02 novembro 2006

Turismo patrocina equipa algarvia no Dakar

O turismo algarvio será o principal patrocinador da Algarve SPEDakar Team. Ruben Faria, vencedor de uma etapa na edição 2006, trocou a KTM pela Yamaha.

A equipa algarvia que no ano passado elevou bem alto o nome de Portugal no Dakar terá, na próxima edição da prova, o patrocínio da Região de Turismo do Algarve (RTA) e da Associação de Turismo do Algarve (ATA).
O contrato será assinado na próxima sexta-feira, nas instalações da RTA.
“É um contrato óptimo e é sempre bom ter o apoio do Algarve. Dá-nos outro fôlego”, assegurou Ruben Faria ao Observatório do Algarve.
A RTA adiantou, em comunicado, que aquele projecto desportivo, que conta com participação dos pilotos algarvios Ruben Faria, Nuno Mateus e Ricardo Pina, “permitirá ao Algarve uma ampla exposição mediática mundial” e um “inédito retorno na notoriedade do principal destino turístico nacional junto dos actuais e potenciais mercados emissores”.
O orçamento da Algarve SPEDakar Team para a prova rainha do todo-o-terreno está fixado em 300 mil euros, valor que, de acordo com Ruben Faria, está quase a ser alcançado.
“Mesmo assim, vamos ter de poupar. Pelo menos está desde já garantida a nossa presença. No ano passado, tivemos de pedir um empréstimo”, recordou.
Este ano, o piloto de Moncarapacho, Olhão, vai equipar uma Yamaha WR450, da marca com a qual assinou contrato após a fantástica exibição no Dakar 2006.
O Campeonato Nacional de todo-o-terreno deste ano, onde Faria ficou em segundo lugar apenas a três pontos de Mário Patrão (Suzuki), também já foi rodado numa Yamaha.
“No ano passado, disseram-nos que a KTM era a melhor moto para a prova, embora tenha passado por todos os problemas possíveis e imaginários com ela. Enfim, é uma questão de sorte e de azar. Tive azar”, desabafou.
Os colegas de equipa vão continuar fiéis à KTM.

Marrocos na mira para testes
Como o nacional de todo-o-terreno terminou apenas há duas semanas, os algarvios ainda não tiveram grandes oportunidades para testes.
“Gostava de ir até Marrocos, rodar um pouco na areia, se bem que não é a mesma da Mauritânia. Terá de ser uma coisa rápida até porque já não temos muito tempo. Está a ficar apertado”, alertou.
De qualquer forma, o piloto algarvio garante que a rodagem entre a nata do motociclismo mundial será mais fácil do que no ano passado.
“Não sabíamos o que era o Dakar. Este ano temos umas luzes. O road-book e o GPS não serão novidades”.
O Euromilhões Lisboa-Dakar 2007 realiza-se entre 3 e 21 de Janeiro e terá paragem no Algarve antes de entrar na aventura africana.


FONTE: Observatório do Algarve

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