Um caso particular de coragem e capacidade de adaptação às adversidades da vida. É que o andorrano ficou paraplégico em 1985, numa Taça do Mundo de esqui em Sarajevo, um ano após tornar-se no mais jovem atleta olímpico de Inverno de sempre, na mesma cidade.
“Descreve um pouco o que faço e por isso decidi usar aquela frase. Estou numa equipa de gente que gosta de se superar”, afirma, orgulhoso dos seus companheiros Markku Alen (5 vezes vencedor do Rali de Portugal) e Edi Orioli (ganhou o Dakar, em motos, em 88, 90, 94 e 96), agradecendo, ainda, o rol “incrível” de mensagens que recebeu de anónimos portugueses, após o seu exemplo de vida ter sido alvo de um documentário no canal Odisseia.
A oportunidade de se colocar, uma vez mais, à prova no Lisboa-Dakar, surgiu a convite de alguém nas mesmas condições: Clay Regazzoni, falecido em Dezembro num acidente de viação.
“Éramos amigos. Costumávamos participar em provas de resistência, como as 24 Horas de Évora, em 2004 e 2005”, revela, traçando objectivos para a estreia num terreno que desconhece totalmente: “Chegar ao fim e ir ajudando a minha equipa... se eles quiserem esperar uma hora pelo meu auxílio!”, revela com (inesgotável) boa disposição.
Fonte: Record.pt
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