Rodrigo e Duarte Amaral, ao terminarem a quinta etapa do Lisboa-Dakar 2007 na 55ª posição, subiram ao quarto lugar entre os pilotos portugueses.
Apesar de terem sentido na pele as dificuldades da cadeia montanhosa do Atlas, que ligou Ouarzazate a Tan Tan, incluindo uma especial de 325 km e uma ligação de 470, a dupla da Sical Challenge Team, conseguiu ainda ganhar cinco posições na classificação geral, ocupando agora o 55º lugar.
"Foi, como se esperava, um dia muito difícil, devido ao facto de se tratar de uma etapa muito demolidora, com muita pedra, onde era fácil ter furos. Por isso rodeamo-nos de grandes cautelas nesse aspecto, sem exageros, adoptando por uma toada tranquila", contou Rodrigo Amaral.
"Andamos muito certinhos, mas mesmo sem exagerarmos voltamos a passar o Bernardo Vilar. E isso explicou porque razão ganhamos mais algumas posições na classificação geral e não perdemos muito tempo para os homens da frente.
A prova está a decorrer tal como planeamos, o que é óptimo, embora não pense muito no facto de estarmos no quarto posto entre os portugueses, pois ainda temos muito Dakar pela frente e muita coisa pode ainda acontecer", continuou.
A dupla da Sical Challenge Team espera manter o seu desempenho na sexta etapa, que liga Tan Tan a Zouerat e apresenta um novo cenário aos concorrentes.
"Vamos entrar agora na Mauritânia, que tem muito menos pedras do que Marrocos e onde a navegação volta a ser preponderante. Mas nesse particular confio plenamente no Duarte para me levar no bom caminho", concluiu o piloto da Sical Challenge Team.
Com efeito, a tirada desta quinta-feira levará a (caravana) do Dakar mais a Sul, fazendo-os entrar num novo país e também em trilhos fora de pista, com bastante areia. Mais de 600 quilómetros, dos quais 394 em especial, onde o importante vai ser economizar para depois não se ter más surpresas.
Fonte: infordesporto.pt
10 janeiro 2007
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