Nenhum piloto da Mitsubishi ganhou nenhuma das sete etapas até á data disputadas. Este facto é tanto mais significativo quanto se junta a uma desvantagem significativa do trio de carros nipónicos que seguem atrás do duo da VW comandado por Giniel De Villiers.
Mas, verdade seja dita, ainda faltam três importantíssimas etapas, que podem alterar de um dia para o outro o cenário da corrida. A favor da equipa alemã joga a consistência que o sul africano, mas também Carlos Sainz, têm demonstrado. A equipa está todavia desequilibrada e se já se sabia que Mark Miller entrou na equipa por força da Red Bull americana o regresso de Ari Vatanen foi um completo fiasco. Carlos Sousa, de alguma forma inesperadamente, cotou-se como o verdadeiro terceiro piloto da equipa, que só quebrou na derradeira etapa antes do dia de descanso.
Retirado o “tampão” Carlos Sousa a Mitsubishi tem agora Stephane Peterhansel a 24m38s e Luc Alphand a 33m53s. Uma tarefa complicada que, disso estamos certos, nenhuma dos dois franceses dá como inacessível. Mas complicada será a tarefa de Hiroshi Masuoka que a mais de uma hora terá o papel de assistência rápida.
Os mais convictos nas qualidades da equipa nipónica poderão dizer que já deram meia hora de avanço aos alemães e que agora é que vai começar a corrida. Parece-nos todavia que a tarefa vai ser muito complicada e que vai haver festa não só na Alemanha como na África do Sul.
Excelentes corridas estão a fazer Jean Louis Schlesser e Robby Gordon.
O francês que se apresentou com apenas um carro, quase desprovido de patrocinadores, sem o apoio da Ford e sem que Servia, Magnaldi ou Saby tivessem conseguido reunir as verbas necessárias para lhe fazerem companhia, está a provar que ainda continua bem vivo e a fazer tudo para que haja uma marca que nele queira apostar.
O americano está para já a provar que não faltou à verdade quando disse, ao abandonar a edição de 2006, que iria regressar melhor preparado. O ter ganho uma etapa foi, para já, a cereja em cima de um bolo, que prima pela consistência. Houve um problema com os consumos mas que Gordon disse já ter sido ultrapassado.
A sua vitória numa etapa poderá ter sido altamente benéfica para o Dakar, já que a mítica prova africana tem alguma dificuldade em penetrar nos media americanos.
Entre o mau e o medíocre tem sido a prestação da BMW que já perdeu Chicherit e nunca conseguiu encontrar Jutta Kleinschmidt. Só o piloto do Qatar, Nasser Al Attiyah escapa com o seu sétimo lugar atrás de Schlesser. O polaco Krzysztof Holowczyc (Nissan) lidera entre os privados, ocupando um 11º lugar que talvez ainda esteja ao alcance de Miguel Barbosa. Entre os carros de Promoção o líder é Jun Mitsuhashi, como não poderia deixar de ser aos comandos de um Toyota.
Fonte: infordesporto.pt
13 janeiro 2007
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