Paulo Gonçalves terminou a sua participação do Rali Shamrock com um 2º lugar, resultado obtido na etapa final com 190 km de especial cronometrada, que hoje teve lugar no Sul de Marrocos.O piloto da Repsol Honda partiu para esta etapa com vontade de vencer pela terceira vez neste rali e de tentar ascender ao lugar mais baixo do pódio na classificação geral. A partida foi diferente do habitual, juntando 14 pilotos em simultâneo que arrancavam em direcção às dunas. Paulo Gonçalves saiu no primeiro grupo e juntamente com o líder da classificação, o francês David Fretigne, cedo se isolou no comando da corrida.
«A partida foi gira, com muitas motos a rodarem ao mesmo tempo. Depois eu e o David Fretigne andámos sozinhos durante toda a etapa. Perto do final ele optou por um caminho e eu por outro, mas ele fez a melhor opção e ganhou-me com cerca de um minuto e meio de diferença. Fui 2º o que é um bom resultado para terminar a prova. Só tenho pena de não ter conseguido garantir o lugar mais baixo do pódio na classificação geral. Ao longo do rali recuperei mais de duas horas, que havia perdido na segunda etapa, mas faltaram-me escassos cinco minutos para subir ao pódio», declarou o piloto de Esposende.
Mas o balanço desta participação é altamente positivo. Os principais objectivos de Paulo Gonçalves e da sua equipa foram atingidos: «O mais importante era treinar a navegação e desenvolver a Honda CRF 450. Isso foi conseguido em pleno. Aprendi muito de navegação no deserto, principalmente com o erro que cometi na segunda etapa. A partir daí mudei de atitude e tudo passou a correr muito melhor. Venci duas etapas e fui sempre um dos mais rápidos em prova».
“Speedy” está assim muito confiante para a sua terceira participação no Lisboa-Dakar. No próximo mês de Janeiro o piloto da Repsol Honda pretende ser um dos melhores na grande aventura africana: «Estou muito confiante para o Lisboa-Dakar. Os meus objectivos são credíveis e correndo tudo bem sei que posso estar entre os melhores. A minha intenção é vencer a classe 450 e terminar entre os dez primeiros da geral. Estou preparado para o desafio. Gostaria ainda de agradecer à minha equipa, a Repsol Honda, à Cidade de Esposende, que este ano aposta muito em mim, e aos restantes patrocinadores, CrossPro, Hebo, RaceTech, Galfer e Laco Sport. E claro à Moto Garrano e ao meu mecânico Filipe, pelo excelente trabalho feito», concluiu Paulo Gonçalves.
Segue-se o regresso a Portugal e a continuação da preparação para o Lisboa-Dakar, nomeadamente ao nível físico e de treino em moto.

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