09 novembro 2007

Paulo Gonçalves foi 2º na última etapa do Rali Shamrock

Paulo Gonçalves terminou a sua participação do Rali Shamrock com um 2º lugar, resultado obtido na etapa final com 190 km de especial cronometrada, que hoje teve lugar no Sul de Marrocos.

O piloto da Repsol Honda partiu para esta etapa com vontade de vencer pela terceira vez neste rali e de tentar ascender ao lugar mais baixo do pódio na classificação geral. A partida foi diferente do habitual, juntando 14 pilotos em simultâneo que arrancavam em direcção às dunas. Paulo Gonçalves saiu no primeiro grupo e juntamente com o líder da classificação, o francês David Fretigne, cedo se isolou no comando da corrida.

«A partida foi gira, com muitas motos a rodarem ao mesmo tempo. Depois eu e o David Fretigne andámos sozinhos durante toda a etapa. Perto do final ele optou por um caminho e eu por outro, mas ele fez a melhor opção e ganhou-me com cerca de um minuto e meio de diferença. Fui 2º o que é um bom resultado para terminar a prova. Só tenho pena de não ter conseguido garantir o lugar mais baixo do pódio na classificação geral. Ao longo do rali recuperei mais de duas horas, que havia perdido na segunda etapa, mas faltaram-me escassos cinco minutos para subir ao pódio», declarou o piloto de Esposende.

Mas o balanço desta participação é altamente positivo. Os principais objectivos de Paulo Gonçalves e da sua equipa foram atingidos: «O mais importante era treinar a navegação e desenvolver a Honda CRF 450. Isso foi conseguido em pleno. Aprendi muito de navegação no deserto, principalmente com o erro que cometi na segunda etapa. A partir daí mudei de atitude e tudo passou a correr muito melhor. Venci duas etapas e fui sempre um dos mais rápidos em prova».

“Speedy” está assim muito confiante para a sua terceira participação no Lisboa-Dakar. No próximo mês de Janeiro o piloto da Repsol Honda pretende ser um dos melhores na grande aventura africana: «Estou muito confiante para o Lisboa-Dakar. Os meus objectivos são credíveis e correndo tudo bem sei que posso estar entre os melhores. A minha intenção é vencer a classe 450 e terminar entre os dez primeiros da geral. Estou preparado para o desafio. Gostaria ainda de agradecer à minha equipa, a Repsol Honda, à Cidade de Esposende, que este ano aposta muito em mim, e aos restantes patrocinadores, CrossPro, Hebo, RaceTech, Galfer e Laco Sport. E claro à Moto Garrano e ao meu mecânico Filipe, pelo excelente trabalho feito», concluiu Paulo Gonçalves.

Segue-se o regresso a Portugal e a continuação da preparação para o Lisboa-Dakar, nomeadamente ao nível físico e de treino em moto.

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