03 janeiro 2007

Deliciem-se com este Robby Gordon Dakar Preview

…porque as nossas televisões não passam disto!

3 comentários:

Anónimo disse...

Carlos Sousa fez shake-down em Arraiolos (03-01-2007)
A dupla do Lagos Team, Carlos Sousa e Andy Schulz efectuaram hoje, no Terródromo de Arraiolos o Shake-Down ao Volkswagen Race Touareg 2 com vista à 29ª Edição do Lisboa-Dakar, que partirá da capital portuguesa no próximo dia 6 de Janeiro.




No seio de toda a estrutura Volkswagen Motorsport, Carlos Sousa fez cerca de 80 quilómetros, e no final mostrava-se satisfeito: "É muito bom termos a oportunidade de rodar com o carro, quando estamos a tão pouco tempo de dar início à prova. Foi uma manhã muito produtiva. Tivemos ainda oportunidade de poder avaliar as afinações do carro. Pareceu-nos que estava tudo em conformidade", explicou o piloto de Almada que irá fazer pela 11ª vez aquela que é considerada a mais dura prova do Todo-o-terreno.

Para além dos quilómetros efectuados, Carlos Sousa e o seu navegador, o alemão Andy Schulz tiveram ainda a oportunidade de simular a troca de pneus, prática habitual durante a prova: "Quanto menos tempo perdermos nesta manobra, melhor. Por isso, é sempre bom que estejamos os dois em sintonia. No fundo, foi isso que estivemos a ensaiar. E correu muito bem", disse.

Amanhã, pelas 14.30h será a altura do Volkswagen Race Touareg 2 de Carlos Sousa se deslocar até às verificações técnicas no Centro Cultural de Belém. O piloto do Lagos Team não esconde que está ansioso: "Pelo início da prova. Estamos a três dias da grande partida e estou com muita vontade de entrar em competição", concluiu Carlos Sousa.

DA-LHE GÁS

Anónimo disse...

Edição 2007 começou hoje
Data: 03/01/2007
Eram 7h30m da manhã quando Elisabete Jacinto, aos comandos do seu MAN M2000, chegou ao Centro Cultural de Belém, sendo a primeira a verificar. Atrás do camião da equipa Trifene 200 / MAN Portugal vinha o MAN KAT pilotado por Bruno Oliveira e que se apresentou como viatura de assistência. Foram os primeiros a entrar e com eles se deu início à 29ª edição da mais emblemática das competições mundiais de todo o terreno.

"Para nós já é uma rotina" salienta Jorge Gil, o marido, Team Manager e navegador no camião se assistência. "O mais complicado foi até aqui. Estivemos a trabalhar durante todo o dia de ontem mas hoje estava tudo pronto e não demos grande trabalho aos comissários", adianta.Para Elisabete Jacinto as verificações mais difíceis foram as primeiras: "Na minha primeira participação de moto esse primeiro dia, foi um tormento. Agora que já vou para a nona participação é mais o início de uma nova contagem decrescente pela qual anseio, mas que só termina quando puder arrancar para a primeira especial. Apesar disso, sabe sempre bem ver esta fase despachada cedo e ter o nosso camião colocado no parque fechado instalado mais uma vez no magnífico cenário da Praça do Império".

O "solista" Ricardo Leal dos Santos teve um dia pior. "Esta é, sem dúvida, a etapa mais longa do Dakar. Surgiram apenas alguns problemas eléctricos com o GPS, que a equipa técnica resolveu rapidamente. É claro que as formalidades das verificações causam nervosismo, mas a experiência de outras edições do Dakar trazem alguma tranquilidade, nesta fase". Apesar da directa de duas noites seguidas, Leal dos Santos afirma, com boa disposição que, para ele, "o Dakar já começou. Vou lutar pela vitória, na categoria Solo, perante adversários de peso."

Quem também esteve nas verificações técnicas e documentais que decorreram esta quarta-feira no CCB foi Rodrigo Amaral do Team Sical. "O carro não apresentou a mínima anomalia ou irregularidade regulamentar. A organização está de parabéns, porque tudo decorreu bastante bem. Mostra mais uma vez o seu grande profissionalismo. As condições climatéricas foram boas, o que só facilitou. Sei que para as etapas portuguesas se prevê chuva, o que vai fazer com que as especiais estejam já muito degradas quando passarmos, pois este ano foi-nos dado um número bastante elevado. Mas é igual para todos", assinalou Rodrigo Amaral, que se mostra bastante satisfeito pelo calor humano e pelo apoio dos portugueses.

No plano internacional, o vencedor da competição na categoria automóveis em 1993, Bruno Saby, apresenta-se, este ano, com ambições desportivas limitadas, mas com um entusiasmo sempre intacto: "O facto de participar no Dakar com um Fiat Panda é um desafio inédito, mas reflecte perfeitamente o espírito dos primeiros Dakar». Vou contribuir com a minha experiência e espero poder incentivar uma grande marca a prosseguir o seu envolvimento nesta corrida. Ir o mais longe possível".

A Red Line Off Road Team apresentou três Mitsubishi Pajero DiD, inscritos na Categoria T1, para os irmãos Francisco e Nuno Inocêncio e para o vice-campeão brasileiro de Todo-o-Terreno, Riamburgo Ximenes. Como viaturas de assistência foram verificados dois camiões T5 e uma viatura de 4x4. Um terceiro camião, inscrito em competição T4 estará na pista para dar apoio a toda a equipa. Este conjunto de meios envolve um total de 19 pessoas. Um dos camiões T5 transportará material e diversos meios técnicos, para dar assistência aos dois Bowler Wildcat, inscritos por Lino Carapeta e Rodrigo Amaral e ao Bowler a gasolina de Nuno Ferreira. "Foram muitos meses de trabalho mas, chegados à hora da verdade, tudo correu conforme tinha sido planificado. Ao contrário do que aconteceu no ano passado, desta vez vamos ter algum tempo para descansar antes da prova. Foram várias horas até terminarem as nossas verificações, mas tudo decorreu na mais perfeita normalidade e a equipa está, agora, pronta para enfrentar as dificuldades que a competição, por certo, nos irá trazer. Com uma estrutura desta natureza estamos a ser ambiciosos mas, ao mesmo tempo, realistas. O Dakar exige todos este meios e não é forçoso que os portugueses tenham de estar dependentes de estruturas estrangeiras, quando temos todas as condições para desenvolvermos nós esse trabalho. A prova está à vista", salienta o responsável e piloto do Red Line Off Road Team.

A dupla Paulo Marques/Rui Benedi também já está pronta para iniciar a edição 2007 do Lisboa/Dakar. "Foi um dia calmo apesar de termos tido muita coisa para fazer. Mas as Verificações Administrativas são sempre assim. Temos de passar por uma série de capelinhas, tratar de uma série de documentos e só depois podemos fazer as Verificações Técnicas, que aliás terminámos há pouco. É sempre um pouco monótono, mas acaba por ser uma excelente oportunidade de revermos as primeiras caras conhecidas. Agora vamos descansar até à partida e aproveitar ao máximo o pouco tempo que ainda temos com a família antes de darmos início a mais uma grande aventura do Dakar", rematou Paulo Marques. No final do dia Rui Benedi, que vai agora para a sua terceira participação no Dakar, também estava satisfeito com o facto de já terem todos os documentos tratados. "Esta parte já está. É daquelas em que gastamos mais tempo e andamos menos. Começámos por volta das 11 horas e só terminámos já passava das 18 e não fizemos mais de 3.000 metros. Amanhã vamos ainda tratar de fazer umas compras de última hora, lanternas, pilhas e coisas desse género para que não nos falte nada durante a prova. Este ano vou apenas como Navegador, ao contrário do que aconteceu em 2005 em que partilhei a pilotagem com o Paulo. É claro que se for necessário pego no volante, mas o plano não é esse. Vai ser uma prova diferente para mim, mas certamente cheia de muitas emoções, principalmente, espero eu, a inigualável emoção de chegar ao Lago Rosa", finalizou.

Adélio Machado e Jean-Louis Dronne passaram grande parte do dia no Centro Cultural de Belém. O piloto de Vila Nova de Famalicão repetiu a fatigante experiência do ano passado. "Há sempre atrasos nas verificações. Conferir documentos, verificar todos os elementos de segurança do carro é uma tarefa burocrática e cansativa. Com a nossa equipa está tudo em ordem e estamos ansiosos por arrancar. Já chega a areia que vamos apanhar em Marrocos e na Mauritânia. Em Portugal, queremos contar apenas com o sempre fabuloso apoio de um público que já demonstrou a sua paixão por esta prova. Não vamos ter tempo para ficar atascados! O meu navegador já mandou deitar fora as pás, e garante que a noite é para dormir. Por isso, vamos chegar sempre cedo aos acampamentos. Queremos fazer a prova com muita calma, mas sempre a fundo", remata, sorrindo, Adélio Machado.

Com os dois grandes ainda de fora, a Isuzu centrou as atenções, pois chegou bem cedo ao local das verificações. Ao lado do seu veículo, Edi Orioli, quadruplo vencedor da prova, pôs logo os pontos nos is: "Não há concorrência entre nós, porque somos três perfis muito diferentes. Markku Allen é um piloto típico de ralis, Albert Llovera corre o seu primeiro Dakar e tem um automóvel diferente, enquanto que eu sou um puro especialista. O que é necessário é cortar a meta final. O pior que nos poderia acontecer seria que esta aventura terminasse prematuramente, como no ano passado". No seu primeiro Dakar em automóvel, Markku Alen deambulava despreocupado e fleumático em volta dos veículos da sua equipa: "Por enquanto, estou em Lisboa como turista e não sinto qualquer ansiedade. Há pontos comuns entre pilotar no gelo e pilotar na areia. Basta encontrar a boa velocidade, nem muito rápida nem muito lenta. Espero terminar entre os 10 primeiros".

E por falar em Isuzu, os pilotos Prolama, Rui Sousa e Carlos Silva serão os condutores dos carros "0" nas etapas portuguesas do Euromilhões Lisboa-Dakar 2007. Tal como no ano passado, a abertura dos troços nacionais da mítica prova africana está a cargo de pilotos e máquinas portuguesas e desta feita essa missão foi entregue na sua totalidade à equipa Prolama, que utilizará as suas viaturas Isuzu nesta importante missão. Os dois pilotos serão acompanhados por navegadores muito especiais. No banco direito de cada uma das máquinas irão sentar-se os directores gerais da Total/ELF, Pedro Abecassis e da Isuzu, João Seabra. "Já na edição anterior, tive a oportunidade de estar por dentro das etapas portuguesas do Dakar e fico muito satisfeito de a organização se ter lembrado de nós, mais uma vez. É bastante divertido e uma excelente ocasião para evoluir em pistas que, nalguns casos, conhecemos bastante bem e que são muito do nosso agrado. Por outro lado, é uma forma de dar a conhecer aos milhares de espectadores que irão por certo estar ao longo do percurso, onde a maioria não será presença habitual das provas de todo o terreno, nas quais as nossas máquinas tão boas prestações têm dado", explicou Rui Sousa.

Dois anos depois da Grande Partida organizada no local olímpico de Barcelona para a edição de 2004, o Dakar encontrava-se novamente na Espanha, ontem, no final da tarde. Mas desta vez foi Madrid que teve a honra de acolher a cerimónia de pré-partida, para festejar os concorrentes do país, que se apresentam este ano com notórias ambições sobre o rali. No pódio, instalado na frente do Estádio Santiago Bernabeu, a multidão presente pôde desejar boa sorte e êxito a Carlos Sainz, vencedor de quatro etapas na sua primeira participação no rali, no ano passado, entre outros. O Presidente da Câmara Municipal de Madrid, Alberto Ruiz Gallardon, veio encorajar os numerosos concorrentes que se puseram a caminho de Lisboa, antes de seguirem para Sul rumo a Dakar. Todavia, Madrid parece ter abandonado a ideia de receber a partida da prova num futuro próximo.

Hoje foi um dia aterefado para Daniel Ribeiro, comissário para automóveis e camiões pelo terceiro ano consecutivo, conhece perfeitamente: "As verificações incluem duas fases essenciais", comçou por explicar o comissário. "Tudo o que diz respeito à segurança no interior do veículo e, depois, os seus órgãos vitais. Assentos, estruturas de fundo, arcos, faróis, etc., todo o material deve respeitar escrupulosamente as normas da FIA. Há frequentemente pequenas alterações a efectuar, tipo: Arcos mal soldados, circuitos disjuntores defeituosos, extintores fora do prazo de validade... Mas, globalmente, a maioria dos concorrentes passa as verificações sem grandes dificuldades". Os concorrentes que se apresentam com um veículo não homologado têm ainda tempo para alterar o veículo de maneira a torná-lo conforme às normas antes de nova verificação. "No ano passado, recusei três automóveis na "ponte" - fila onde são efectuadas todas as verificações - sob a minha responsabilidade, mas os concorrentes fizeram o necessário e todos estavam presentes no momento da partida", afirma o luso. É certo que o exame técnico pode ser um momento de ansiedade na excitação que se vive no momento da partida, mas o seu objectivo é, essencialmente, garantir a segurança dos participantes e a equidade da corrida entre todos os concorrentes.

Entretanto, a Guarda Nacional Republicana aconselhou o público a não parar as suas viaturas, nem andar a pé nas auto-estradas, pois, além de serem ilegais, estes comportamentos colocam em causa a segurança de todos os utentes da via. A GNR pediu ainda aos espectadores para usufruírem das zonas de espectáculo preparadas pela organização, nas quais será igualmente necessário evitar qualquer comportamento de risco, de forma a preservar a segurança de todos.
DA-LHE GÁS

Anónimo disse...

Estradas cortadas e alternativas

ETAPA 1 (Lisboa – Portimão)
• EN 253 – Encontra-se cortada ao trânsito desde a localidade da Carrasqueira até à localidade da Comporta.
Alternativa – Utilizar o itinerário pelo interior da localidade da Carrasqueira até à Comporta.

• EN 261–1 – Encontra-se cortada ao trânsito a partir do Entroncamento da Casa Branca, no sentido Carvalhal – Grândola.
Alternativa – EN 261 em direcção a Melides.

• EN 261–1 – Entre a Muda e o Entroncamento da Casa Branca encontra-se cortada.
Alternativa – IC 1, EM 1076 até Melides e EN 261.

• EM 1076 – Encontra-se condicionada ao trânsito. O mesmo faz-se apenas no sentido Este-Oeste, sentido Grândola-Melides.
Alternativa – Circular pelo interior de Melides por forma a entrar no IC 33 e IC 1.

ETAPA 2 (Portimão – Portimão)
• EN 124 (Silves – Portimão) – Interdita.
Alternativa – EN 124-1 (direcção Lagoa) seguida A22 e EN 125 (direcção Portimão).

• A 22 Saída Nó Portimão – Interdita.
Alternativa – Saída Nó Alvor, saída Nó Lagoa.

• EN 266 (Monchique – Portimão) – Interdita.
Alternativa – Saída Nave – Casais – Penina – Portimão.

• EN 125 Saída Hospital Barlavento Algarvio – Interdita.
Alternativa – Saída Alvor e Parchal.
DA-LHE GÁS