F)/Jean-Paul Cottret (F) BMW X3 CC a 20m31s
4. Giniel de Villiers (ZA)/Dirk von Zitzewitz (D) Volkswagen Race Touareg a 32m29s
5. Kryzsztof Holowczyc (PL)/Jean-Marc Fortin (B) BMW X3 CC a 1h27m51s
9. Ricardo Leal Dos Santos (P)/Paulo Fiúza (P) BMW X3 CC a 3h28m40s


fonte: autosport

09 janeiro 2011

Leal dos Santos com boa etapa entra no top ten da geral


Etapa: Al-attiyah, Sainz +1'20, De Viliers +2'56'', Peterhansel +7'40'', Holowczyc +17'40'', Lavielle +20'48''

Geral: Sainz é líder, Al-attiyah +1'22'', Peterhansel +21'11'', De Viliers +32'45, (...) Leal do Santos é 9º a cerca de três horas e meia de Sainz

05 janeiro 2011

Dupla lusa da X-Raid conserva posição à geral

A dupla Ricardo Leal dos Santos e Paulo Fiúza aos comandos do BMW X3 CC da equipa oficial da BMW, a Monster Energy X-raid Team, terminaram hoje [ontem] a 3ª etapa do Rali Dakar Argentina Chile, na 12ª posição, mantendo o lugar que ocupava na classificação geral.

A etapa que ligou San Miguel de Tucuman a San Salvador de Jujuy era composta por dois setores seletivos, ligados por um troço em regime de neutralização. O piloto do BMW X3 CC gastou 4h02m07s para cumprir os 500 quilómetros de setor cronometrado.

"Gostei particularmente da parte final do troço. Parecia mesmo a classificativa de Góis com curvas encadeadas e o carro sempre a escorregar. Diverti-me imenso. Não passámos ninguém, mas também ninguém passou por nós. Houve uma zona com lombas onde fui mais cauteloso, mas o andar devagar agora é sempre a um ritmo muito forte", salientou Ricardo Leal dos Santos no final da especial.


Fonte: autosport

31 dezembro 2010

Ricardo Leal dos Santos: "Vou ao Dakar para aprender e ajudar o Petershansel"

Depois das boas prestações de Ricardo Leal dos Santos no Dakar aos comandos do BMW X5, eis que finalmente vai ter na mão um carro verdadeiramente competitivo, o BMW X3 CC da X-Raid, se bem que não é líquido que isso lhe permita um grande resultado, já que, tal como o próprio admite, vai ao Dakar essencialmente para ajudar Stéphane Peterhansel, e tentar ao mesmo tempo uma boa classificação.
Ricardo Leal dos Santos: "Vou ao Dakar para aprender e ajudar o Petershansel" -

"Vou para aprender e fazer evoluir um projeto pessoal que derivou da consolidação dos meus esforços e dos da x-raid, mas estou integrado numa equipa de topo e vou estar ao serviço dessa equipa para o que for preciso. Sejamos claros, não posso ambicionar muito comparado com os pilotos que são profissionais desta prova há muito mais tempo. De resto, vou para ajudar Peterhansel a vencer a prova e se conseguir terminar entre o 10º e o 13º lugar penso que será muito positivo", refere Leal dos Santos, cujo carro vai servir para "dar suporte à equipa, levando, inclusivamente, mais peças no meu X3 CC que podem ajudar outros pilotos da equipa".

O seu BMW X3 não será igual aos restantes carros, já que, por exemplo, não terá um sistema de refrigeração nos travões traseiros ou a última novidade em transmissões, mas, como reconhece o piloto, "isso também não é importante pois não vou para atacar a fundo nas etapas".

Contudo, caso as coisas corram da melhor forma (ou da pior) a Peterhansel, Leal dos Santos poderá carta branca para andar o que puder, e tendo em conta o que já o vimos fazer com o X5, uma classificação no top 10 não é de descurar.


Fonte: autosport

20 novembro 2010

Leal dos santos prepara 2011 com a BMW

Depois da estreia como piloto oficial da BMW X-raid, que teve lugar no passado mês de Outubro no Rallye OiLibya du Maroc, no qual participou aos comandos de um dos BMW X3 CC da formação germânica, Ricardo Leal dos Santos acompanhado de Paulo Fiúza esteve cinco dias em Tignes cumprindo o plano de preparação da equipa para o Rali Dakar.

Nesta conhecida estância de Inverno, todos os pilotos da equipa BMW X-raid e seus navegadores cumpriram um programa que incluiu bicicleta de montanha, caminhada, trabalho de ginásio no Aquacenter, squash e outros desportos no Tignespace.

“A preparação física para uma prova tão dura como o Dakar é muito importante. Em Tignes a equipa teve um cuidado especial para que esta preparação fosse realizada em altitude, porque o Dakar Argentina-Chile tem a particularidade de ter uma passagem com estas características”, explica Ricardo Leal dos Santos, o piloto português que é apoiado pela Delta Q, tal como os seus companheiros Stéphane Peterhansael e Guerlain Chicherit (na foto em cima, com Leal dos Santos).

Em Tignes, para além de Ricardo Leal dos Santos e Paulo Fiúza, estiveram mais quatro pilotos e os seus navegadores, bem como Sven Quandt, o Team Manager, e mais três elementos do staff da equipa BMW X-raid.
Dentro do programa de preparação para o Rali Dakar Argentina-Chile 2011 segue-se ainda um estágio de mecânica antes do embarque das viaturas para Buenos Aires.

O arranque da prova está agendado para o primeiro dia do ano de 2011 na capital da Argentina.




Fonte: JN

19 novembro 2010

Carlos Sousa não deverá ir ao Dakar 2011

Quando estamos a cerca de dois meses do Dakar 2011, a participação portuguesa apresta-se para ser menos numerosa que em anteriores edições. Carlos Sousa é o nome mais sonante que deverá estar ausente da mítica prova, embora a ausência não seja certa. Mas muito provável.
Carlos Sousa não deverá ir ao Dakar 2011 -

Os lugares disponíveis nos Racing Lancer estão praticamente todos ocupados, e se a isto juntarmos o facto dos custos serem cada vez mais elevados, tornando-se dessa forma muito complicada uma participação ao nível do que já habituou os adeptos, a balança inclina ainda mais para o lado da ausência.

Outra das possibilidades é Miguel Barbosa, que continua a tentar assegurar a sua presença, se bem que até este momento não há grandes novidades "nem positivas nem negativas" como o próprio assegura. Certo é que até ser completamente impossível a participação irá continuar a tentar até porque se o material vai seguir via marítima no final deste mês, há sempre a possibilidade de ir de avião. Portanto, até ao lavar dos cestos é vindima...

Desta forma, ao mais alto nível, a participação portuguesa nos autos poderá ficar reservada a Ricardo Leal dos Santos, que este ano vai participar com um BMX X3 CC, da X-Raid. Nos autos está também garantida a presença de Francisco Inocêncio, com a Nissan da Redline Off Road Team, o que é um regresso ao Dakar, mas uma estreia na América do Sul. A Nissan já foi testada em Marrocos, pelo que tudo está em adamento.

Francisco Pita chegou a ter prevista a presença na prova, mas não deverá ir ao Dakar, enquanto nas motos o contingente vai ser, novamente, numeroso. Certos estão Ruben Faria, Helder Rodrigues, Pedro Bianchi Prata, Paulo Gonçalves, e os homens da Dakartech, Pedro Oliveira, Rui Oliveira e Fausto Mota. Caso se confirme a presença de mais piloto, o AutoSport dará aqui conta desse facto, mas para já são estes os motards lusos confirmados no Dakar 2011.


fonte: autosport

10 janeiro 2010

Etapa cheia de azares para Miguel Barbosa

A oitava etapa do Dakar 2010 Argentina Chile não foi feliz para a dupla portuguesa Miguel Barbosa/Miguel Ramalho que se viu confrontada com alguns problemas no Mitsubishi Racing Lancer MPR-13, nomeadamente no que diz respeito ao motor de arranque, que impossibilitou um melhor resultado. Os 'Migueis' não foram além do 15º tempo na especial remetendo-os para o 13º lugar da geral.

Os furos começam a ser um ritual nas etapas para Miguel Barbosa, que mais uma vez hoje teve de fazer frente a esse problema, pese embora, essa não tenha sido a adversidade maior: "Lidar com os furos é mais fácil do que com qualquer outro problema. E infelizmente hoje tivemos de lidar com um problema no motor de arranque. O carro simplesmente foi abaixo e não conseguimos voltar a ligá-lo. Valeu-nos o 'fair play' do Ricardo Leal dos Santos que nos deu um puxão para conseguirmos pôr o carro novamente a trabalhar", começou por explicar o piloto português grato pela ajuda: "Um obrigado especial ao Ricardo pela ajuda".

Daí em diante e apesar da enorme perda de tempo, Barbosa e Ramalho conseguiram voltar ao ritmo e seguir em frente mas logo depois as peripécias continuavam: "Ficámos sem intercomunicadores. Não conseguíamos falar um com o outro, tivemos que recorrer aos intercomunicadores de reserva", continuou.

Pensando que os azares já não voltariam a acontecer e quando se aproximavam da zona de dunas, Barbosa e Ramalho pararam para tirar ar dos pneus, mas, mais uma vez, o Mitsubishi decidiu calar-se e a dupla tricampeã nacional de todo-o-terreno teve de esperar até que a boa vontade da máquina voltasse: "E voltou. Passado algum tempo o motor de arranque voltou a funcionar e conseguimos prosseguir, mas totalmente impossível conseguir recuperar o tempo perdido. Foi uma etapa especialmente má e que nos deixou algo desiludidos. Chegámos ao final com um sentimento angustiante", disse Miguel Barbosa.

Mas para esquecer um mau dia nada como esperar melhor no dia seguinte e é nisso que o piloto português está focado: "Espero que amanhã a etapa corra de forma normal e que consigamos recuperar as posições perdidas e chegar mais próximo dos dez melhores", concluiu.

A nona etapa do Dakar vai ligar Copiapo a La Serena, o último dia no Deserto do Atacama, e será composta por uma classificativa mais pequena que as últimas com apenas 338 quilómetros contra o relógio.


Ricardo Leal dos Santos: "A solidariedade sobrepõe-se às lutas por posições"

Na 8ª etapa, hoje disputada entre Antofagasta e Copiapo, com 472 quilómetros cronometrados, o piloto do Pioneer Desert Team Delta Q terminou na 12ª posição, à frente de pilotos como Nicolas Misslin e Miguel Barbosa (nos Mitsubishi ex-oficiais) e Novitskiy, num dos BMW X3 oficiais. Este resultado permitiu-lhe subir duas posições na classificação geral.

"Mais um dia cumprido e mais dois lugares que subimos na classificação geral. E até poderia ter sido melhor, se não tivesse parado para ajudar o Miguel Barbosa, que tinha o seu Mitsubishi parado e o motor de arranque não funcionava. Numa situação destas impera 'obrigatoriamente' a solidariedade e isso ultrapassa o facto de estarmos a disputar um lugar à geral", salienta Ricardo Leal dos Santos que acrescenta: "Hoje já usámos os novos pneus da BF Goodrich, que inicialmente só estavam disponíveis para as 'super equipas' e a opção teve o seu lado bom e outro menos simpático. Começando por este: furámos, o que nunca tinha acontecido até agora. Como foi relativamente no início e devido a estes pneus pesarem mais só termos dentro do carro dois suplentes, isso obrigou-nos a fazer o resto do percurso com cautelas redobradas e portanto a arriscar menos. A grande vantagem aconteceu na parte final, onde fizemos a areia e as dunas todas sem ter de mexer na pressão e sem nunca atascar. Amanhã vamos voltar a usá-los"


Fonte: autosport

06 janeiro 2010

Autos: VW intratável

Dia excelente para os portugueses nos automóveis: Sousa ascende ao top 5 enquanto Barbosa está à porta do top 10 e Leal dos Santos mantém uma surpeendente pressão a pilotos bem melhor "montados".

CLASIFICACIÓN ÉTAPE COCHES
Pos. N° Nombre Marca Tiempo Differencia Penalización
1 305 MILLER (USA)
PITCHFORD (ZAF) VOLKSWAGEN 05:06:15 00:00:00
2 303 SAINZ (ESP)
CRUZ (ESP) VOLKSWAGEN 05:08:25 00:02:10
3 306 AL-ATTIYAH (QAT)
GOTTSCHALK (DEU) VOLKSWAGEN 05:10:42 00:04:27
4 302 GORDON (USA)
GRIDER (USA) HUMMER 05:11:03 00:04:48
5 312 NEVES (BRA)
MAESTRELLI (BRA) VOLKSWAGEN 05:15:36 00:09:21
6 307 CHICHERIT (FRA)
THOERNER (CHE) BMW 05:18:39 00:12:24
7 311 TERRANOVA (ARG)
MAIMON (FRA) MITSUBISHI 05:22:48 00:16:33
8 314 SOUSA (PRT)
BAUMEL (FRA) MITSUBISHI 05:26:23 00:20:08

9 308 HOLOWCZYC (POL)
FORTIN (BEL) Nissan Overdrive 05:31:41 00:25:26
10 310 NOVITSKIY (RUS)
SCHULZ (DEU) BMW 05:31:53 00:25:38
11 322 SPINELLI (BRA)
PALMEIRO (PRT) MITSUBISHI 05:37:26 00:31:11
12 351 BALDWIN (USA)
WALCH (USA) HUMMER 05:39:32 00:33:17
13 313 LAVIEILLE (FRA)
FORTHOMME (BEL) NISSAN 05:48:30 00:42:15
14 332 BARBOSA (PRT)
RAMALHO (PRT) MITSUBISHI 05:49:11 00:42:56

19 336 LEAL DOS SANTOS (PRT)
FIUZA (PRT) BMW 06:11:22 01:05:07


CLASIFICACIÓN GÉNÉRAL COCHES
Pos. N° Nombre Marca Tiempo Differencia Penalización
1 303 SAINZ (ESP)
CRUZ (ESP) VOLKSWAGEN 16:10:51 00:00:00
2 306 AL-ATTIYAH (QAT)
GOTTSCHALK (DEU) VOLKSWAGEN 16:15:28 00:04:37
3 305 MILLER (USA)
PITCHFORD (ZAF) VOLKSWAGEN 16:20:30 00:09:39
4 302 GORDON (USA)
GRIDER (USA) HUMMER 17:10:46 00:59:55
5 314 SOUSA (PRT)
BAUMEL (FRA) MITSUBISHI 17:24:13 01:13:22

6 308 HOLOWCZYC (POL)
FORTIN (BEL) Nissan Overdrive 17:27:09 01:16:18
7 312 NEVES (BRA)
MAESTRELLI (BRA) VOLKSWAGEN 17:31:01 01:20:10
8 307 CHICHERIT (FRA)
THOERNER (CHE) BMW 17:38:32 01:27:41
9 322 SPINELLI (BRA)
PALMEIRO (PRT) MITSUBISHI 17:48:39 01:37:48
10 301 PETERHANSEL (FRA)
COTTRET (FRA) BMW 18:15:40 02:04:49
11 325 HENRARD (BEL)
BEGUIN (BEL) VOLKSWAGEN 18:52:42 02:41:51
12 332 BARBOSA (PRT)
RAMALHO (PRT) MITSUBISHI 18:56:14 02:45:23

13 313 LAVIEILLE (FRA)
FORTHOMME (BEL) NISSAN 18:59:10 02:48:19
14 310 NOVITSKIY (RUS)
SCHULZ (DEU) BMW 19:04:24 02:53:33
15 323 ERRANDONEA (AND)
GARCIN (FRA) SMG 19:08:18 02:57:27
16 336 LEAL DOS SANTOS (PRT)
FIUZA (PRT) BMW 19:09:41 02:58:50

Ainda os ecos da etapa de ontem...

Carlos Sousa esteve um pouco abaixo do normal, demonstrando no final a sua frustração pelo handicap que impuseram ao seu Mitsubishi. Numa etapa com percursos rápidos isso ainda se notou mais, ““Algum dia tinha de ser e foi na etapa de hoje. Sendo o único piloto privado a ser obrigado a alinhar com um restritor de 32mm (em vez do de 34mm que equipa as restantes equipas) e uma caixa de cinco velocidades, sabia que numa etapa com percursos muito rápidos pouco podia fazer. Honestamente, não pensei é que a diferença fosse tão grande… correr assim é muito inglório. É mesmo decepcionante. A etapa nem foi dura e se nas zonas mais técnicas ainda cheguei a ultrapassar as Nissan, depois nada consegui fazer”. E o sentimento de impotência estendeu-se “a muitas outras viaturas, nomeadamente em relação aos meus colegas de equipa. “esta até foi a etapa em que ataquei mais e onde corri mais riscos, pelo que por aqui se pode explicar o quanto o dia foi inglório. Na primeira travessia das dunas ainda estive cerca de sete minutos atascado, para evitar uma viatura de imprensa que estava mal colocada, mas sinceramente não foi isso que impediu a conquista de um resultado mais positivo”. No final da etapa Carlos Sousa conseguiu a 16ª posição e na geral é agora 7º.

Quanto a Leal dos Santos, uma duna “mais marota” quase lhe arruinou a etapa, mesmo assim o piloto foi 24º e está agora na 14ª posição da geral, “O ponto chave desta etapa foi o momento em que numa zona de dunas com muita pedra à mistura, ficámos presos na crista e numa situação complicada já que a descida era quase a pique e corríamos o risco de o carro capotar, como aconteceu com o do Nani Roma. Perdemos na operação de resgate cerca de quinze minutos. Os dois pilotos que vinham atrás de nós, um deles era o Miguel Barbosa, beneficiaram com a nossa situação porque foram obrigados a avaliar melhor o percurso e escolher outra passagem. Até CP1 estavamos a ganhar tempo ao Miguel e o que perdemos foi nessa paragem. Pela dureza e mau piso esta era uma etapa boa para os Buggy e por isso não me admira que tenham passado dois para a nossa frente. Mas ainda falta muito rali”.


Post surripiado daqui (link)

03 janeiro 2010

Ricardo Leal dos Santos: "Está a correr bem pois o carro está impecável

Ricardo Leal dos Santos e Paulo Fiúza continuam em destaque na 32ª edição do Dakar Argentina Chile. Na 2ª etapa, hoje disputada entre Cordoba e La Rioja, terminaram na 14ª posição. O piloto do Pioneer Desert Team Delta Q rolou mais de duzentos colado à traseira do Mitsubishi pilotado por Miguel Barbosa acabando por perder algum tempo na parte final da etapa.

"Está de facto a correr bem. O nosso carro está impecável e hoje fizemos mais de 200 quilómetros na traseira do Mitsubishi do Miguel Barbosa. Vínhamos atrás do Orlando Terranova, que se tinha atrasado no início devido a um capotanço, e estávamos a aproveitar o andamento dele, quando ele ultrapassou o Miguel, que tinha partido dois minutos à nossa frente. Não deu para passar logo e entretanto o Terranova foi-se embora", salienta Ricardo Leal dos Santos acrescenta: "Como o Miguel também vinha num bom ritmo e dá sempre jeito ter alguém à nossa frente quando não há pó, seguimos atrás dele. Quando o pó apareceu tudo se complicou mais. Tivemos uma ligeira saída de estrada e optámos por não tentar forçar a sorte. Além disso o piso nos derradeiros 30 quilómetros era demolidor e nós somos dos que não têm um carro inteiro para substituir no final do dia".


Fonte: autosport

29 dezembro 2009

Leal dos Santos gasta meio orçamento para ficar no "top-20"

O piloto Ricardo Leal dos Santos parte hoje [ontem] para a Argentina e vai empenhar metade do orçamento anual para tentar ser um dos 20 primeiros da 32.ª edição do rali Dakar, mítica prova de todo-o-terreno que arranca sexta-feira.

Aos comandos de um BMW X5, Leal dos Santos cumpre a sua sétima participação no Dakar, mas reconhece que o orçamento de 225 000 euros para esta prova "é muito baixo", apesar de ser metade do disponível para 2010, pelo que a "sorte" seria uma ajuda suplementar.

"Preciso de sorte. Não tenho orçamento para ter carro competitivo. Tenho um carro antigo. À partida somos inferiores, temos menos estrutura de apoio", afirmou Ricardo Leal dos Santos, garantindo, no entanto, que "a equipa está bastante motivada".

Ricardo Leal dos Santos, que forma com o navegador Paulo Fiúza a equipa Pionner Desert Team Delta Q, espera um "bom Dakar", depois da na edição anterior ter ficado abaixo do 40.º lugar, devido a "imensos problemas de motor".

O piloto luso, 36 anos, elege o pó e o calor como os principais obstáculos da corrida, que pela segunda vez se disputa na América do Sul.

"O calor é um grande problema, porque o carro não tem ar condicionado", afirma, acrescentando: "no ano passado chegámos a ter temperaturas exteriores de 40 graus, às quatro da tarde".

O piloto português considera que o argentino Orly Terranova (Mitsubishi) poderá ser uma surpresa e um sério candidato à vitória final.

Leal dos Santos gostaria de ver o Dakar regressar a Lisboa, "o que seria bastante positivo em muitos aspectos e sobretudo ao nível dos patrocínios", mas considera que seria engraçado disputar a prova "como os Jogos Olímpicos".

"Achava engraçado que de dois em dois anos mudássemos de continente", refere o piloto.


Fonte: sapo desporto

29 dezembro 2007

Leal dos Santos de X5 rumo a Dakar

Após ter conseguido ser o primeiro privado a adquirir à X-Raid um BMW X5 CC, graças aos seus excelente resultados e ao elevado profissionalismo com que encara a sua presença no Todo-o-Terreno, Ricardo Leal dos Santos já realizou o “shakedown” para o Lisboa Dakar 2008.

Este ensaio geral decorreu, afinal, sem problemas, ficando na retina do piloto “a grande competitividade e fiabilidade do X5 CC.” Segundo Ricardo Leal dos Santos, “o motor é ainda melhor do que pensava e as suspensões evoluídas transmitem uma confiança espectacular, sendo por isso muito fácil de conduzir.”

O investimento na compra do BMW X5 CC à X-Raid foi significativo, mas “compensador, pelo nível de competitividade, pelo facto de dispor de um dos melhores carros disponíveis para pilotos privados e pela relação de confiança encetada com a equipa X-Raid.” Essa relação fica evidente no facto da Newspeed ficar com a responsabilidade da assistência, oferecendo a X-Raid o apoio logístico e tecnológico com especial atenção às partes mais sensíveis do X5 CC.


Fonte: Autosport

22 novembro 2007

Ricardo Leal dos Santos com o novo Pajero a gasolina em Marrocos

Após os excelentes resultados obtidos ao volante do Mitsubishi Pajero DiD, Ricardo Leal dos Santos decidiu elevar ainda mais a fasquia do desafio solo e para o Lisboa-Dakar 2008, vai usar um Pajero 3.5 V6 a gasolina.

Decidido a evoluir rapidamente, Ricardo Leal dos Santos encara o desafio de competir com um carro a gasolina como parte dessa mesma evolução, usando um modelo que se destaca, sobretudo, pela sua robustez, embora não deixe de exibir grande competitividade. O motor de 3.5 litros debita 260 CV e 353 Nm de binário, valores interessantes para um veículo cujo peso não excede as duas toneladas. O motor está acoplado a uma caixa sequencial de seis velocidades e a transmissão é composta por três diferenciais que podem receber unidades autoblocantes.


Fonte: iol

06 novembro 2007

Leal dos Santos começou preparação

A preparar-se para mais uma participação, a solo, na mais mítica prova de todo-o-terreno a nível mundial, o português Ricardo Leal dos Santos já começou a adaptação ao carro com que vai encarar a edição de 2008 do Rali Lisboa-Dakar, um Mitsubishi Pajero 3.5 V6 a gasolina. Os primeiros testes decorreram já no deserto do Sahara.
Depois de, em 2007, ter disputado o rali ao volante de um Pajero a diesel, o piloto da Pioneer Solo Desert Team procura agora adaptar-se à nova versão a gasolina e a um motor que «necessita de mais rotação para arrancar», o que também «faz com que as rodas patinem mais…».

Acima de tudo, é preciso «tentar encontrar um equilíbrio entre estes dois Factores», explica Leal dos Santos, após um dia em que «dedicámo-nos a testar a forma de melhor reagir numa situação de “atascanso”.».

«Sabíamos que iríamos encontrar dificuldades adicionais e não nos enganámos.», reconheceu o piloto, que nos testes deste fim-de-semana, realizados no testes no Sahara, aproveitou ainda para experimentar algumas alterações mecânicas no Pajero, como uma maior altura ao solo e a montagem de um diferencial autoblocante.


Fonte: DD