27 dezembro 2006

Miguel Barbosa espera ficar próximo dos 10 primeiros

O piloto português Miguel Barbosa, ao volante de um Proto Dessoude, confessou hoje esperar terminar o Lisboa- Dakar 2007 e alcançar uma posição muito perto dos 10 lugares cimeiros, à partida destinados às equipas oficiais.

"Chegar ao fim é o primeiro passo. Mas queremos mais do que isso. A verdade é que queremos ficar atrás das equipas oficiais, ou seja, logo atrás dos 10 primeiros, o que será um excelente resultado, se o conseguirmos", considerou o piloto lisboeta.

Miguel Barbosa salienta o facto das equipas oficiais serem "imbatíveis" e não serem a "guerra" da dupla nacional: "viremos logo a seguir. Mas o número de carros oficiais ultrapassa os 10, no entanto acho que é possível".

Depois do lugar alcançado no ano de estreia na prova rainha do automobilismo mundial - 21ª posição na final e formando a melhor dupla portuguesa com o navegador Miguel Ramalho - Miguel Barbosa manifesta- se confiante uma vez que já "sabe ao que vai".

"(O Dakar) é uma prova especial, muito sui-generis, e sem dúvida que é preciso faze-la para saber o que é a prova e poder encará- la com outro espírito", observou o piloto da Dessoude Team.

O piloto, que se sagrou este ano vice-campeão português de todo-o-terreno, salientou a importância de ter completado no ano passado a prova, já que considera que cada dia em prova "é uma experiência diferente".

Quanto ao traçado português, e apesar do percurso ser secreto, Miguel Barbosa mostrou-se à vontade com o que vai encontrar pela frente, já que há uma prova do campeonato nacional de todo-o-terreno que se disputa na Serra de Monchique, além de ser conhecedor, igualmente, da zona da Comporta (zonas onde irá passar a caravana em Portugal.

O piloto lisboeta de 28 anos, considera que a dupla terá de trabalhar bastante durante toda a prova, mas não descura que se preparou para tal, confessando que "está motivada e tem condições para chegar ao fim".

"É uma prova muito longa e cabemos gerir esse facto. Vamos dar o nosso melhor e tudo irá decorrer do desenrolar da prova", afirmou o piloto, confessando que a maior dificuldade prende-se com o facto de ser uma prova que dura 16 dias "em que tudo pode acontecer".

Quanto às questões de segurança, Miguel Barbosa não se mostra preocupado, confiando na organização da prova, que por esse motivo já anulou duas etapas (10ª e 11ª).

"Em outros anos já existiram situações similares, em África faz parte a existência destes problemas e o que interessa é que já está solucionado, com a organização a ultrapassar a situação", explicou.

Para o navegador Miguel Ramalho, o objectivo passa por "estudar minuciosamente o road-book e conseguir evitar zonas mais difíceis. Este ano, já temos mais experiência e estou confiante numa boa prova".


Fonte: infodesporto.pt

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