30 novembro 2006
Brasil terá 14 representantes no Dakar 2007
A edição 2007 do Rally Dakar será histórica para o Brasil. Tudo porque um total de 14 representantes, sendo nove pilotos, número recorde na história da prova mais importante do mundo off-road. A categoria com mais inscritos é a de motos, com Jean Azevedo, Dimas Matos, Carlos Ambrósio e Silvio de Barros.
Entre os carros, serão quatro duplas nacionais: Klever Kolberg/Eduardo Bampi, Paulo Nobre/Luiz Palu, e Riamburgo Ximenes/Lourival Roldan têm presença certa na largada prevista para 6 de janeiro, em Lisboa, capital de Portugal. A quarta dupla, composta por Ricardo Lopese e Haroldo Nogueira, fará parte de uma categoria que não soma tempo, e apenas segue o roteiro do rali.
Para fechar a caravana brasileira, há uma dupla na categoria caminhões, formada pelo piloto André Azevedo e pelo navegador Maykel Justo - o tcheco Mira Martinec é o mecânico do Tatra.
Destes, farão a estréia no Dakar Dimas Matos, Carlos Ambrósio, Silvio de Barros, Riamburgo Ximenes, Ricardo Lopese e Haroldo Nogueira. Por outro lado, há os muito experientes em matéria de Dakar. Klever Kolberg e André Azevedo competem desde 1988; na oportunidade, correram de moto.
Fonte: Estadão
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Miguel Barbosa satisfeito com o estágio em Marrocos
250 quilómetros e três dias em pleno deserto foi o estágio que Miguel Barbosa e Miguel Ramalho efectuaram como forma de preparação para o Lisboa-Dakar de 2007.
A dupla da Vodafone Liberty Seguros Team deslocou-se a Marrocos e teve oportunidade de nestes dias fazer simulações de tudo o que possa vir a encontrar pela frente na mais dura e mítica prova do Todo-o-terreno: "Analisámos todo o tipo de situações: atascanços, zonas sinuosas, dunas mais difíceis, entre muitas outras coisas. Penso que conseguimos reagir bem a estas situações e esforçámo-nos por aprender a melhor forma de lhes fazer frente", começou por explicar o piloto lisboeta que vai participar pela segunda vez na prova.
"Lamentamos apenas que este teste não tenha sido feito com o nosso carro, mas aquilo que aprendemos foi realmente gratificante. Acho que irá ser uma ajuda preciosa ao longo da prova. Saímos de Marrocos com a sensação de maior experiência neste tipo de pisos, a nossa principal lacuna", continuou.
"Agora falta fazer um shake-down à Nissan Navarra e depois embarcar na grande aventura", concluiu Miguel Barbosa.
DA-LHE GÁS
Lisboa-Dakar'2007: Objectivo de Paulo Gonçaves é o top-15
NO ANO PASSADO FOI 25.º CLASSIFICADO
O motociclista português Paulo Gonçalves, que no ano passado se estreou no rali Lisboa-Dakar com um 25.º posto, tem como objectivo para 2007 terminar nos 15 primeiros, revelou hoje o próprio, na apresentação da equipa Repsol, realizada em Lisboa.
Gonçalves, que não pertence à equipa oficial, mas à da Repsol Honda Portugal, explicou que no próximo ano "as expectativas são um pouco mais ambiciosas do que no ano passado, em que não se podia esperar mais do que chegar a Dakar".
"Era a minha primeira participação no rali e desconhecia por completo África, a navegação, etc. Não sou nenhum expert, mas já me sinto mais preparado e pretendo novamente terminar o rali como primeiro objectivo, e, a partir daí, já me satisfazia com um lugar dos 15 primeiros lugares e se conseguisse entrar nos 10 primeiros ainda melhor", adiantou o piloto luso.
Paulo Gonçalves sente que "é possível terminar nos 15 primeiros sem cometer grandes loucuras e contando ainda com a falta de conhecimentos do deserto", que no em 2006 o fez "passar por dificuldades de navegação".
"Como não fiz muitas provas em África, pois tive de fazer o campeonato nacional, conto com mais dificuldades na parte da navegação", sublinhou o piloto, considerando que "na Mauritânia, onde há poucos pontos de referência, é um bocadinho mais difícil".
Por isso espera a ajuda dos pilotos mais experientes, a cujos trilhos vai ficar atento.
"Para nós, que somos praticamente estreantes, é muito importante seguir os rastos dos pilotos mais experientes, que se perdem menos vezes, o que para nós é menos um motivo de desgaste psicológico", explicou.
O português recordou que, "no ano passado, o quarto dia foi complicadíssimo" e pensou que "tivesse acabado o rali", mas "era demasiado cedo para terminar".
"Foi precipitação da minha parte e houve também excesso de confiança, pois, depois de ter tido cuidado em Portugal e no primeiro dia de Marrocos, pensei que já podia andar mais rápido. Cai muito depressa, a mota ficou destruída, não tinha assistência e tive de perder muitas horas a arranjar peças fundamentais. Atrasei-me muito e debilitou-me fisicamente", recordou.
Mas da experiência negativa, Gonçalves tirou ensinamentos para a próxima edição.
"Foram coisas que me prejudicaram no resultado final, mas que agora considero terem sido lições positivas. Sempre que achei que podia conduzir como se conduz nos nossos raides em Portugal aconteceu alguma coisa. África tem de ser sempre respeitada, ter muita atenção ao roadbook e à navegação, porque cada metro de terreno que pisamos é novo e as armadilhas são muitas", explicou.
Igualmente presente hoje em Lisboa esteve o vencedor da última edição em motos, o espanhol Marc Coma, que corre numa KTM e este ano se sagrou vencedor da Taça do Mundo, com vitórias nas cinco provas disputadas.
Questionado se os triunfos em todas as corridas que fez são um ponto a seu favor no Dakar, Coma não concordou:
"Não penso. Este ano tentámos trabalhar tão bem como o ano passado com força, e foi o que fizemos. É verdade que foi uma temporada boa, mas não há nenhum segredo sem ser trabalhar, treinar e estar concentrado".
O piloto afirmou assegurou ainda que no Lisboa-Dakar'2007 vai tentar fazer a sua corrida, com o seu ritmo, e "concentrados a 100 por cento para ver se no fim há sorte".
Sobre os rivais, Coma elegeu o francês Ciryl Després e o compatriota Isidre Esteve como os principais adversários a bater.
"Penso que Després e Esteve são os rivais com mais possibilidade, mas o grande adversário é a corrida. Chegar a Dacar é sempre complicado, são 10.000 quilómetros, tentaremos não cometer erros e fazer uma corrida sem problemas", realçou.
Sobre a nova KTM, o espanhol explicou que "é mais leve, mais compacta, mais fácil de pilotar e ajuda muito".
"Trabalhámos duro este ano para fazermos uma boa evolução e penso que conseguimos. Por isso fico contente de ter o meu grão de areia nesta moto. Esta moto fez muitas corridas durante todo o ano. O rali de Marrocos, do Dubai, do Egipto. São praticamente todos os terrenos que vamos encontrar no Dakar e penso que a moto está preparada para ser competitiva em todos os tipos de terreno", considerou.
DA-LHE GÁS
O vencedor do Dakar em 2006 acredita em igual proeza para 2007
Luc Alphand acredita no novo Pajero para o Dakar
O francês Luc Alphand, vencedor do Euromilhões Lisboa-Dakar'2006, considera que o novo Mitsubishi Pajero dá-lhe garantias para a marca dos diamantes voltar a repetir o triunfo, apesar da grandeza de meios da equipa Volkswagen e da rapidez do seu Touareg. "Os nossos adversários têm carros mais rápidos que os nossos, e creio que em Marrocos vamos passar dificuldades, mas espero que, depois disso, a nossa fiabilidade nos permita ser melhores", disse.
"O motor deles é mais rápido que o nosso, mas no Dubai conseguimos bons resultados na mesma, pois eles têm problemas de fiabilidade", afirmou Alphand em conversa com os jornalistas após a apresentação da equipa Repsol Mitsubishi para a edição 2007 do mítico rali de todo-o-terreno, realizada hoje em Lisboa. Ao longo do diálogo, o piloto francês considerou que "a força da Mitsubishi é a experiência".
"O conhecimento de África e do terreno e das condições de corrida é a força da marca. Este é o 25º Dakar para a equipa oficial da Mitsubishi, que já conta 11 vitórias, sempre com o desafio de ganhar, com carros fiáveis e pilotos que se dão bem em vários terrenos", explicou o ex-esquiador, que trocou a neve pelo todo-o- terreno.
Sobre a prova, que arranca de Lisboa a 6 de Janeiro, Alphand considerou que "vai ser um Dakar clássico e difícil", porque após a partida "há logo duas etapas, depois passa-se Marrocos e logo a seguir a Mauritânia". "É um Dakar muito compacto e as etapas na Mauritânia são sempre muito difíceis. Por isso, é muito difícil ganhar o Dakar. Mas espero que as coisas corram bem, sem problemas para a equipa Mitsubishi", acrescentou.
Alphand considera que a marca nipónica, que conta ainda com o compatriota Stéphane Peterhansel, seis vezes vencedor do Dakar em motos e duas em carros, o japonês Hiroshi Masuoka, que ganhou duas edições em carros, o espanhol Nani Roma, vencedor nas motos em 2004, tem "uma equipa sólida", capaz de fazer frente à Volkswagen.
"Creio que o Giniel de Villiers é o homem a bater na Volkswagen. Todos falam do Ari Vatanen, do Carlos Sainz, mas penso que o mais sólido é de Villiers. É muito rápido, resistente, conhece bem o terreno e foi segundo na última corrida, é um verdadeiro africano", afirmou o francês sobre a concorrência na marca alemã, que equipa ainda o português Carlos Sousa, do Team Lagos.
Sobre as escolhas da marca nipónica dentro da equipa, Alphand garante que estão todos ao mesmo nível à partida, pois dispõe de "quatro bons pilotos e nunca houve piloto número um, dois, três ou quatro". "É a filosofia da Mitsubishi e as decisões fazem-se durante a corrida, não ao início. Temos o mesmo carro, as mesmas oportunidades. Partimos em equipa e é a Mistubishi que tem de ganhar, quer seja eu, o Peterhansel, o Roma ou o Masuoka", assegurou.
Peterhansel também falou do novo Pajero, explicando que "não é uma revolução", relativamente ao anterior. "Tem o aspecto é um pouco diferente, mas o ponto principal foi termos baixado o centro de gravidade do carro, que é mais fácil de guiar, tem mais equilíbrio, e o cockpit é maior, o que dá mais conforto. O outro ponto é a fiabilidade, pois fizemos os ralis de Marrocos e do Dubai sem problemas, o que nos deixa confiantes relativamente ao carro", sublinhou.
Sobre a concorrência, Peterhansel considera que "o novo Touareg andou muito rápido no Dubai, mas a sua fiabilidade não é tão boa", e pensa que "há sete pilotos que podem ganhar o Dakar", referindo-se aos "quatro da Mitsubishi, a dois da Volkswagen (de Villiers e Sainz) e a Jean-Louis Schlesser, "que também é rápido, mas não tem fiabilidade".
Depois de um ano de azar, em que um choque contra uma árvore o deixou fora de prova, quando liderava a poucos dias do fim, Peterhansel acha que "é possível vencer". "O ano passado a corrida não foi boa para mim. O Dakar é uma corrida longa em que a chave é não cometer erros, pois é fácil cometê-los. Vamos tentar fazer uma corrida sem erros e se isso acontecer é possível vencer", frisou.
O outro home da Mitsubishi presente na apresentação da equipa, o espanhol Nani Roma, também pensa que este pode ser o seu ano no Dakar em carros, depois de ter vencido a prova em motos em 2004. "Vamos tentar vencer. O Dacar é sempre uma corrida complexa, muito larga, e o importante é termos trabalhado, termos feito os deveres e as coisas bem. Trabalhámos muito, penso que temos um bom carro, uma boa equipa e as coisas vão sair bem", afirmou.
Roma sublinhou, no entanto, que será a corrida a decidir, "pois há dias em que surgem problemas e eles também influem nas decisões da equipa", mas está contente com o trabalho que fez, "que é para ganhar a corrida".
DA-LHE GÁS
Onda laranja cumpriu 1844 Kms em quatro dias e 17 cidades
Elisabete Jacinto concluiu Volta a Portugal
Com a partida a ser dada no Porto e o final de percurso a ter lugar em Faro, Elisabete Jacinto completou, com enorme sucesso, o seu périplo pelas capitais de distrito do continente, promovendo a partida portuguesa do Euromilhões Lisboa Dakar 2007. Foram assim 1844 quilómetros, aos comandos do novíssimo MAN M2000 da Equipa Trifene 200 / MAN Portugal, efectuados em apenas quatro dias, numa maratona realizada em regime de contra-relógio que cumpriu com sucesso o seu objectivo, de levar o “perfume” do mais duro e importante rali do mundo aos quatro cantos de Portugal.
De destacar a simpatia com que a equipa foi recebida ao longo dos quatro dias, nos quais Elisabete Jacinto deu centenas de autógrafos, e o envolvimento dos autarcas de quase todas as capitais de distrito, marcando presença junto do MAN M2000. Um calor humano que Elisabete Jacinto faz questão de agradecer: “Estou muito satisfeita com o sucesso desta nossa iniciativa. Todas as Câmaras Municipais deram o seu apoio e receberam-nos em locais nobres das 17 cidades por onde passámos”.
“Apesar da chuva dos primeiros dias, houve momentos muito simpáticos. A recepção em Vila Real, com uma escolta de diversos 4x4, a presença da Tuna Feminina de Bragança, os passatempos das rádios locais que permitiram a ouvintes fazer alguns quilómetros no camião, a presença muito carinhosa das duas mulheres presidentes a par de muitos outros autarcas, os votos sempre muito sinceros de toda a gente, a desejar-me boa sorte, a enorme curiosidade em relação à nossa máquina e muito, muito mais. Foram quatro dias vividos muito intensamente, mas que me vão estimular bastante e dar um enorme ânimo para o grande desafio, que se avizinha. Vou tentar retribuir dando, como sempre, o meu melhor, lutando por terminar, se possível, numa boa classificação”, salienta Elisabete Jacinto que, em 2007, participará pela nova vez na mítica prova africana.
DA-LHE GÁS
A equipa BMW X-RAID3 conta com mais um Co-piloto portugues,Filipe Palmeiro e fica assim contituida a equipa:
Drei BMW X3 CC werden pilotiert von Jutta Kleinschmidt/Tina Thörner (D/S), Nasser Al-Attiyah/Alain Guehennec (QAT/F) und Guerlain Chicherit/Matthieu Baumel (F/F). In BMW X5 CC starten José Luis Monterde/Jean-Marie Lurquin (E/F) und Paulo Nobre/Filipe Palmeiro (BR/P)
DA-LHE GÁS
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